Com uma superlotação de mais de 50 animais, entre cães e gatos, a direção do Centro de Controle de Zoonoses e Saúde Animal, da Prefeitura de Rio Branco, faz um apelo para que os tutores se responsabilizem de fato por seus pets.
A maioria dos animais que chegam ao Centro de Zoonoses são por maus-tratos e até mesmo por abandono dos tutores.
Segundo o administrador do centro Nésio Mendes, até mesmo uma cadela da raça Pit Bull, está acautelada judicialmente no local há quase dois anos sem um desfecho jurídico sobre com quem ela deve ficar, após uma separação litigiosa.
Nésio conta também que, mesmo existindo leis que punem crimes contra animais com multa e até prisão, esse tipo de crime ainda é muito comum.
Nésio: “Crimes contra animais ainda é muito comum” (Foto: Evandro Derze/Assecom)
“Infelizmente eles esquecem que a Lei 14.064 traz penalidades de até cinco anos de prisão para quem abandonar ou maltratar o animal. A zoonose não é abrigo para animais é o Centro de Vigilância de Saúde Animal e nós precisamos focar nisso, na orientação, lembrar as pessoas que, quando se tem um animal, tem responsabilidade para com ele. Hoje temos superlotação, gatil superlotado, as baias caninas superlotadas e, infelizmente, nós não temos expansão para trazer mais animais para cá. Depende de que toda a sociedade se informe melhor das responsabilidades de um animal e do que a lei diz para assim não abandonar o animal e nem trazer o animal com maus tratos para cá.”
O administrador apela ainda que a população entenda que a finalidade do centro é cuidar da saúde dos animais e não um local de descarte, quando o proprietário não quer mais se responsabilizar por seus pets.
Para quem desejar adotar um cão ou gato, deve ligar para o Centro de Zoonoses no número 3221-3561 e agendar uma visita de avaliação.