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Cotidiano

Presidente avalia temporada e projeta 2023 do Rio Branco-AC sem calendário nacional

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Valdemar Neto acredita que Estrelão poderia ter chegado mais longe na Série D se tivesse apoio, fala sobre má campanha no estadual e pensa em time caseiro para próxima temporada

O presidente do Rio Branco-AC, Valdemar Neto, falou com exclusividade ao ge esta semana, após a eliminação do clube nas oitavas de final do Campeonato Brasileiro Série D. O Alvirrubro acabou derrotado pelo ASA nos pênaltis por 5 a 4, após empates de 0 a 0 nos jogos de ida e volta.

Com a temporada do futebol profissional finalizada – a realização da Copa Verde ainda é dúvida –, o Estrelão precisa juntar os cacos e trabalhar pensando já no próximo ano, quando o clube terá apenas o Campeonato Acreano no calendário.

Valdemar Neto, presidente do Rio Branco-AC — Foto: Reprodução/Instagram

Valdemar Neto, presidente do Rio Branco-AC — Foto: Reprodução/Instagram

Na conversa com o ge, o dirigente avaliou o 2022 do Rio Branco-AC no futebol profissional, citou possíveis falhas que resultaram em consequências negativas no decorrer do ano, lamentou a falta de apoio financeiro e citou o que projeta para o último ano de mandato na presidência.

Início ruim cm pior campanha da história no Acreano

– A gente montou um plantel relativamente grande já pensando em todas essas competições. Tive muito azar porque o inverno é muito complicado, foi muito complicado jogar no Florestão. Acho que prejudicou muito os clubes e um dos maiores prejudicados foi o Rio Branco. Começamos o ano com o mesmo treinador (Marcelo Brás) pelo fato de ter sido campeão do ano anterior e talvez isso, de repente, foi um dos erros. Não sei se é um erro porque eu tinha que ser coerente pelo fato de ter sido campeão e eu tinha que dar uma outra oportunidade no ano seguinte. Mas acredito que o Brás se perdeu, perdeu o elenco durante o campeonato estadual. Os jogadores deixaram de correr por ele. Quando tem um treinador que os jogadores não estão correndo por eles, se torna muito difícil ter êxito.

Falta de comprometimento de alguns atletas

– E depois aquele negócio do eu ganho quando eu quero. O elenco do Rio Branco estava muito nisso daí, então acho que faltou encarar o estadual da maneira como é pra ser encarado e não houve esse comprometimento.

Participação positiva na Série D, mas com déficit financeiro

– Quando a gente perdeu o estadual mandei nove ou 10 jogadores embora porque precisava fazer isso pra dar um choque no pessoal. Trouxe o Ciel, o Lessa (André) e o Marcão. E fizemos uma boa campanha (na Série D). Acho que dava pra chegar mais longe, se tivesse o apoio do governo, se a prefeitura tivesse horando com o combinado. As coisas seriam diferentes porque eu teria trazido mais três reforços que eram os jogadores que eu imaginava que a gente iria precisa no mata-mata, como de fato precisou. Não teve apoio e não teve condições de trazer financeiramente falando. Então, avalio positivo porque se a gente for ver, dos 16 clubes que passaram (para as oitavas de final), a menor folha salarial era a do Rio Branco. Nós brigamos com folha salarial de 500. Esse do ASA, os cinco homens da defesa pagam a folha salarial do Rio Branco. Eles receberam um milhão e meio de apoio do governo. Nós não recebemos nada.

O Rio Branco vai ter que se endividar pra botar jogadores pra casa.

— Valdemar Neto, presidente do Rio Branco-AC

– Enquanto o governo e a prefeitura não ajudar, acredito que não seja o Rio Branco, é nenhum (clube ter melhores resultados). Tem que fazer como o Humaitá fez, pega, ganha (o estadual), mete seiscentos e poucos mil no bolso. Manda embora os melhores jogadores, joga com prata da casa, pega três, quatro porradas, não tem mais jeito de classificar, vai embora cada um pra sua casa, e o cara coloca, pelo menos, 500 mil no bolso. No outro ano faz a mesma coisa e assim vai vivendo. E quem perde com isso é o futebol acreano.

2023 sem calendário nacional

– Eu sempre gostei de competição nacional. De estadual eu não gosto não. Gosto de brigar com quem é bom. Desde quando eu lutava jiu-jitsu gostava de me testar e sempre fui assim. Gosto de me testar em competição nacional, estadual não serve de parâmetro. Mas, infelizmente, a gente não tem o calendário (nacional). Pra 2023 vou fazer um time caseiro, sem pretensão de ganhar o estadual, a não ser se mudar o quadro. Terminar minha obra, o que me propus a fazer, o ginásio, dar uma estrutura melhor para o Rio Branco caminhar sozinho e poder, em pouco tempo, não depender mais de governo, de nenhum órgão desses.

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Acre vendeu 330 mil bezerros em seis meses para outros estados

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Os criadores acreanos chegaram a comercializar mais de 200 mil bezerros no ano passado, enquanto os frigoríficos instalados no estado contabilizaram um abate de 580 mil cabeças

A nova alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os bezerros, em vigor, estipula o valor de R$1.600 por cabeça para outros estados. Foto: captada 

Os pecuaristas acreanos manifestaram preocupação com a saída de bezerros para outros estados. O levantamento dos órgãos estaduais apontou que foram comercializados 328.566 cabeças no primeiro semestre deste ano, enquanto no mesmo período do ano passado 147.398 bezerros vendidos para outros estados.

