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Cotidiano

Saiba como empresários e trabalhadores avaliam o veto à desoneração

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Medida beneficiava 17 setores da economia

Entidades empresariais ligadas aos 17 setores da economia que desde 2011 são beneficiadas com desonerações da folha de pagamento manifestaram seus posicionamentos sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que manteria esses benefícios até 2027.

Aprovado pelo Congresso em outubro, o PL pretendia manter a contribuição para a Previdência Social de setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta. A política beneficia principalmente o setor de serviços. Até 2011, a contribuição correspondia a 20% da folha de pagamento. Esse cálculo voltará a ser aplicado em janeiro de 2024.

Implementada inicialmente como medida temporária, a política de desoneração da folha de pagamento, que reduz a contribuição para a Previdência Social paga por pequenos municípios, vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano.

Os 17 setores são a confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

Governo e entidades

No início da manhã desta sexta-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que, apesar do veto, o governo apresentará “uma solução que nos pareça mais adequada”, e que a questão será pacificada.

Ele reiterou que o tema deve ser discutido após a aprovação da reforma tributária, com a definição das mudanças a serem aplicadas no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

Segundo o ministro, “quando a desoneração foi feita, esperávamos contratação. Mas isso não aconteceu”. Ele argumenta que a questão precisa ser tratada com parcimônia.

Agência Brasil procurou algumas das entidades representativas dos setores que seriam beneficiados pelas desonerações previstas pelo PL vetado.

Rádio e TV

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) representa um dos 17 setores que seriam beneficiados pela prorrogação da desoneração. Diante do veto, a entidade disse que vai trabalhar junto aos deputados e senadores para a derrubada do veto, e que “não poupará esforços” para manter a alíquota diferenciada para o setor que representa.

“A desoneração da folha de pagamentos é de vital importância para a radiodifusão, setor que contribui de modo expressivo para a geração de empregos no Brasil. A Abert não poupará esforços para que o rádio e a TV tenham uma alíquota diferenciada, que garanta a preservação de vagas do setor”, afirmou o presidente da Abert, Flávio Lara Resende.

Veículos e construção civil

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) disse que, para o setor automotivo, a desoneração da folha de pagamento é uma “medida de baixo impacto”. No entanto, acrescenta que “defende e apoia todas as medidas que combatam os elementos do Custo Brasil, que tanto prejudica o crescimento do nosso mercado interno, quanto a competitividade de nossas exportações”.

Já o setor de construção civil reclama que será diretamente afetado pelo veto presidencial. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, disse “lamentar” o veto, que “implicará diretamente na redução de postos de trabalho”, indo na contramão da necessidade do país de geração de emprego.

“Para a construção, uma das atividades que mais emprega no país, é essencial manter o processo de desoneração vigente desde 2011. A construção é intensiva de profissionais, e deixar a tributação sobre a mão de obra limita as possibilidades de contratação e induz a perda de postos de trabalho”, disse Correia. Segundo ele, o setor produtivo precisa de segurança jurídica e previsibilidade para contribuir com a geração de emprego e renda e com a competitividade do país.

A CBIC avalia que há uma expectativa de que o Congresso Nacional derrube o veto, diante da importância e do impacto da medida para a geração de emprego. “Nosso setor trabalha com ciclos de produção e planejamento de longo prazo. É danoso para o setor que uma obra seja iniciada considerando uma forma de contribuição e no meio do processo precise considerar um novo formato”.

Máquinas e equipamentos

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, disse que a entidade atuará para mostrar à classe política, ao governo e à sociedade a importância da manutenção da desoneração.

Segundo ele, os setores que se se beneficiavam da desoneração foram os que mais aumentaram salários no período da vigência da medida, e que mais mantiveram os empregados com carteira assinada. “Já está demonstrado que foi um projeto bom, e que tem sido ao longo dos anos um projeto bom”.

“Nosso trabalho [agora] é mostrar para a sociedade, para os setores envolvidos, a importância da manutenção da prorrogação por mais 4 anos da desoneração da folha”, acrescentou.

CUT

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) tem questionado se a desoneração da folha de pagamentos tem, de fato, gerado empregos. A entidade argumenta que “não há mecanismos oficiais para medir o impacto da medida na geração de empregos, principal argumento dos setores para a desoneração”, em especial com relação à contrapartida social exigida em 2011.

De acordo com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, “a desoneração da folha, da forma como foi aprovada pelo Congresso, não estabeleceu nenhum tipo de garantias ou contrapartidas que empregos e direitos seriam mantidos enquanto o incentivo fiscal vigorasse”.

Ele disse que o argumento da proteção de empregos apresentado pelos setores beneficiados “não se sustenta”, e significa a retirada de recursos que financiam a Previdência Social, “que passou por profunda reforma, em 2019, sob o argumento de que faltavam recursos para o seu financiamento”.

“Desde que foram desonerados em 2011, os 17 setores mantiveram seus movimentos de contratação e demissão vinculados às variações do mercado”, disse.

A CUT avalia que o veto do presidente Lula traz a oportunidade para o assunto ser mais debatido, de forma a viabilizar “um melhor caminho na direção de um sistema tributário mais justo e progressivo, que beneficie a sociedade brasileira como um todo e não setores específicos”.

