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Brasil

PT exclui PMDB de ‘aliança programática’

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Apesar da exclusão, texto é um recuo, pois inicialmente era proposto o rompimento com partidos “conservadores”

Da redação, com Ricardo Galhardo – iG

Um texto de seis páginas que serviu de base para a resolução política aprovada nesta segunda-feira (29) pelo diretório nacional do PT exclui o PMDB e outros partidos da base aliada do arco de alianças que poderiam ajudar na implementação do “programa democrático” petista. Segundo o PT, as alianças para implantação do programa petista vão além dos “acordos parlamentares necessários”.

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O texto ao qual o iG teve acesso foi escrito pelo ex-presidente do PT e deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e aprovado pelo diretório com emendas. A íntegra da resolução, cujo debate já dura mais de ma semana, ainda não foi disponibilizada.

“As alianças para efetivação desse programa democrático vão além dos acordos parlamentares necessários. Englobam todos os partidos de esquerda, movimentos sociais e coletivos autônomos que estejam dispostos a cerrar fileiras para defender uma pauta de reformas populares”, diz o documento.

Texto que exclui PMDB, do vice Michel Temer (esq.), foi escrito por Ricardo Berzoini (dir.) -  AE

Texto que exclui PMDB, do vice Michel Temer (esq.), foi escrito por Ricardo Berzoini (dir.) – AE

Em alguns pontos o texto fala em redefinir estratégias e pactos políticos e adequar partido e governo a uma nova etapa da democracia brasileira explicitada pelos protestos de junho.Em outro trecho o documento impõe condições aos partidos que integrariam este novo pacto político.

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“O PT, que nasceu nas ruas e nos locais de trabalho, foi desafiado a reformular sua análise e propor novos desafios à nação. Propor um novo pacto político programático, democrático e popular, que possa unificar os partidos da base que dialoguem com essa nova conjuntura e movimentos sociais, inclusive os novos modos de organização, debate e mobilização”.

O documento reafirma ainda o papel de protagonistado partido no governo. “O PT, no curso da conjuntura aberta após junho, além de principal base de apoio ao governo da presidente Dilma, debe se firmar como representante dos setores populares e seus interesses no interior do governo de coalizão”, continua o texto.

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A base do governo Dilma conta com 22 partidos dos quais somente PT, PC do B, PSB (que deve lançar Eduardo Campos como adversário de Dilma em 2014) e PDT são computados como de “esquerda”. Ficam de fora da aliança proposta pelo partido, portanto, aliados preferenciais como o PMDB, PSD, PR, PRB e PTB.

Apesar da exclusão, o texto é um recuo em relação ao documento inicial apresentado na semana passada, em Brasília, no qual era proposto o rompimento com partidos “conservadores”.

“Vitoriosos nas eleições de 2002, mas sem condições de formar uma maioria parlamentar de esquerda, o PT e o governo tiveram de executar uma política de reformas baseada em alianças cujos parceiros não se dispunham, nem se dispõem, a romper com os limites da institucionalidade conservadora”, dizia a versão anterior da resolução.

Em conversas reservadas, no entanto, a insatisfação dos petistas em relação ao PMDB é crescente. Correntes minoritárias do partido chegaram a propor explicitamente que o PT rompesse a aliança com o PMDB, mas foram derrotadas.

No Congresso, petistas reputam ao PMDB parte da culpa pela derrota de dois dos cinco pontos do pacto nacional proposto por Dilma: a constituinte exclusiva para reforma política e a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação.

Outra diferença em relação ao documento da semana passada é que agora o PT não pede mudanças no ministério. O texto de Berzoini, porém, convoca a militância a se juntar à “voz das ruas” pressionar os poderes instituídos. “O diretório convoca o partido a se empenhar para a construção da pressão social, de fora para dentro das instituições, no sentido de defender as reivindicações dos trabalhadores, a implementação das reformas democráticas e a continuidade do processo de mudança”.

Para isso o partido vai mobilizar sua militância em uma Segunda Jornada de Lutas da Juventude entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro.

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Brasil

Operação “Trânsito Seguro” em Tarauacá fiscaliza mais de 100 veículos e prende 2 por embriaguez

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Ação da Polícia Militar no fim de semana aplicou mais de 20 multas e recolheu um carro por falta de licenciamento; blitz incluiu testes de bafômetro em motoristas.

A ação é chamada de Trânsito Seguro e busca o cumprimento das leis de trânsito. Foto: captada 

Uma operação da Polícia Militar em Tarauacá, no interior do Acre, fiscalizou mais de 100 veículos durante o último final de semana (5 e 6 de julho), resultando em mais de 20 multas e duas prisões por embriaguez ao volante. A ação, denominada “Trânsito Seguro”, visa reforçar o cumprimento das leis de trânsito e coibir infrações.