“Temos um aumento de mais de 100% em comparação ao rebanho de apartação no ano passado”, revelou presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), Assuero Veronez.

Observou que os pequenos criadores venderam 154.573 bezerros para fora do estado, enquanto os grandes criadores transferiram 173.993 cabeças que nasceram nas suas propriedades.

Em 2024, os pequenos criadores negociaram 90.696 animais apartados, os donos de outras propriedades fora do Acre transferiram 56.702 cabeças para Rondônia, Mato Grosso e Goiás.

Assuero disse que não houve prejuízo da saída de bezerros para outros estados. Os criadores de gado de corte que pretendem levar os seus animais apartados para outros estados, precisam desembolsar 12% do ICMS por cada animal. Se ficar comprovado a transferência ilegal para sonegar o imposto, o valor desta alíquota por deferimento pula para 19% de ICMS.

Apesar da discussão acalorada, com relação a essa pauta, o fato é que houve um equilíbrio na comercialização de bezerros para outros estados. Veronez admite que é importante manter esse fluxo, pois garante um equilíbrio no mercado, para que não haja, no futuro uma oferta muito grande de boi gordo, acima da capacidade de abate dos frigoríficos, “a oferta maior que a procura refletiria numa queda do preço da arroba do boi”, ponderou.

A nova alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os bezerros, em vigor, estipula o valor de R$1.600 por cabeça para outros estados. Os criadores acreanos chegaram a comercializar mais de 200 mil bezerros no ano passado, enquanto os frigoríficos instalados no estado contabilizaram um abate de 580 mil cabeças. “A proporção de abates está em torno de 55 por cento de fêmeas e 45% machos”, revelou o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Acre (Sindcarnes), Murilo Leite.

Ele Informou que, há dois anos, há uma retenção de fêmeas nas propriedades rurais, devido à valorização do bezerro para reposição de rebanho do gado de corte. “Nestes últimos dois anos, a indústria abateu menos animais”, destacou o proprietário do Frigonosso. Acre tem um rebanho bovino estimado em quase 5,2 milhões de cabeças.

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Mercado de peixe de Sena Madureira recebe mais de uma tonelada de mandi

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Pescado veio de Cruzeiro do Sul e é vendido a R$ 33 o quilo já limpo; alta demanda anima comerciantes

Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre. Foto: captada 

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22), o mercado de peixe de Sena Madureira recebeu uma grande remessa de mandi, ultrapassando uma tonelada do pescado. Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre.

De acordo com o pescador Gean, responsável pela carga, o mandi está sendo vendido por R$ 33 o quilo já limpo, e R$ 30 o quilo do peixe inteiro. A chegada desse volume expressivo animou comerciantes e consumidores, já que o mandi é um dos peixes mais consumidos na cidade e costuma ter saída rápida.

Como os rios da região não têm apresentado sinais de piracema, a pesca local segue limitada, obrigando os vendedores a buscar o produto em municípios vizinhos para manter o mercado abastecido.

A pesca local segue restrita devido à ausência de piracema nos rios, o que tem obrigado comerciantes a buscar o produto em outras cidades para abastecer o mercado. A chegada da remessa animou tanto vendedores quanto consumidores.

Com O Juruá em Tempo.

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TCE-AC estabelece regras para municípios receberem complementação do Fundeb

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Apenas seis municípios (Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri) atenderam a todas as condicionalidades do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) em 2025.

O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais. Foto: captada 

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025, a proposta de Ato que estabelece recomendações ao governador do Estado e aos gestores municipais sobre o cumprimento das condicionalidades para recebimento da complementação do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A proposta, relatada pela conselheira Dulcinéa Benício de Araújo, é resultado da análise do Processo TCE nº 148.726, de natureza normativa, e tem como base a necessidade de adoção de boas práticas de gestão na educação pública, conforme previsto na Lei nº 14.113/2020. O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais.

De acordo com o acórdão nº 15.179/2025, apenas os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri preencheram todos os requisitos necessários para o recebimento da complementação VAAR em 2025.

O TCE-AC ressaltou que o aperfeiçoamento da gestão escolar é essencial para garantir uma educação de qualidade, ampliar oportunidades e contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país. Por isso, considerou necessária a edição de um Ato com orientações específicas para que os demais municípios e o Estado do Acre se adequem às exigências do Fundeb.

O Plenário do TCE-AC aprovou por unanimidade o Ato e determinou o arquivamento dos autos, após as formalidades de praxe. A sessão contou com a participação do presidente do Tribunal, conselheiro Ronald Polanco Ribeiro, além dos conselheiros Antonio Jorge Malheiro, Antonio Cristovão Correia de Messias e Naluh Maria Lima Gouveia. Estiveram ausentes, com justificativa, os conselheiros Valmir Gomes Ribeiro, José Ribamar Trindade de Oliveira e a conselheira-substituta Maria de Jesus Carvalho de Souza. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador-chefe, Mário Sérgio Neri de Oliveira.

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025. Foto: captada 

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