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Rio Acre passa marca de 2012 e vazante poderá chegar nesta terça-feira (27)

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Visão aérea do centro antigo de Brasiléia com a cota de transbordo acima do ano de 2012 – Foto: Vinicius Ferrari – PROATEC- Projetos e Assessoria técnica rural

O Defesa Civil do município de Brasiléia registrou por volta das 21h40 no horário do Acre, que o nível do rio Acre na fronteira com a Bolívia, marcou 14,56cm, com um centímetro acima da marca registrada no ano de 2012.

Importante lembrar que no ano de 1978, aconteceu uma enchente considerada ‘pequena’ para os moldes de hoje e, 34 anos depois – em 2012, o rio transbordou registrando 14,55cm assustando os moradores de toda uma regional incluindo o Peru e Bolívia, causando transtornos e prejuízos, isso sem falar na Capital.

Nos anos seguintes com pequenos intervalos, as cheias vêm com uma frequência cada menor. De 2012 para 2015, os moradores pensavam que uma nova enchente poderia demorar com o intervalo após 1978, mas, foram surpreendidos com a maior já registrada, chegando aos 15,55cm.

Oito anos depois, no ano de 2023, em pleno mês de março, praticamente quando todos já se preparam para ver o rio ir baixando lentamente para a chegada do verão amazônico, outra surpresa chega com chuvas torrenciais e uma cheia que chega ao nível de 13,62cm. Mais transtornos e prejuízos.

Vista acima a esquerda, bairro atingidos na cidade de Epitaciolândia – Foto: Vinicius Ferrari/cedida – PROATEC- Projetos e Assessoria técnica rural

Neste ano de 2024, os moradores da regional, presenciaram um fenômeno da natureza. Um forte temporal que despejou em 24 horas, cerca de 160 milímetros na zona rural entre Brasiléia e Assis Brasil, fazendo com que igarapés transbordassem em várias localidades, levando pontes, bloqueando ramais e fechasse a BR 317 (Estrada do Pacífico) em dois pontos, fato esse até então, não registrado na história.

Também foi registrado nas cabeceiras do Rio Acre, acima de Assis Brasil, fortes chuvas fazendo com que o enchesse ao ponto de inundar a pequena cidade peruana de Iñapari novamente, e alguns bairros no lado brasileiro, desalojando centenas de famílias.

Como resultado de tudo, com alguns afluentes ajudando, o Rio Acre mostrou sua força em Brasiléia, inundando a parte antiga da cidade por completo. Mais de 1700 famílias estão sendo assistidas pela Prefeitura e não é diferente no lado de Epitaciolândia, para os moradores de bairros que ficam próximo.

Vista de Brasiléia alagada nesta segunda-feira, dia 26 – Foto: Vinicius Ferrari/cedida – PROATEC- Projetos e Assessoria técnica rural

O Governo Federal reconheceu sumariamente o Estado de Emergência para 17 municípios do Acre que foram assolados por enchentes. Nesse meio, Brasiléia é o mais afetado nesses 12 anos passados e ao que parece, cada vez mais ficará difícil os moradores se recuperarem dos prejuízos causados pelas cheias.

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Prefeita Fernanda Hassem assina ordem de serviços da Orla da Marechal Rondon em Brasiléia

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Na manhã desta quarta-feira, 06 de novembro, Brasiléia deu mais um passo importante para o desenvolvimento e a valorização da cidade, ocasião em que a prefeita Fernanda Hassem assinou a ordem de serviço para a construção da Orla do Rio Acre, na Rua Marechal Rondon.

A nova Orla visa, além de embelezar a cidade, fortalecer o turismo, gerar oportunidades econômicas e oferecer um espaço seguro e agradável para os moradores, enfrentando as dificuldades provocadas pelas recorrentes cheias do Rio Acre.