Durante a blitz, condutores de carros e motocicletas foram submetidos ao teste do bafômetro. Além das autuações por alcoolemia, um veículo foi removido para o pátio por falta de licenciamento. A operação faz parte das estratégias de segurança viária para reduzir acidentes e conscientizar motoristas sobre os riscos da direção sob efeito de álcool.

Dados da operação:
  • Mais de 100 veículos abordados
  • 20+ multas aplicadas
  • 2 prisões por embriaguez
  • 1 carro apreendido por licenciamento vencido

A PM alerta que ações como essa continuarão sendo realizadas para garantir um trânsito mais seguro no estado.

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Prefeito de Plácido de Castro sanciona reajuste salarial para cargos comissionados da Câmara Municipal

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Lei nº 972/2025 fixa vencimento básico em R$ 1.650,00 para diretores e coordenadores; prefeitura garante viabilidade fiscal

A prefeitura destaca que o reajuste tem viabilidade financeira e orçamentária, em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 101/2000). Foto: captada 

O prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva, sancionou na terça-feira (2/7) a Lei nº 972/2025, que reajusta os vencimentos básicos de cargos em comissão da Câmara Municipal. A medida altera o Anexo I da Lei Municipal nº 794/2022 e entra em vigor imediatamente.

Novos valores

Os cargos afetados pela mudança incluem:

  • Diretor de Controle Orçamentário, Financeiro, Contábil, Patrimonial e Operacional

  • Coordenador Administrativo

  • Diretor de Processos Legislativos

  • Diretor de Comissões

  • Chefe de Almoxarifado

  • Diretor Legislativo

  • Chefe de Patrimônio

Todos terão o vencimento básico fixado em R$ 1.650,00.

Viabilidade fiscal garantida, diz prefeitura

Em nota, a administração municipal afirmou que o reajuste está em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) e respeita os limites da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 e da Lei Orgânica do Município.

“O ajuste foi planejado para garantir a sustentabilidade financeira, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas”, destacou a prefeitura.

A medida busca adequar os salários à realidade atual do município, mantendo a transparência e o cumprimento das normas fiscais. A lei já está em vigor, e os servidores comissionados devem receber os novos valores a partir do próximo pagamento.

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Vereadora critica decisão que cassou chapa do MDB em Sena Madureira: “Lei de cotas não foi feita para excluir mulheres”

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Única mulher eleita no município, Helissandra Matos (MDB) diz que não foi ouvida no processo e recorrerá da decisão judicial

Helissandra destacou que sua eleição foi fruto de votos legítimos e de uma trajetória de luta em defesa das mulheres e da população mais vulnerável. Foto: captada 

A vereadora Helissandra Matos (MDB), única mulher eleita em Sena Madureira nas últimas eleições, manifestou indignação nesta segunda-feira (7) após uma decisão judicial cassar a chapa de seu partido no município sob alegação de descumprimento da cota de gênero.

Em nota pública, a parlamentar afirmou que a decisão foi tomada de forma precipitada, com base em apenas duas testemunhas, sem que ela tivesse direito à ampla defesa.

“Mesmo sendo a única mulher eleita, não fui ouvida. A decisão foi tomada sem que houvesse oportunidade para esclarecimentos”, declarou.

“Minha eleição foi legítima”, diz vereadora

Helissandra destacou que sua vitória nas urnas veio de votos legítimos e de uma trajetória de luta em defesa das mulheres e da população mais vulnerável. Ela rejeitou qualquer suspeita de fraude e criticou o que chamou de “uso distorcido” da legislação de cotas.

“Repudio qualquer insinuação de fraude. A lei deveria servir para incluir mulheres na política, não para retirá-las de seus mandatos”, afirmou.

A vereadora já recorreu da decisão e disse confiar na Justiça para reverter o que classificou como um “equívoco”. “Sigo firme, honrando cada voto e lutando por justiça e democracia”, concluiu.

Caso reacende debate sobre cotas de gênero

A decisão judicial, que ainda cabe recurso, reabre a discussão sobre a efetividade das políticas de incentivo à participação feminina na política. O MDB local terá prazo para se manifestar, enquanto o caso segue em análise.

O episódio levanta questionamentos sobre como as regras de cotas têm sido aplicadas e se, em vez de promover inclusão, estariam sendo usadas como instrumento de disputa política.

A vereadora Helissandra Matos (MDB), única mulher eleita em Sena Madureira nas últimas eleições. Foto: captada 

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