Juiz do Tribunal do Júri se prepara para decidir se réus das seis mortes de 2023 vão a júri popular. Tony Matos, um dos denunciados, é intimado a constituir defesa.
O processo judicial sobre a trágica “Chacina do Taquari”, ocorrida há mais de dois anos, está se encaminhando para sua fase final. O caso, que resultou na morte de seis pessoas em um confronto brutal entre facções rivais, teve um avanço significativo nesta quarta-feira, 5 de novembro.
O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Fábio Farias, autorizou o compartilhamento de provas com a Delegacia de Homicídios (DHPP) após parecer favorável do Ministério Público do Acre. A medida visa subsidiar a abertura de um novo inquérito policial para investigar assassinatos recentes na região que possam ter conexão com os fatos da chacina.
Júri popular à vista
Ainda na decisão, o magistrado determinou a intimação de Tony da Silva Matos, um dos réus denunciados, para que, no prazo de 10 dias, manifeste interesse em contratar um advogado. Caso contrário, um defensor público será nomeado para assumir sua defesa — um procedimento padrão que garante o andamento do processo.
A expectativa do Judiciário é que, ainda neste mês, o Juiz Fábio Farias profira a sentença de pronúncia. É essa decisão que definirá se Tony da Silva Matos e os demais réus (José Werverton Nascimento Rosa, Davidesson da Silva Oliveira e Denilson Araújo da Silva), além do foragido Ronivaldo da Silva Gomes, o “Rony”, serão levados a júri popular.
Relembre o caso
A Chacina do Taquari ocorreu na noite de 3 de novembro de 2023, após uma emboscada armada por uma facção criminosa. O confronto tirou a vida de seis indivíduos:
A Justiça, agora, busca fechar o primeiro capítulo desse triste episódio de violência entre grupos rivais na capital.