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Queimadas: entenda as causas e ações do governo Lula no Pantanal

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Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal
Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal

Nos últimos dias, a área queimada no Pantanal e no Cerrado assustaram os brasileiros, o que obrigou o governo brasileiro a agir. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de focos de queimadas no primeiro semestre de 2024 é o pior desde quando a série foi criada em 1998.

De acordo com dados do Inpe, o Pantanal registrou 3.262 focos de 1º de janeiro a 23 de junho deste ano, um número 22 vezes maior do que o observado no mesmo período de 2023.

No Cerrado, o índice de focos de incêndio foi de 12.097 nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado.

Afinal, quais os motivos das queimadas?

As queimadas no Pantanal e no Cerrado são resultado de uma combinação de fatores climáticos, como atuação do El Niño, ecológicos e humanos. Esses biomas possuem uma estação seca bem definida, que ocorre tipicamente entre maio e outubro.

Durante esse período, há pouca ou nenhuma chuva, o que faz com que a vegetação seque e se torne altamente inflamável. Além disso, as temperaturas elevadas durante a estação seca contribuem para a secagem da vegetação, formando material combustível.

No Cerrado, a vegetação é adaptada ao fogo. Este bioma, que é uma savana tropical, possui gramíneas e arbustos que se regeneram rapidamente após queimadas.

No Pantanal, que é uma das maiores áreas úmidas do mundo, a seca reduz os corpos d’água e deixa a vegetação exposta e seca, aumentando a suscetibilidade ao fogo.

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO retornando do combate ao incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO retornando do combate ao incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO durante combate ao incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense  Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO durante combate ao incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Fiscais do Ibama durante sobrevoo em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os fiscais monitoram brigadas em terra durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Fiscais do Ibama durante sobrevoo em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os fiscais monitoram brigadas em terra durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Helicóptero da Polícia Federal Rodoviaria (PRF) durante voo de monitoramento do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Helicóptero da Polícia Federal Rodoviaria (PRF) durante voo de monitoramento do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Cortina de fumaça provocada pelo incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Cortina de fumaça provocada pelo incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Uma serpente morta por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Uma serpente morta por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO retornando do combate ao incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO retornando do combate ao incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO durante combate ao incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense  Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO durante combate ao incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

ncêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

ncêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Cortina de fumaça provocada pelo incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Cortina de fumaça provocada pelo incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO observam cortina de fumaça por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndios castigam o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Helicóptero da Polícia Federal Rodoviaria (PRF) durante voo de monitoramento do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Helicóptero da Polícia Federal Rodoviaria (PRF) durante voo de monitoramento do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Incêndio florestal que atinge o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense Joédson Alves/Agência Brasil

Fiscais do Ibama durante sobrevoo em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os fiscais monitoram brigadas em terra durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Fiscais do Ibama durante sobrevoo em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os fiscais monitoram brigadas em terra durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Brigadistas do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Uma serpente morta por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil

Uma serpente morta por conta do incêndio florestal que atinge o Pantanal Joédson Alves/Agência Brasil


Outro fator importante é a ação humana. Queimadas controladas são frequentemente usadas como técnica agrícola para limpar áreas de pastagem e preparar o solo para o plantio.

No entanto, essas queimadas podem sair do controle, especialmente durante a estação seca, e se espalhar rapidamente. Além disso, práticas ilegais, como desmatamento e queima para expansão de áreas agrícolas, também contribuem significativamente para o aumento das queimadas.

Especialistas também explicaram que, por falta de chuvas, os rios foram impedidos de transbordarem, além de ter ocorrido severas mudanças climáticas ao longo dos últimos anos.


Ações do governo federal

Na última segunda-feira (24), o governo federal realizou uma reunião após o estado do Mato Grosso do Sul decretar situação de emergência nas cidades atingidas pelos incêndios. Desta forma, ações podem ser feitas de maneira emergencial sem que ocorram licitações.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), participou de uma coletiva de imprensa para dar detalhes sobre a reunião que envolveu diversos membros do Palácio do Planalto.

