Responsáveis por incêndios podem ser levados para delegacias no AC

Solicitações para combater incêndios aumentaram 300% neste ano.
Seca e altas temperaturas colaboram para propagação do fogo,diz bombeiro.

G1

Período de seca e altas temperaturas colaboram com os incêndios (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Para conter as queimadas constantes em Rio Branco, que se agrava com escassez da chuva, os Bombeiros informaram que os responsáveis por causar incêndios deve ser conduzidos para a Delegacia de Flagrantes em Rio Branco.

‘ A população está queimando mais’ diz o coronel
Carlos Batista (Foto: Reprodução Rede Amazônica)

O coronel Carlos Batista explica que no mês de julho, por exemplo, choveu  apenas 15% da média prevista. As queimadas se tornaram cada vez mais comuns e os Bombeiros chegaram a registrar 300% de solicitações para combater incêndios a mais do que no mesmo período de 2015.

Isso é muito preocupante e mostra que a população está queimando mais. O Corpo de Bombeiros não vai mais tolerar esse tipo de atitude. Estamos nos deslocando em todas as áreas do estado para fiscalizar, multar e prender, caso a gente consiga achar alguém em flagrante cometendo incêndio vegetal”, afirma o coronel.

Os registros de incêndio aumentaram em todos os municípios se comparados com os anos de mais seca, como 2005, 2010 e 2015, segundo os Bombeiros. Com a seca do Rio Acre, que atingiu a marca histórica de 1,49 metros na sexta-feira (29), e o período de verão amazônico, o coronel conta que são várias questões que facilitam a propagação do fogo.

“Qualquer chuva nessa quantidade evapora com muita facilidade, não chega a infiltrar no solo e nem fazer efeitos nas cotas do rio. Isso faz com que a umidade relativa do ar fique mais baixa, a vegetação cada vez mais seca sem contar que estamos passando por um período  de altas temperaturas”, explica Batista.

A situação preocupa ainda mais pelos meses de agosto e setembro já serem períodos de pouca chuva também. “Temos dois meses pela frente, que são meses críticos, com baixa umidade do ar e baixa precipitação pluviométrica, então temos que apelar para a população que evite as queimadas”, pontua.

De acordo com Carlos Batista, órgãos ambientais de fiscalização estão nos ramais e municípios para fazer levantamentos e tomas as medidas necessárias para enfrentar os próximos dois meses.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima