Cotidiano
Preço da carne dispara no Acre com saída excessiva de bezerros e açougues iniciam demissões
A redação do jornal ac24horas tentou contato com a secretaria da fazenda, mas não obteve resposta. A reportagem apurou que a pauta do boi deve ser atualizada nos próximos dias e que o governo adota uma postura de monitoramento da situação.

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC), Nenê Junqueira, revelou que a pauta do gado em geral está defasada. Foto: divulgação
Apesar de a pecuária ser um dos principais setores da economia estadual, com mais de 5 milhões de cabeças de gado, abatedouros e frigoríficos locais continuam enfrentando dificuldades para abastecer açougues e supermercados. A crise tem causado aumento direto no preço da carne para os consumidores acreanos, além do fechamento de casas de carnes e a possibilidade de uma onda de demissões em massa de trabalhadores do setor.
Para explicar a situação, Valdemir Ribeiro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Industriais do Estado do Acre (Sintiacre), disse ao ac24horas que a categoria está preocupada com a falta de gado, destacando que, há quase três anos, pecuaristas do estado procuraram a ex-deputada federal Mara Rocha, alertando sobre a possibilidade de escassez. Segundo eles, os frigoríficos locais não tinham capacidade para abater todos os animais, o que levaria à necessidade de enviar o gado para fora do Acre. Valdemir também mencionou a redução do imposto sobre ICMS, promovida pelo governo, que facilitou a saída de bezerros do estado. “Saiu muito bezerro, mas muito mesmo. Agora estamos sentindo a falta de boi. Entendeu? Não tem boi para abater, e o preço da carne disparou. Hoje, a população está sofrendo. A bisteca, que é a carne mais acessível, custava R$ 16,00 e hoje está R$ 38,00 o quilo. Nós já avisamos que isso aconteceria. E os pequenos matadouros, que também abatem vacas, estão sentindo a falta”, afirmou.
Diante da escassez, Valdemir alertou que já estão ocorrendo demissões e o fechamento de muitas casas de carne. “Muitas casas de carne já fecharam porque não há boi suficiente para abastecê-las. O preço do boi subiu demais… está muito alto. Praticamente só os três grandes frigoríficos estão abatendo. A JBS, que abatia cerca de 650 cabeças, agora está abatendo de 300 a 400; o Frigonosso, que abatia mais de 500, hoje está em torno de 250 a 300 cabeças. A situação está difícil, até os grandes frigoríficos já consideram demissões. Alguns pequenos matadouros também já reduziram o quadro e alguns dias nem abatem. É uma consequência do problema que já prevíamos lá atrás, avisamos que aconteceria e ainda continua acontecendo”, explicou.

População está pagando o preço, conforme a lei da oferta e da procura.Presidente do sindicato dos trabalhadores, esta muito preocupado, pois já estão ocorrendo demissões entre os pequenos. Foto: internet
O sindicalista também criticou a falta de ações do governo, que está impactando principalmente a população, e destacou que quem mais se beneficia com essa situação são os pecuaristas. “O governo não está fazendo nada, e o que acontece? A população está sofrendo, a carne aumentou demais, o Estado também perdeu arrecadação. Quem foi beneficiado? Os pecuaristas e os grandes frigoríficos de fora. Hoje, o pecuarista está satisfeito, com o preço da arroba passando de cento e poucos para duzentos e poucos reais. Agora, a população está pagando o preço, conforme a lei da oferta e da procura. Como presidente do sindicato dos trabalhadores, estou muito preocupado, pois já estão ocorrendo demissões entre os pequenos, e, em breve, isso pode chegar aos grandes”, disse, mencionando que a situação pode afetar cerca de 400 trabalhadores, com demissões, atrasos salariais, e fechamento de matadouros e açougues.
“Essa é a nossa preocupação, porque os grandes empregam de 300 a 400 funcionários em cada unidade, e, considerando os empregos diretos e indiretos, o impacto é ainda maior. Tenho contato diário com os donos dos matadouros, estou visitando-os, e estamos enfrentando atrasos salariais. Tenho tentado conversar com minha categoria para que tenham paciência, pois os pagamentos serão feitos, ainda que com atraso. Hoje, os pequenos matadouros conseguem pagar dois funcionários em uma semana, três na outra, pois não estão conseguindo cobrir as despesas. A situação está complicada… a tendência é de demissões… aliás, demissões já estão ocorrendo, pois cada açougue emprega três ou quatro pessoas, e, quando um fecha, esses funcionários são dispensados. Já temos muitos açougues que fecharam. A nossa preocupação é com demissões em massa e o fechamento de matadouros, especialmente os pequenos. O governo deveria aumentar o imposto para segurar um pouco e proteger os empregos dos acreanos. É por isso que tantos acrianos estão indo embora para Florianópolis. Precisamos preservar as indústrias e os empregos no Estado”, declarou.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC), Nenê Junqueira, revelou que a pauta do gado em geral está defasada. Segundo ele, os preços subiram muito nos últimos dois meses; o bezerro, que antes era vendido a R$ 1.300,00, hoje está em R$ 2.000,00. Da mesma forma, o valor do gado para abate aumentou, com a arroba do boi passando de R$ 190,00 para R$ 290,00 e a vaca de R$ 175,00 para R$ 275,00. “Estamos na entre-safra do bezerro, com pouca oferta. Compradores de fora estão levando gado, bois de 11 a 16 arrobas, para serem terminados de engordar em outros estados. A saída desse gado preocupa muito o setor de frigoríficos, pois em mais seis meses esse gado seria abatido nas indústrias do estado”, argumentou.
Junqueira destacou ainda que a situação é preocupante, com algumas indústrias até concedendo férias para parte dos funcionários. “A queda nos abates significa uma ociosidade de 30% a 40% da capacidade de abate das indústrias frigoríficas do estado”.
Ele afirmou também que o Sindicarnes busca a atualização dos preços da pauta bovina. O sindicato não é contra a saída do gado, mas defende que haja critérios. “Estamos preocupados que, em um futuro próximo, não tenhamos gado para abater”, ressaltou.

