Prefeitos da oposição articulam saída da Associação dos Municípios do Acre

Depois de nove anos de criação, a Associação dos Municípios do Acre (Amac) pode estar com seus dias contados. Insatisfeitos com a possibilidade de ter o prefeito da capital acreana, Marcus Alexandre (PT), na disputa pelo governo do Estado em 2018, os prefeitos da oposição articulam a criação de uma associação para abrigar toda a classe oposicionista.

A ideia é enfraquecer o nome de Marcus Alexandre, haja vista que como atual presidente da Amac, ele tem em suas mãos os destinos de todos os municípios com relação a projetos e convênios com o Governo Federal.

Os gestores da oposição acreditam que o prefeito de Rio Branco poderá usar desse artifício para se beneficiar. A criação de uma nova associação seria uma forma de acabar essa desvantagem, haja vista que 12 prefeitos deixariam a Amac.

A nomeação de Stênio Oliveira (PV) como o novo coordenador executivo da associação também foi motivo para que os prefeitos reafirmassem a necessidade da criação de uma instituição própria.

O prefeito Marcus Alexandre afirma que a associação ao qual preside trabalha em função dos municípios, portanto, não pode ser diluída devido discussões eleitoreiras. “Hoje, a associação trabalha para todas as prefeituras. Rio Branco é a que mais colabora com a Amac e a que menos usa seus serviços. Tudo é direcionado ao interior. Essas discussões políticas não podem acabar com a associação que só nos últimos dois anos elaborou 400 projetos”, explicou.

A Associação dos Municípios do Acre foi criada em 2005, na gestão do então prefeito Raimundo Angelim (PT), que conseguiu unir todas as prefeituras numa única entidade representação.

Antes da criação da Amac havia duas outras associações. A Associação dos Prefeitos do Acre (APA), que abrigava os prefeitos que eram pertencente à Frente Popular, e a Associação da Frente dos Prefeitos, que representava os prefeitos da oposição.


As informações são de A Gazeta

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima