Cotidiano
Programa Cisternas será retomado, com investimento de R$ 562 milhões
Mais de 60 mil famílias devem ser beneficiadas em 2023

Quixadá – Cisterna para captação e armazenamento de água da chuva em uma casa ao lado do Açude do Cedro, que começou a ser construído no Império e hoje não abastece mais a cidade (Fernando Frazão/Agência Brasil)
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou nesta quinta-feira (27) a retomada do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias Sociais (Programa Cisternas). Com acordos firmados e editais lançados, o investimento em 2023 será de mais de R$ 562 milhões, beneficiando 60 mil famílias.
Foram lançados dois editais para a contratação de cisternas de consumo e produção de alimentos no Semiárido e para a contratação de sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia. Somadas, as chamadas públicas disponibilizarão R$ 500 milhões para a construção das tecnologias.
Também foi assinado um aditivo ao acordo de cooperação técnica (ACT) entre o MDS, a Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que permite retomar a parceria para a construção de cisternas no Semiárido. A iniciativa também associa a implantação das tecnologias a repasses financeiros e assistência técnica às famílias de produtores agrícolas de baixa renda pelo Programa Fomento Rural. Serão investidos pelo governo federal R$ 46,44 milhões.
Além disso, foi homologado um acordo judicial entre o MDS e a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), que vai beneficiar 1.188 famílias e 216 escolas. Por meio do acordo, serão liberados R$ 16 milhões para a execução do Programa Cisternas atendendo famílias de baixa renda e garantindo o acesso a água de qualidade para consumo e produção de alimentos.
O modelo de execução do Programa Cisternas envolve a parceria do governo federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou termos de colaboração. O processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas pelos parceiros do MDS.
O programa começou a ser executado em 2003, atuando fortemente no Semiárido brasileiro, depois expandiu-se para outras áreas do Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o Amazônico. Segundo o MDS, em 20 anos, mais de 1,14 milhão de cisternas foram construídas em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de 1 milhão de unidades.
Edição: Juliana Andrade
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Independência vira sobre o Manauara, conta com combinação de resultados e avança à segunda fase da Série D

Independência x Manauara – Série D (Foto: Arquivo pessoal/Ricardo Santos)
Time acreano conquista classificação heróica com gol nos acréscimos e enfrentará o Altos-PI na próxima fase da competição nacional
O Independência Futebol Clube garantiu uma classificação emocionante para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Jogando no Estádio Arena da Floresta, em Rio Branco, o tricolor acreano venceu o Manauara-AM por 2 a 1, na última rodada do grupo A1, e contou com o empate entre GAS-RR e Águia de Marabá-PA para assegurar a vaga na próxima etapa do torneio.
Com poucas chances de classificação antes da bola rolar, o Independência saiu atrás no placar após o gol de Wesley, aos 20 minutos do primeiro tempo. Apesar do susto, o time não se abalou. Sete minutos depois, Felipinho foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Eduardo teve sua finalização defendida parcialmente pelo goleiro Gabriel, mas Fabinho aproveitou o rebote e empatou o confronto.
Na segunda etapa, ciente da necessidade de vencer e ainda depender do resultado da outra partida do grupo, o Independência partiu para o ataque. Enquanto o Águia de Marabá vencia o GAS por 1 a 0 em Roraima — o que eliminaria o tricolor —, a equipe acreana pressionava em busca do gol da salvação.
A virada veio nos acréscimos. Em jogada individual de Eduardo, o meia encontrou Felipinho livre para marcar o gol da classificação. Coincidentemente, no mesmo instante, o GAS empatava sua partida em Roraima, resultado que favoreceu diretamente o Independência, que chegou a 21 pontos e terminou na quarta colocação do grupo A1.
Na próxima fase, o Independência enfrentará o Altos-PI. O primeiro confronto será realizado no próximo fim de semana, fora de casa. A decisão da vaga para as oitavas de final será em Rio Branco, diante da torcida acreana.
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Ginásio Wilson Pinheiro recebe amistoso emocionante entre Epitaciolândia EC Xapuri
O Ginásio Poliesportivo Wilson Pinheiro foi palco, na noite desta sexta-feira (25), de um amistoso preparatório entre as equipes do Epitaciolândia Esporte Clube e do Xapuri Esporte Clube. A partida, marcada por muita emoção e lances disputados, terminou empatada em 3 a 3, oferecendo um verdadeiro espetáculo ao público presente.
O confronto serviu como preparação para a 2ª Divisão do Campeonato Acreano de Futsal 2025, que terá início no mês de agosto. Ambas as equipes seguem firmes na reta final de treinamentos e ajustes táticos, visando uma boa campanha na competição estadual.
A torcida compareceu em peso e vibrou com cada lance, demonstrando apoio e confiança nas equipes que representam seus municípios com garra e determinação.
O amistoso que contou com apoio da prefeitura de Epitaciolândia por meio da Secretaria municipal de Esportes, reforça o compromisso dos clubes com o fortalecimento do futsal acreano e promove a integração esportiva entre cidades vizinhas, além de aquecer a expectativa para o início oficial da temporada.
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Pescador captura jundiá gigante de 80 kg e divide carne com comunidade no Vale do Juruá
José Mesquita, de Rodrigues Alves, lutou por 20 minutos para retirar o “jundiaçu” do rio antes de abatê-lo; pesca sustenta famílias e mantém tradição ribeirinha

A pescaria rotineira acabou se tornando um momento inesquecível para o morador José Mesquita, da comunidade Paraná dos Mouras, em Rodrigues Alves. Foto: captada
Uma pescaria comum se transformou em evento marcante para José Mesquita, morador da comunidade Paraná dos Mouras, em Rodrigues Alves. Na última semana, ele fisgou um raro jundiá (conhecido como jundiaçu) com mais de 80 quilos nas águas do rio local.
“Foi uma luta de vinte minutos até conseguir puxá-lo. Tive que dar um tiro na cabeça para finalizar”, contou o pescador, ainda impressionado com o tamanho do peixe. Após alimentar sua família, José dividiu generosamente a carne com vizinhos, mantendo viva a tradição comunitária da região.
A pesca de grandes espécimes como esta não representa apenas sustento, mas também perpetua um modo de vida tradicional no Vale do Juruá – onde a atividade une alimentação, lazer e profunda conexão com o ecossistema amazônico. O feito de José já se tornou assunto entre os moradores locais.
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