Da mesma forma, o valor do gado para abate aumentou, com a arroba do boi passando de R$ 190,00 para R$ 290,00 e a vaca de R$ 175,00 para R$ 275,00
Posição do produtor
O produtor Rodrigo Pires também comentou sobre a situação, informando que os produtores realizaram uma reunião na qual houve avanços com a Secretaria de Fazenda do Acre (Sefaz). No entanto, Pires alertou que, inicialmente, não é saudável estimular um conflito entre pequenos e grandes produtores, pois isso favoreceria a “politicagem” em torno do assunto. “Conseguimos avançar com a Sefaz, por meio do Clóvis, para obter essa primeira atualização da pauta do gado, fixando o valor em R$ 1.050. Mas esse valor ainda não atende às expectativas do mercado, que atualmente vende o bezerro entre R$ 1.800 e R$ 2.000. O movimento dos pequenos produtores começou a ganhar força, especialmente em grupos de WhatsApp, com muitas reclamações. Estamos tentando mediar e alertar: essa disputa entre grandes e pequenos só interessa a quem quer fazer politicagem. No popular, não adianta ‘matar a galinha dos ovos de ouro’. A saída de bezerros do Acre, sem reposição, pode prejudicar as indústrias locais”, comentou Pires.
Pires também ressaltou que a evasão fiscal dos bezerros impacta negativamente a arrecadação do estado e o preço da carne nos açougues. “O estado perde ICMS tanto aqui quanto em outros estados, o que diminui nossa competitividade fiscal e a arrecadação em um dos maiores setores da economia local. Em alguns açougues, já vemos restrição de tipos de carne, pois os preços estão elevados. Frigoríficos enfrentam dificuldade para comprar, pois já não há bezerros no estado. Pequenos produtores estão vendendo o chamado ‘boi caixote’ (de 12 a 16 arrobas), que é finalizado em outros estados. A escassez de bezerros praticamente esgotou nosso rebanho. Precisamos que a Sefaz tenha uma eficiência fiscal, ajustando a pauta anualmente ou até diariamente, como ocorre em Mato Grosso e Rondônia, para que possamos proteger nossa produção local”, defendeu.
Rodrigo destacou ainda que as indústrias do Acre empregam mais de mil pessoas diretamente e precisam de proteção para manter a cadeia produtiva ativa. “As indústrias frigoríficas empregam mais de mil funcionários, além dos empregos em matadouros e transportadoras. Precisamos proteger essas indústrias, pois a paralisação delas afetaria toda a cadeia produtiva. É importante que pequenos produtores entendam que, sem o fortalecimento das indústrias locais, todos perdem”, alertou, reforçando a necessidade de evitar divisões no setor.
O produtor concluiu ao ressaltar a necessidade de equilíbrio na venda e transporte de gado. “O vendedor local não perderá em eficiência de venda. A ideia é reequilibrar a margem de lucro dos atravessadores, que compram bezerros a R$ 2 mil e emitem notas por valores inferiores, criando uma ‘mágica fiscal’. Esse equilíbrio visa beneficiar o estado e os próprios produtores, regulando o comércio para evitar distorções que prejudicam a economia local”, finalizou.
O que diz o IDAF
O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf), Francisco Thum, afirmou que a saída de bezerros do estado não sofreu grandes alterações em comparação aos anos anteriores. Segundo ele, desde o início do ano, mais de 120 mil cabeças de bezerros machos foram exportadas, dentro de um rebanho que ultrapassa os 5 milhões de cabeças de gado, ressaltando o crescimento do rebanho no Acre.

Presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf), Francisco Thum. Foto: assessoria
Thum destacou ainda que o número de abates de bois e vacas por ano no estado é de aproximadamente 400 a 500 mil cabeças. “O fluxo está mais ou menos o mesmo dos anos anteriores. Isso é uma questão de mercado. Saem mais de 120 mil bezerros dentro de um rebanho de cerca de 5 milhões de cabeças, ou seja, o abate aqui no estado é em torno de 400 a 500 mil cabeças por ano. Esses 120 mil bezerros que saem, nada mais são do que os números que já saíam antes”, explicou.
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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.
Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.
Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.
Sobre o programa
O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.
De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.
“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom
Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.
Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom
Aparelho auditivo
Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.
“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom
Promoção de dignidade
O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.
“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.
Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.
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Em Rio Branco, quatro Uraps funcionam com horário estendido o Carnaval
Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Cláudia Vitorino e Urap Rozângela Pimentel estão com atendimento das 7h às 17h até quarta-feira (5)

População pode buscar atendimento para problemas de saúde leves — Foto: Arquivo/Rede Amazônica Acre
Quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) estão atendendo em horário estendido durante este Carnaval em Rio Branco. As unidades ficam abertas das 7h às 17h para atender casos menos graves e evitar a superlotação das emergências.
Esse atendimento se estende até Quarta-Feira de Cinzas (5). A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e a Prefeitura de Rio Branco. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto socorro funcionam normalmente.
As Uraps com atendimento estendido são:
- Urap Roney Meireles – Rua Arara, bairro Adalberto Sena
- Urap Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, bairro Palheiral
- Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, bairro Taquari
- Urap Rozângela Pimentel – Rua Maria Francisca Ribeiro, bairro Calafate
“Estamos atendendo consultas médicas, de enfermagem, a sala de vacina está funcionando normalmente até às 17 horas. E os atendimentos aqui estão mais voltados aos quadros de síndromes gripais, quadros de dengue e Covid-19. Fazemos consultas laboratoriais também, coletas de hemograma, testes rápidos de dengue, testes rápidos de Covid-19”, explicou a enfermeira Érica Mota.
De acordo com Clícia Moreno, coordenadora da Urap Roney Meireles, a busca por atendimento médico aumentou durante o Carnaval. “A procura hoje [segunda-feira, 3] está bem grande, sábado [1º] não foi tão procurado, mas hoje está sendo muito procurado, tanto pra Covid, como também pra dengue”, ressaltou.
Após o Carnaval, a tendência é que os casos de Covid-19 e síndromes gripais aumentem. Por isso, o reforço no atendimento médico é fundamental, mas a vacinação da população também é importante para a prevenção e o controle de doenças.
“E o mais importante é lembrar a população que se vacine, principalmente contra a Covid. Crianças de 10 a 14 anos podem se vacinar pra se proteger também. E a influência, principalmente por conta do período chuvoso, pra que a gente não tem um quadro exorbitante de pessoas com síndrome de gripe”, aconselhou Érica Mota.
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Erismeu Silva pede reforços visando reta final do Estadual

Foto Glauber Lima: O lateral Jojo cumpriu suspensão na última partida e é mais uma opção
O técnico Erismeu Silva se reuniu com os dirigentes da Adesg e pediu reforços para a reta final do Estadual. Contudo, por causa das condições financeiras, os dirigentes do Leão descartaram a possibilidade.
“Duas ou três peças para qualificar ainda mais o grupo e aumentar as opções neste momento seria muito importante. Temos boas chances de classificar e disputar o título”, comentou o treinador.
Duelo de líderes
A Adesg é vice-líder da fase de classificação com 11 pontos e enfrenta o líder Vasco, com 13 pontos, no sábado, 8, a partir das 15 horas, no Florestão, na abertura da 6ª rodada da primeira fase do Campeonato Estadual.
“Esse jogo é um divisor para a Adesg. Podemos confirmar a nossa classificação e definir a programação para a fase final”, avaliou Erismeu Silva.
Inicia semana
Com um treinamento no Naborzão, em Senador Guiomard, o elenco da Adesg inicia nesta segunda, 3, mais uma semana de treinos.
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