Os recursos são fruto de emendas da ex-deputada Vanda Milani, com parceria do Governo do Acre, da Prefeitura de Brasiléia, com um investimento R$ 8.790.000,00 representando mais do que uma renovação estética, um projeto de futuro e qualidade de vida para todos os cidadãos de Brasiléia.

O empresário Renato Oliveira, destacou que mesmo em meio as catástrofes naturais dos últimos anos, ainda assim se percebe muitos avanços. “Fico muito feliz pela evolução de Brasiléia, principalmente quando a gente conhece outros municípios do Acre. A gente ver que Brasiléia evoluiu muito de uns anos para cá e essa orla, para quem lembra da orla lá de Rio Branco, como era antigamente, ficou bonito, então toda obra de inicio traz um certo transtorno massa depois a obra fica e fica muito bonito, e essa obra aqui vai ficar para agregar valor e deixar nossa Brasiléia muito mais bonita. Parabéns a toda equipe de Brasiléia e especial nossa prefeita Fernanda Hassem”, disse ele.

Inspirada na famosa Gameleira de Rio Branco, a obra inclui contenção de barrancos, calçadão e quiosques, conectando as áreas altas e baixas da cidade e oferecendo um novo cartão postal para Brasiléia.

A prefeita Fernanda Hassem, que está em fase de entregar seu segundo mandato com aprovação acima dos 80%, lembrou que nos últimos dias a gestão intensificou ainda mais os trabalhos já iniciados, entregando obras e assinando ordens de serviços, como é o caso da orla da Marechal Rondon.

“Ontem nós inauguramos a capela mortuária, daqui há vinte dias vamos inaugurara o bairro Nazaré que é toda pavimenta além de toda estrutura de calçamento, vamos dar ordem de serviços para o recapeamento do km 19, vamos dar ordem de serviços no valor de 6 milhões de reais para pavimentação das ruas de Brasiléia, hoje dando a ordem de serviços aqui da orla, nós já temos 80m casas populares que vão ser construídas para as pessoas que foram vitimas das cheias, ontem nós entregamos banheiros no bairro Marcos Galvão 1, são muitas obras que estão acontecendo”, anunciou ela.

A gestora brasileense lembrou que graças a ex-deputada Vanda Milani essa obra da orla do Rio Acre, na Marechal Rondon está se tornando realidade e sempre buscou bater nas portas de deputados e senadores, independente de cores partidárias, para que Brasiléia como um todo fosse agraciada.

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Adolescente com sintomas de ‘Varíola dos Macacos’ é monitorado em Cobija; amostras enviadas para análise

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O paciente é um adolescente de 16 anos que se encontra atualmente isolado no hospital Roberto Galindo Terán

Um caso suspeito de ‘Varíola dos Macacos’ foi identificado no Departamento de Pando, especificamente na capital Cobija, fronteira com Epitaciolândia e Brasiléia, Acre conforme comunicado divulgado no início desta semana pela assessoria de comunicação do Hospital Roberto Galindo Terán à imprensa Pandina. A informação foi compartilhada pelo centro de epidemiologia da instituição, sob a coordenação do medico Dr. Erick Roca.

O paciente, um jovem de 16 anos, morador do bairro 1º de Maio, apresentou sintomas compatíveis com esta doença após ter visitado o município de El Sena há pouco mais 13 dias.

Segundo o boletim médico divulgado pelas autoridades de saúde de Cobija, o jovem apresentou características clínicas indicativas da doença, por isso amostras foram enviadas ao Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop), no centro do país para confirmar ou descartar o diagnóstico.

Enquanto os resultados não forem concluídos, o paciente permanece isolado em ambiente hospitalar no maior hospital de Pando para evitar a transmissão do vírus possível a outras pessoas. O Hospital Roberto Galindo Terán segue monitorando o estado de saúde do jovem boliviano e mantendo as medidas preventivas para garantir a segurança aos moradores da região. O caso está sendo cuidadosamente acompanhado pelas autoridades de saúde nacional boliviana, que seguem investigando o caso no departamento de Pando.