ABIT

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) disse lamentar “profundamente” o veto, e alertou sobre os riscos para a indústria e para a economia. Na avaliação da entidade, a decisão “contraria a agenda de industrialização do país e o melhor programa social que existe, que é a geração de postos formais de trabalho”.

A ABIT lembrou que o setor mantém 1,5 milhão de postos de trabalho formais, e que os 17 setores contemplados são responsáveis por empregar diretamente mais de 8,5 milhões de pessoas. “O risco do veto é sistêmico. Isso porque o aumento da carga tributária sobrecarregará os custos, o que, provavelmente, gerará aumento de preços, impactando a capacidade de consumo da sociedade”, argumentou a entidade.

Procurada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que não vai se pronunciar sobre o tema.

Edição: Fernando Fraga

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Esposa de Rodrigo Faro resgata registros de viagem com ele nas Ilhas Maldivas: ‘Lindos’

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Em dia de TBT, Vera Viel, compartilhou no feed de seu perfil no Instagram, registros de uma viagem que fez com o marido, Rodrigo Faro, para as Ilhas Maldivas.

Nas imagens, o casal exibe seus corpos malhados e bronzeados enquanto se divertiam no cenário paradisíaco. “Maldivas, TBT”, legendou a modelo na publicação. Os fãs da dupla, logo, reagiram: “Lindos demais”, disse uma; “Perfeitos”, escreveu outra;

E os elogios não pararam por ai. “Casal mais lindooo!!! Tbt de milhões 😍❤️✨”, disse uma. “Casal lindo perfeito maravilhoso que Deus abençoe a união de vcs admiro muito vcs”, desejou outra. “Que sonho🙌”, disse uma terceira. Confira:

Fonte: TOP FAMOSOS

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Filho de Faustão homenageia o pai pelos 74 anos de vida: ‘O melhor pai do mundo’

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Fausto Silva, conhecido como Faustão, completa 74 anos nesta quinta-feira (2), e recebeu uma homenagem do filho, João Silva, de 20 anos. O filho do meio, que seguiu a carreira do pai na televisão, resgatou uma foto antiga com o apresentador para comemorar a data.

“Resiliência, generosidade, ídolo e o melhor pai do mundo. Este é o filho Sr. Maury e da Dona Cordelia- Fausto Silva! #74”, escreveu na legenda. Além de João, o comunicador é pai de Lara, de 25 anos, e Rodrigo, de 14. A primogênita é fruto do relacionamento com Magda Colares e os outros dois são do atual casamento com Luciana Cardoso.

Nos comentários, amigos e familiares mandaram recados ao apresentador. “Amo essa foto”, escreveu Lara, a filha mais velha de Faustão. “Viva”, disse Camila Queiroz. “Ouro de mina!”, comentou Thierry. Ticiane Pinheiro e Enzo Celulari também deixaram seu carinho. “Você tem muita sorte de ter esse paizão! E uma família maravilhosa! Nós que tivemos o privilégio de conhecer de pertinho todos vocês, sabemos que Faustão plantou e colhe muito amor nessa família que a gente ama”, lembrou Gabriela Brasio, que foi bailarina no Balé do Faustão. Confira:

Fonte: TOP FAMOSOS

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Longa “Letícia”: Nova Produção Estreia com Prêmios e Aborda Temas Profundos

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A nova joia do cinema brasileiro, “Letícia”, dirigido por Cristiano Vieira e estrelado por Sophia Abrahão, promete emocionar o público com sua trama envolvente. O filme, que já arrebatou prêmios de Melhor Atriz e Melhor Direção no 1° Festival de Cinema de São Bernardo do Campo, anuncia seu trailer, cartaz e a esperada data de lançamento nos cinemas: 30 de maio.

Produzido pela Studio 10 e distribuído pela Zumb, “Letícia” marca sua presença com uma proposta de cinema que desafia as percepções do público sobre preconceito e empatia. Cristiano Vieira, diretor e produtor do filme, expressa o compromisso da produção em abordar temas delicados e estigmatizados, como a saúde mental e a masculinidade. “O cinema é uma ferramenta poderosa para mudar olhares e criar empatia através das histórias que contamos”, declara Vieira.

Sophia Abrahão entrega uma performance marcante como Letícia, uma personagem complexa diagnosticada com mitomania. A trama explora como seu passado e transtornos mentais influenciam na construção de uma realidade alternativa, trazendo consequências dramáticas, como a perda da guarda do filho e complicações em relacionamentos amorosos.

O enredo se desdobra quando Letícia conhece Gustavo, interpretado por Bernardo Felinto, um homem bem-sucedido que vê sua vida de solteiro transformada após esse encontro misterioso. A dinâmica entre os dois personagens promete levar o público por uma jornada de revelações e emoções.

O filme foi inteiramente rodado em Brasília, aproveitando a riqueza cênica da capital como pano de fundo para essa narrativa emocionante. Esta escolha não só valoriza o local de origem da produtora, mas também enriquece visualmente a experiência cinematográfica.

Com um elenco de renome, incluindo Letícia Tomazella e Sérgio Harger, e a direção experiente de Cristiano Vieira, “Letícia” está destinado a ser um marco no cinema nacional, tanto pelo seu apelo artístico quanto pela abordagem de temas relevantes na sociedade contemporânea. Prepare-se para esta estreia emocionante, que promete ser tão impactante quanto suas performances premiadas.

Fonte: TOP FAMOSOS

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