Gladson Cameli reafirma voto favorável ao impeachment

O senador Gladson Cameli (PP-AC) reafirmou, nesta quarta-feira (03), o voto favorável ao relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que recomenda o impedimento da presidente Dilma Rousseff. O texto começou a ser discutido na Comissão Especial do Impeachment (CEI) e, se aprovado, seguirá para análise de todos os senadores em plenário.

“Como enfatizou o senador Anastasia, a então presidente realizou um ‘vale-tudo orçamentário’ em nome de um programa político. Um programa político, enfatize-se, que encaminhava aceleradamente o Brasil para o caos amplo, geral e irrestrito: institucional, jurídico, econômico e social. Isto sem contar a corrupção desenfreada patrocinada por agentes públicos, que chegou a ensejar um paralelo entre os governos petistas e uma autêntica organização criminosa”, destacou Gladson.

O senador Anastasia leu nesta terça-feira (02) o relatório com mais de 400 páginas, no qual aponta que Dilma Rousseff praticou um “autêntico atentado à Constituição”. Segundo o relator, existem provas de crime de responsabilidade, por ação ou omissão, nos dois casos apontados pela acusação: abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional e os atrasos nos pagamentos devidos a bancos e fundos públicos, conhecidos por “pedaladas fiscais”.

De acordo com o senador Gladson Cameli, o processo de impeachment “tem fundamento e suporte jurídico inquestionável”. Sobre o relatório de Anastasia, o parlamentar acriano disse acreditar que será um marco acerca dos crimes de responsabilidade cometidos por agentes políticos contra a Administração Pública no Brasil.

Gladson responsabilizou o ex-presidente Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff pela atual conjuntura de crise vivida no Brasil. “Aí estão, infernizando o cotidiano de 206 milhões de brasileiros, o desemprego, a quebradeira na indústria, no comércio e nos serviços, e a deterioração do serviço público em áreas centrais como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Tudo em nome do poder pelo poder. Para o PT, é claro”, afirmou.

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Publicado por
Alexandre Lima