WILIANDRO DERZE, assessoria PMB
Fotos: Alexandre Lima
O prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes e as representantes do Ministério da Saúde no Acre, Cristina Hamester e Mônica Kafer se reuniram para tratar de assuntos referentes à saúde básica do município. O objetivo do encontro é garantir reforço nas ações de saúde no município que vem sendo afetado pelos atendimentos disponibilizados aos imigrantes.
As representantes do Ministério da Saúde e o prefeito visitaram os abrigos dos imigrantes em sua maioria haitianos e conferiram de perto os problemas estruturais sem as condições necessárias de higiene.
O prefeito destacou a importância de se haver uma parceria tendo em vista que o Governo Federal não pretende fechar as fronteiras. “Precisamos firmar convênios para garantir apoio nos atendimentos dos haitianos e demais imigrantes. O município vem arcando com esses atendimentos sozinho, sem apoio”, argumentou, Everaldo Gomes.
Segunda etapa da visita foi local de apoio aos imigrantes, onde foram recepcionados pelo coordenador, Damião Borges – Foto: Alexandre Lima
De acordo com o prefeito as unidades atendem em média cerca de 60 haitianos e outros imigrantes por dia, inviabilizando os atendimentos da população de Brasiléia. “Os medicamentos são compramos todos os meses, mas não conseguimos atender nossa população devido o atendimento aos imigrantes, já que os lotes de remédios acabam muito rápido”, destacou o prefeito.
As representantes do Ministério, Cristina e Mônica visitaram o abrigo e acompanharam o prefeito até a Secretaria Municipal de Saúde para debater com os coordenadores da vigilância sanitária, atenção básica e vigilância epidemiológica, assuntos relacionados à saúde básica.
“Estamos presentes aqui no município para tratar da atenção básica e rever as ações que são necessárias para atender de forma concreta e eficiente a população de Brasiléia. Podemos rever a ampliação das equipes de atendimento e requerer uma especifica para atender os imigrantes no próprio abrigo. Assim, eles não precisariam ser atendidos nas unidades”, explicou.
O grande problema levantado pelos representantes do município e o prefeito Everaldo Gomes era a falta de recursos. O prefeito afirmou que o Governo Federal teria que fazer a parceria diretamente com o município, já que com a intermediação do Estado o município acaba tendo que atender a população e os imigrantes com recursos próprios.
Todos os levantamentos, segundo as representantes serão levados para o conhecimento do Ministério da Saúde para as providências serem tomadas o mais rápido possível.