O Hospital Roberto Galindo Terán (Cobija), segue monitorando o estado de saúde do jovem boliviano e mantendo as medidas preventivas para garantir a segurança aos moradores da região. Foto: internet 

Segundo o boletim médico, o adolescente apresentava algumas características da ‘Varíola dos Macacos’, por isso amostras foram enviadas ao Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop) para confirmar ou descartar o diagnóstico. Enquanto aguardam os resultados, o jovem permanece isolado sob observação médica para evitar possíveis infecções fronteira.

“Nesse caso, ele (o paciente) fica isolado por medidas de biossegurança, para evitar propagação. Não esqueçamos que, mesmo que seja varíola dos Macacos’, todo cuidado e pouco pois ainda é contagiosa”, explicou Roca, lembrando que os resultados podem levar alguns dias para chegar à capital de Pando.

Segundo o boletim médico, o adolescente apresentava algumas características da ‘Varíola dos Macacos’, por isso amostras foram enviadas ao Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop) para confirmar ou descartar o diagnóstico. Foto: internet

Varíola dos macacos: sintomas, transmissão, origem e  casos são atualizados pela OMS

Casos da varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) não param de surgir em países onde a doença não é endêmica, a maioria deles na Europa. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem atualizando a quantidade de casos, a forma de transmissão e os sintomas que envolvem a doença “prima” do vírus da varíola comum, que foi erradicado do planeta em 1980 com o apoio do órgão de saúde mundial.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida pelo monkeypox, vírus que pertence ao gênero orthopoxvirus da família Poxviridae, e é considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos.

Várias espécies animais foram identificadas como suscetíveis ao vírus da varíola dos macacos, mas permanece incerta a história natural do vírus, sobretudo os possíveis reservatórios e como a sua circulação é mantida na natureza. A ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais infectados é um possível fator de risco, indica a OMS.

As infecções humanas com o clado da África Ocidental causar doenças menos graves em comparação com o clado da Bacia do Congo, com taxa de mortalidade de 3,6% em comparação com 10,6% para o clado da Bacia do Congo.

Sintomas

A OMS descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados 21 dias antes do início dos sintomas. Soma-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter feito tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida a orthopoxvirus.

Casos confirmados ocorrem quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real e/ou sequenciamento.

Origem e características do vírus

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

Existem dois clados (linhagens) do vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). As infecções humanas com o clado da África Ocidental parecem causar doenças menos graves em comparação com o clado da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em comparação com 10,6% para o clado da Bacia do Congo, segundo a OMS.

Os países onde a varíola dos macacos é considerada endêmica são: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana (identificado apenas em animais), Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa e Sudão do Sul.

Tratamento e prevenção

A varíola geralmente é autolimitada, ou seja, pode ser curada com o tempo e sem tratamento, mas pode ser grave em alguns indivíduos, como crianças, mulheres grávidas ou pessoas com imunossupressão devido a outras condições de saúde.

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. 

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA – AVISO DE ADIAMENTO

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ESTADO DO ACRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA

COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO

AVISO DE ADIAMENTO

PREGÃO ELETRÔNICO SRP N° 010/2024 – COMPRAS.GOV 90010/2024

OBJETO: Aquisição de unidade móvel de saúde (micro-ônibus) para atender demandas da Secretaria Municipal de Saúde de Brasiléia – AC, Emenda Parlamentar nº 09622055000123013.

Data da Abertura: 25 de novembro de 2024, às 09h30min (horário de Brasília).

O Edital e seus anexos encontram-se a disposição dos interessados para consulta a partir do dia 17/10/2024 nos seguintes endereços eletrônicos: http://app.tce.ac.gov.br/portaldaslicitacoes/ e https://www.gov.br/compras/pt-br.

Brasiléia/AC, 06 de novembro de 2024.

 

Thaísa Batista Monteiro Pontes

Pregoeira

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