Presidente do Sintesac vai ao TST em busca do Plano Bresser: processo entrou nas prioridades

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, juntamente com o assessor jurídico da instituição, Marcelo Neri, estiveram reunidos com o Ministro Caputo Bastos, responsável pelo julgamento do processo do “Plano Bresser” dos servidores da saúde estadual. A reunião ocorreu na quarta-feira (21) no gabinete do ministro no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília/DF.

Adailton informou ter o ministro revelado estar abarrotado de trabalho, com mais de 12 mil a serem julgados, mas manifestou surpresa com o atraso do processo do Acre, pois já deveria ter sido concluído há muito tempo, sendo o processo mais antigo no gabinete.

O presidente do Sintesac se disse confiante em relação ao pagamento dos valores salariais negados aos servidores e tramitando há quase 30 anos: “Com fé e muito empenho, nós vamos conseguir. Aos servidores peço que aguardem, e acreditem, nós não vamos desistir, e faremos o impossível para que ainda este ano, seja tudo resolvido”.

Ministro garante prioridade

O ministro Caputo Bastos garantiu aos representantes do Sintesac que a partir de agora o processo terá prioridade para ser concluído, pedindo à assessoria dele, ministro, para tomarem as providencias necessárias para o julgamento.

“Fomos muito bem recebidos pelo ministro, que nos ouviu atentamente. Colocamos pra ele toda expectativa e ansiedade vivida pelos nossos trabalhadores ao longo desses 27 anos de luta para receberem o que têm direito, inclusive o fato de muitos terem morrido nessa angústia”.

Apelo em nome de 3,4 mil servidores

Adailton destacou o apelo feito ao ministro para haver um termo final no processo e o despacho desse processo ao Acre para iniciar a efetivação dos pagamentos.

“Reforçamos o apelo, e o ministro garantiu dar celeridade. Ao nosso ver, foi muito importante a conversa com o magistrado, pois assim ele ficou sabendo do sofrimento e angústia de todos os 3.403 profissionais que aguardam desesperadamente receber. Vamos esperar mais 30 dias e, se for preciso, vamos retornar ao gabinete do Ministro”, destacou Adailton.

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Assessoria