“É preciso que as pessoas tomem consciência de que não estamos agindo apenas repetindo o passado. As pessoas renovando pastagem usando fogo, ou fazendo queima controlada para fazer abertura de plantio ou qualquer que seja a atividade. Nesse momento é fundamental parar de usar fogo por qualquer coisa. E nesse período não tem incêndio por raio, o que está acontecendo é incêndio por ação humana”, explicou.

Além de Marina Silva, também estiveram na reunião os ministros Waldez Góez (Integração e do Desenvolvimento Regional), Laércio Delgado (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).

“Não faltarão recursos do governo federal, é claro que com responsabilidade, é claro que analisando caso a caso.” Relatou Tebet.

Ministros apresentarão nesta semana o orçamento extraordinário que será utilizado para enfrentar os incêndios.

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Fonte: Nacional

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Vídeo mostra médico descendo de ambulância para liberar trânsito

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Uemerson Alcântara precisou descer do veículo para abrir caminho na capital baiana. Episódio ocorreu na Avenida Tancredo Neves

Um vídeo gravado por funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador (BA), chamou atenção para as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos profissionais. Nas imagens, o médico Uemerson Alcântara aparece saindo da ambulância e abrindo caminho para o veículo passar em meio ao trânsito da capital baiana.

A gravação foi compartilhada pela enfermeira Daiane Burgos em seu perfil no Instagram, na sexta-feira (19/12). “Isso é uma realidade presente em todas as grandes cidades: infelizmente as pessoas não liberam a passagem para ambulância até porque, às vezes, o trânsito está tão caótico que cada um faz de uma forma. E mais uma vez quem é o único prejudicado é o paciente”, desabafou a profissional.

Em um trecho da Avenida Tancredo Neves, próximo a estação de metrô Pernambués, o médico desceu do veículo e transitou entre os carros, organizando o fluxo de veículos para que a ambulância pudesse passar.

Assista ao vídeo completo em Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.

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Quaest: 49% acham que Flávio vai até o fim com candidatura

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Candidatura do filho 01 do ex-presidente foi anunciada no início de dezembro, mas decisão de Bolsonaro não é unânime na direita

Pesquisa nacional do instituto Genial/Quaest mostra que 49% dos eleitores acreditam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) vá até o fim com sua candidatura à Presidência, anunciada no início de dezembro e revelada pelo Metrópoles.

De acordo com o levantamento, 38% consideram que o movimento teria como objetivo principal a negociação política. Outros 13% afirmam não saber ou preferiram não responder.

A percepção varia conforme o posicionamento político dos eleitores. Dentre aqueles que acreditam que o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vá até o fim com sua candidatura, 81% se consideram bolsonaristas. A taxa cai para 32% entre os que se dizem eleitores do presidente Lula (PT).

Dentre os lulistas, também está o maior percentual daqueles que acham que Flávio deve usar a candidatura para “negociar”, que somam 57%, frente aos 12% dentre aqueles que se dizem bolsonaristas.

Flávio lançou sua candidatura à Presidência após receber a bênção do pai, Jair Bolsonaro, que está preso em Brasília depois de ser condenado a 27 anos por liderar a trama golpista. Encarcerado e inelegível, Bolsonaro não pode concorrer em 2026 e decidiu indicar o filho mais velho para ficar com seu espólio político.

O anúncio, contudo, não foi recebido com unanimidade nem mesmo entre aliados do bolsonarismo e, nos primeiros dias, chegou a ser tratado como suposto balão de ensaio – especialmente por aqueles que defendiam uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A pesquisa foi realizada com 2.004 entrevistados, entre os dias 11 e 14 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e nível de confiança de 95%.

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Motta limpa a pauta e deve se reaproximar de Lula de olho em 2026

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Com a pauta econômica resolvida, Lula chega em 2026 com Congresso mais previsível e foco deslocado para a disputa eleitoral

Com a pauta econômica prioritária aprovada e sem urgências legislativas imediatas, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegará a 2026 em um ambiente mais previsível no Congresso, após um fim de ano marcado pelo esforço da Câmara para destravar pautas mais polêmicas.

