Produção agrícola garante uma receita de quase R$433 milhões

Vista aérea dos campos de soja em Capixaba, no Acre – Foto: Josemir Melo

A produção agrícola no estado no ano passado registrou um faturamento de R$ 432,3 milhões, um crescimento de 2,0% em comparação com o rendimento do ano anterior que ficou em torno de R$ 424,3 mi. A produção de soja despontou com um crescimento de 106% da produção entre 2019 e 2020 e com valor de produção estimado em torno de R$14,4 milhões, enquanto a produção de milho teve um crescimento de 8,0% no ano, apresentando com isso, uma receita de R$ 59,3 milhões para os produtores acreanos.

A mandioca alcançou a marca de 586,2 toneladas, que garantiu uma renda aos produtores rurais na ordem de R$ 210,5 milhões, por conta de um decréscimo de 4,9% frente à safra anterior. Já a produção de banana obteve incremento de 0,7% na produção, atingindo 88,7 mil toneladas, que gerou uma receita bruta de R$ 65,1 milhões, número 8,0% superior ao registrado no ano anterior. Outras culturas que evoluíram positivamente foram as seguintes culturas: café e maracujá com respectivamente R$ 9,9 milhões e R$ 3,2 milhões.

Com produção de 97,1 mil toneladas no ano passado de cereais, leguminosas e oleaginosas, o Acre obteve aumento de 8,9 toneladas em relação ao ano de 2019. Sendo os principais responsáveis pelo acréscimo, a cultura da soja, com acréscimo de 5,3 mil toneladas, e milho, com incremento de 3,6 mil toneladas. O valor gerado com a produção de grãos cresceu 16%, atingindo valor de R$ 90,1 milhões, influenciado, principalmente, pela expansão de produção da soja que teve um crescimento de 105,5% em relação ao ano anterior.

Os Municípios de Plácido de Castro, Rio Branco e Capixaba despontaram na produção de soja, pois correspondem por 100% da área cultivada. Porém, Plácido de Castro gerou R$ 8 milhões em valor com a cultura, crescimento de 296%, seguido de Rio Branco que totalizou R$ 4,3 milhões, acréscimo de 62,1% e Capixaba alcançou R$ 2,1 milhões, um crescimento de 28,5%.

Senador Guiomard seguiu em primeiro lugar na produção de milho, com 9 mil toneladas, o valor da produção de R$ 6,3 milhões, com queda de 19,0%. A capital acreana ficou com o segundo lugar, com uma produção de 8,6 mil toneladas e valor da produção de R$ 6,4 milhões, com alta de 17,3% e Plácido de Castro na terceira posição, com 7,8 mil toneladas e valor da produção de R$ 6,0 milhões, representando alta de 148,4%.

Redução – A produção estadual teve um crescimento de 5% em relação ao ano anterior passando de 75,4 mil para 79 mil toneladas, alcançando valor de R$ 59,3 milhões em 2020. O mesmo observada na redução de área plantada, o valor de produção do feijão no ano passado, gerou uma receita de R$ 11,6 milhões, com uma leve queda de 3,7%. O município de Xapuri respondeu por 12,7% da produção estadual de arroz, com 587 toneladas, seguido por Tarauacá, com 438 toneladas. A cultura encontra-se estabilizada no estado com uma produção em 2020 de 4,6 mil toneladas e gerou R$ 4,1 milhões.

Em 2020, a produção amendoim foi de 120 toneladas – nos últimos doze anos houve uma brusca diminuição de 78,8% – o valor de produção gerado foi de R$ 406 mil, uma redução de 1,4% em comparação ao ano anterior. Com área colhida de 84 hectares, o município de Santa Rosa do Purus, foi o principal produtor acreano de amendoim, na sequência, destacou-se a produção em Capixaba, com 17 hectares.

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Publicado por
A Tribuna