G1/AC
O Diretório do PSB no Acre decidiu que irá seguir a direção nacional e apoiará a escolha de Marina Silva como candidata à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, morto em acidente de avião no dia 13 de agosto. A direção estadual também diz não ver resistência ao nome da ex-ministra dentro do partido.
Reportagem do Bom Dia Brasil da última sexta-feira (22), afirma que Marina estaria enfrentando resistência dentro do PSB. Dois integrantes do partido deixaram a coordenação da campanha poucos dias após o anúncio que ela seria a candidata.
O primeiro a deixar a campanha foi o primeiro secretário do PSB, Carlos Siqueira, que era o coordenador-geral da campanha e teria desistido após Marina Silva ter anunciado que o ex-deputado Walter Feldman, dividiria a coordenação da campanha com Siqueira. Em seguida o ex-vice prefeito do Recife, Milton Coelho, que é da Executiva Nacional do PSB, deixou a coordenação de mobilização e articulação.
Sobre esses episódios, o presidente do partido no Acre, Gabriel Maia, disse que não faria comentários, já que não teria acompanhado as discussões que levaram ao rompimento.
Porém, disse não acreditar que a candidata esteja enfrentando resistência.
“Sei que ela representa e muito para nós do PSB, a mudança de um novo Brasil, a construção de uma nova política e sobre essa questão o partido nacional já emitiu uma nota. Quanto a rejeição não vejo nem dentro do PSB, tampouco fora”, comenta.
Ele acredita ainda que Marina esteja em um cenário mais propício, que o que encontrou ao concorrer nas eleições de 2010.
“Da mesma forma que a gente estava com o Eduardo a gente vai estar com a Marina. Acho que ela está sendo muito mais bem aceita do que era quatro anos atrás. Tenho certeza que vai surpreender muita gente com uma votação extraordinária”, afirma.