Ainda que o cenário político permaneça sujeito a imprevistos, a expectativa entre aliados é de um 2026 mais calmo na relação entre os Poderes, com o foco progressivamente deslocado para a disputa eleitoral, o que deve ser reforçado por uma maior aproximação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o Palácio do Planalto.

Além disso, a coordenação entre Motta e o governo deve influenciar temas que ficaram para o próximo ano, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, que podem avançar com menos resistência. A relação também tem potencial impacto eleitoral, já que a base de Motta é na Paraíba, e a aproximação com o Planalto pode refletir nas articulações políticas locais.

A leitura é reforçada pelo próprio presidente da Câmara, que vem demonstrando seu interesse em “limpar a pauta” legislativa antes do recesso. Segundo Motta, a aceleração das votações no fim de 2025 teve como objetivo reduzir pendências e permitir que o próximo ano comece sem a pressão de projetos considerados polêmicos, a fim de evitar a contaminação da pauta em ano eleitoral.

O movimento ocorre em um momento no qual o Planalto concluiu um ciclo intenso de negociações com o Legislativo, marcadas, mais recentemente, por momentos de tensão entre os Poderes e seus respectivos presidentes.


A relação entre Planalto e Congresso

  • Ao longo de 2023, 2024 e 2025, o governo conseguiu aprovar as principais iniciativas de sua agenda econômica, o que diminui a dependência do Congresso em um ano marcado por eleições gerais e tende a deslocar o foco do debate para o campo político-eleitoral.
  • Entre as principais vitórias do governo petista, está a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês, uma das bandeiras centrais do terceiro mandato de Lula.
  • A proposta avançou com apoio amplo e ganhou tração durante a tramitação, quando o relator, Arthur Lira, negociou ajustes que ampliaram os benefícios para faixas de renda superiores, estendendo a faixa de redução parcial do IR para R$ 7.350. Os benefícios passam a valer em 2026, ano em que Lula tentará a reeleição.
  • Além da mudança no Imposto de Renda, o governo encerra o ano com a aprovação de um conjunto de medidas fiscais e econômicas que estruturaram o novo regime fiscal, ajustaram regras de arrecadação e buscaram reforçar a previsibilidade das contas públicas.

Atritos

Nem todas as pautas, porém, avançaram conforme a orientação do Executivo. A mais recente derrota foi a aprovação do PL da Dosimetria, combatido pelo governo durante a tramitação. Apesar disso, o tema não integrava o núcleo da agenda governista, sendo a resistência do Planalto mais um caráter político do que de agenda pública.

O assunto, embora aprovado no Congresso, ainda não está encerrado e deve avançar sobre 2026. O presidente Lula já indicou que deve vetar o texto aprovado pelo Congresso, o que fará com que a proposta retorne ao Legislativo para análise do veto em 2026. Há a possibilidade de judicialização do caso.

Outros projetos relevantes também ficaram para o ano que vem, como o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública, considerada uma das principais apostas do governo Lula na área. Motta decidiu que esses temas devem ser retomados somente depois do recesso.

A segurança pública é, justamente, o tema que tende a ocupar espaço central no debate eleitoral do ano que vem e, por reunirem apoio de diferentes campos políticos, os projetos podem avançar com menos resistência no Legislativo.

Esta semana também foi marcada por notícias positivas para o governo. Pesquisas de opinião divulgadas nos últimos dias animaram o Planalto ao indicar boa posição de Lula em cenários eleitorais.

Embora o último levantamento da Quaest, divulgado na terça-feira (16/12), tenha mostrado alguma força na pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL), também apontou níveis elevados de rejeição ao parlamentar, com 62% dos entrevistados dizendo que não votariam no filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesse contexto, Lula reforçou publicamente sua confiança em relação a 2026 durante evento realizado em São Paulo, na sexta-feira (19/12), afirmando que vai “dar uma surra” na extrema direita na próxima eleição.

A postura de Hugo Motta também é observada à luz das articulações para o próximo ciclo eleitoral. A tendência do presidente da Câmara é manter uma relação mais próxima com o Planalto em 2026, movimento que pode ter impacto direto em sua estratégia eleitoral na Paraíba, seu principal reduto político.

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