Regional do Alto Acre está sem perito criminal a cerca de 72 horas

Terreno doado pela prefeitura de Epitaciolândia para ser erguido prédio do IML da regional do Alto Acre – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

A regional do Alto Acre, que é composta por quatro municípios (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil), está novamente sem peritos criminais a cerca de três dias. Os serviços estão limitados apenas para o recolhimento de corpos em acidentes fatais ou, de morte por assassinatos.

Serviços onde é necessário os trabalhos dos peritos como em arrombamentos, acidentes com apenas danos materiais por exemplo, estão parados. O caso volta novamente à problemas relacionados na falta de reconhecimento e importância desses profissionais na região, pelo Estado.

Em tempo, a regional do Alto Acre já deveria ter um prédio próprio, aja visto que o município de Epitaciolândia, já até doou um terreno localizado na BR 317, mas, nada foi feito até o momento. Segundo foi dito, verbas no valor de R$ 3 milhões já estaria disponível para a construção foi disponibilizado pelo governo federal, além de equipamentos avaliados em mais de R$ 1 milhão, estão voltando por não terem sido instalados em lugar adequado.

Também foi dito que, o projeto para a construção do novo prédio não teria sido aprovado por constatarem irregularidades no projeto, antes mesmo de ser apresentado. Nesse meio, nenhum legislador dos municípios do Alto Acre se manifestaram sobro o caso, independente de partido político.

Como já foi denunciado antes, a regional do Alto Acre está presta a voltar como anos atrás, quando corpos ficavam por incontáveis horas a espera do perito que tinha de deslocar da Capital até um dos municípios, para poder registrar o caso e depois liberar aos familiares, isso sem dizer quando tinham que ser levados para necropsias.

A não presença do profissional na fronteira, dar-se-á pelo fato dos mesmos não receberem uma gratificação pelo Estado, onde tem que se deslocar até a fronteira. O IML hoje está atuando em salas emprestas pelo CONDIAC na cidade de Epitaciolândia a cerca de um ano, após serem praticamente despejados de uma casa onde era pago um aluguel que foi suspenso.

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Alexandre Lima