Alexandre Lima
O Juiz da 6ª zona Eleitoral, doutor Gustavo Sirena, no uso de suas atribuições, julgou o processo nº 559-44.2016.6.01.0006 e condenou o atual presidente da Câmara de Brasiléia, Mário Jorge Fiesca (PMDB), pelo crime eleitoral de abuso de poder econômico, uso indevido de meio de comunicação social e reiterada divulgação de propaganda em rádio e televisão em período vedado.
No processo divulgado no sitio do TSE, em que se encaixa no crime da “Ficha Limpa”, existem interceptações telefônicas, onde o vereador conversa com uma mulher identificada como Pauliete, funcionária de uma farmácia e que esteve trabalhando com Mário durante a campanha de 2016, realizando entrega de medicamentos como moeda de troca por voto.
Na visão do magistrado, caracterizou a ilicitude para que estivesse embasado e pudesse dar sua sentença. Uma lista de medicamentos, escutas telefônicas e depoimentos, levou o Ministério Público reforçar a representação contra o vereador.
Segundo o processo, o advogado de defesa sustenta que seja demonstrado o abuso de poder econômico e sua prática tenha influído no pleito eleitoral. Sendo rebatido pelas provas evidenciadas nos fornecimentos de remédios.
Diante dos fatos, foi concluído que vereador Mário Jorge gomes Fiesca, teve o registro de sua candidatura cassado referente ao pleito de 2016, inelegibilidade por oito anos, a multa que poderá chegar a R$ 10 mil reais. A mesma sentença foi direcionada à mulher, sendo que a multa pode chegar na metade.
Por fim, o magistrado pede que seja feito o calculo para nova disposição das vagas para vereadores, sendo atualizada para a diplomação que acontece nesta terça-feira, dia 13.
O jornal oaltoacre.com tentou entrar em contato com o vereador citado via celular (68- 9 9985-**91), mas, não foi possível para que pudesse dar sua versão dos fatos, ficando o espaço aberto.
