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Professora descobre que ocupar cargo de ‘presidente da República’ ao tentar auxílio emergencial

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Amanda Lourenço é professora de Biologia e está desempregada desde de fevereiro. Ela acredita que o registro está impedindo que o auxílio dela seja aprovado.

Professora descobre que está registrada como ‘presidente da República’ ao tentar auxílio — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Por G1 ES

Uma professora de Biologia de Vitória – ES, que está desempregada desde fevereiro foi surpreendida ao pedir o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal e descobrir que na Carteira de Trabalho Digital dela constava um contrato com o cargo de “presidente da República”. Este é o segundo caso semelhante no estado.

A bióloga Amanda Lourenço tem 25 anos e mora com a família no bairro Santa Teresa, em Vitória. Antes de ficar desempregada, Amanda trabalhou dando aulas de Biologia como professora temporária em escolas da rede pública do Espírito Santo. Ela voltaria a dar aulas no fim de março, mas por causa da pandemia o contrato foi suspenso.

Sem trabalhar, ela entrou com o pedido de auxílio emergencial, mas a resposta no aplicativo da Caixa Econômica Federal veio como “inconclusivo”.

“Eu pensei que eu precisava resolver esse problema, porque eu acho que não estava conseguindo auxílio por causa disso. Eu fiz a inscrição no dia 7 de abril. Ficou em análise e no dia 22 de abril deu o resultado ‘inconclusivo’ e eu tive que refazer o cadastro”, relatou.

No cadastro da Carteira de Trabalho Virtual, além de constar que ocupava o cargo de “presidente da República” pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) do ES, a professora também encontrou outros erros.

O documento diz que ela já trabalhou como carregadora de aeronaves, no Rio de Janeiro, e demolidora de edificações, em Recife.

“Quando eu vi esses erros, eu pensei que estava com muito problema. Porque primeiro estava como presidente da República e depois aparecem dois empregos que eu nunca trabalhei”, revelou Amanda.

Além dela, a mãe também está desempregada. Angelita tomou um susto ao saber do cargo em que a filha estava registrada.

“Eu achei um absurdo. É um erro grosseiro. Da mesma forma que aconteceu com ela, pode ter acontecido com outras pessoas”, relatou a mãe.

Outra ‘presidente’

O mesmo erro aconteceu com a estudante Adeyula Barbosa, de 31 anos, moradora de Vila Velha. Ela teve o pedido de auxílio emergencial negado após a Carteira de Trabalho Digital apontar que ela tem dois empregos em aberto.

Em um deles, a capixaba está registrada com o cargo de “presidente da República” pela Sedu.

Capixaba está registrada com o cargo de ‘presidente da República’ — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Respostas

O superintendente de Trabalho e Emprego no Espírito Santo, Alcimar Candeias, disse que o erro é do contratante, neste caso, a Sedu.

Para o superintendente, houve um erro quando a secretaria não informou a demissão da funcionária e outro ao inserir, equivocadamente, o código do cargo de presidente da República na ocupação da trabalhadora.

A orientação é que as duas procurem o setor de Recursos Humanos da Sedu para resolver. Candeias disse que a Superintendência do Trabalho está à disposição para ajudar a consertar o erro.

A Secretaria da Educação, por sua vez, informou que os servidores são cadastrados em um sistema própria da secretaria e que, nesse sistema, o cargo de Adeyula está como cuidadora. Sobre Amanda, a Sedu foi procurada, mas ainda não informou sobre o caso.

Adeyula ainda tinha um cargo em aberto na Prefeitura de Vila Velha. A administração municipal explicou que os desligamentos dos servidores em 2020 ainda serão informados ao Ministério da Economia.

O Ministério da Economia informou que o auxílio emergencial está sendo executado pelo Ministério da Cidadania e, para concessão do benefício, o sistema realiza conferência com um conjunto de bases de dados governamentais que possuem características e finalidades diferentes e que estão sob gestão de diversos órgãos.

Um desses dados é a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), registro no qual constam as informações de trabalhadores e empresas. Esses dados da Rais são informados anualmente pelos empregadores, que são os responsáveis pelas informações, como o cadastro de ocupação, data de contratação e demissão, entre outras.

O prazo legal de entrega da declaração Rais ano base 2019 encerrou em 17 de abril de 2020. Essas informações ainda estão sendo processadas e ainda não foram disponibilizadas.

Caso o cidadão necessite de comprovação dos vínculos declarado na Rais ou no Caged, deverá solicitar extrato de vínculos pelo portal gov.br. No caso de informações incorretas declaradas, ele deverá procurar a empresa ou órgão responsável e solicitar a retificação do sistema.

O trabalhador pode solicitar inclusão, alteração ou exclusão de vínculos dos trabalhadores e empresas ou alterações nos dados cadastrais do trabalhador ou das empresas no Caged ou na Rais.

A alteração no banco de dados só é realizada caso o estabelecimento esteja inativo e o trabalhador apresente ao menos dois comprovantes contendo a data do desligamento ou, ainda, em caso de determinação judicial.

O superintendente da Caixa no Espírito Santo, Denis Matias, explicou que a ação do Governo Federal é em conjunto com o Ministério da Cidadania, Dataprev e Caixa.

Matias disse que cabe ao banco apenas coletar os dados e pagar os beneficiários. A apuração de quem deve receber ou não o auxílio é feito pela Dataprev.

“Não é de competência da Caixa fazer a checagem dos dados informados, só o pagamento do auxílio. Nos casos que a pessoa recebeu a resposta como ‘não aprovado’ ou ‘inconclusivo’ e ela tem direito ao auxílio, elas podem ir no site da Caixa e retornar as informações e corrigir os dados que estejam equivocados”, informou o superintendente.

O G1 aguarda um posicionamento da Dataprev.

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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