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Pré-candidato, vereador Charbel fala de projetos para o desenvolvimento de Brasiléia
“Quero transformar Brasiléia num município próspero”
Saady e Reis, para o povo do Alto Acre, são os sobrenomes de duas famílias empreendedoras que chegaram à região. A segunda veio na década de 70, na chamada ocupação das terras acreanas por fazendeiros do Centro-Sul do país, os chamados “paulistas”, termo preconceituoso e xenófobo para designar os novos ocupantes das florestas.
A primeira faz parte da própria formação territorial e econômica do Acre. Depois que chegaram por estas paragens, no início do século passado, os sírio-libaneses começaram a fazer aquilo que são exímios: negócios. Com destaque para a produção e comercialização da borracha. O avô do nosso personagem, Tufic Misael Saady, chegou a ser o maior seringalista da região.
Essas famílias não só resolveram permanecer no Acre como deram uma enorme contribuição para o desenvolvimento regional, principalmente no ramo da agropecuária e do comércio, nos quais seus membros estão envolvidos “desde sempre”.
Agora, elas emprestaram um de seus membros à política. Seu nome é Charbel Reis Saady, de 34 anos, vereador pelo PSL em Brasiléia.
Apesar de ser um neófito na política partidária, tem forte aceitação popular e o seu nome figura como um forte concorrente à prefeitura. Saady foi um dos coordenadores da campanha do então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, que foi eleito e levou consigo dezenas de parlamentares e governadores Brasil afora.
Acreditando que essa mudança também pode se estender à cidade Brasiléia, o PSL o convidou para ser pré-candidato a prefeito. Ele vai abordar os eleitores com uma mensagem de trabalho e esperança, sempre reafirmando que é possível transformar o município em um lugar próspero e com um povo feliz. “A política é para devolver às pessoas aquilo que é delas. O seu único propósito é servir”, assim concebe ele.
Bacharel em Direito, pecuarista, casado e pai de uma filha, notabilizou-se por exercer um mandato atuante, independente e por defender posições liberais, sempre votadas para o desenvolvimento regional. Destacando a posição geográfica estratégica do município, ele vislumbra que novas indústrias possam ser instaladas no município. Estas seriam beneficiadas pela Área de Livre Comercio (ALC). “Faremos a nossa parte, atraindo investimentos”, propõe Charbel Saady.
A seguir, os principais trechos de uma entrevista concedida pelo pré-candidato, na qual ele se apresenta, fala de sua pré-candidatura e propostas, além de como será sua campanha e como seria sua administração:
O Alto Acre – Quem é o senhor como cidadão e político?
Charbel Saady – Sou um homem que busco ser coerente, honesto e sempre tento fazer as coisas corretas. Também procuro fazer o melhor para a minha família. Sei reconhecer os meus erros e tenho amigos que me ajudam nisso. Sou um cidadão comum e pagador de contas. Quanto à questão política, sou de direita, com uma visão liberal da economia, defensor da livre iniciativa e do empreendedorismo. No entanto, também defendo um estado provedor de justiça social e garantidor dos direitos individuais e coletivos.
O Alto Acre – Como está a sua pré-campanha?
Charbel Saady – Crescendo a cada dia. Alguns adversários nos subestimaram e isso é natural em se tratando do nível e da concepção dos nossos políticos. Essas adesões são completamente espontâneas, o que demonstra, de forma cabal, a vontade de mudança nos destinos políticos e administrativos do nosso município. Essa mudança virá através da direita, do PSL e das pessoas de bem. Estou confiante e muito tranquilo. Não somos a terceira via, mas uma opção, ou seja, a primeira via que irá reconstruir o nosso município.
O Alto Acre – Quando o TRE autorizar o início da campanha, o que o senhor vai dizer para os eleitores?
Charbel Saady – Propostas, meu amigo, muitas propostas. Depois de a gente ouvir todos os setores da sociedade, estamos formatando o nosso plano de governo que conterá as propostas para todas as áreas do município. Vamos desenvolvê-lo e cuidar da nossa gente. Faremos parcerias público-privadas e iremos à Brasília, para firmar convênios, trazer emendas parlamentares, bem como atrair investidores para que estes se instalem em nosso município. Estamos numa tríplice fronteira, o que nos coloca numa posição geográfica estratégica. Vamos ouvir muito os eleitores.
O Alto Acre – Caso seja eleito, como pretende governar em tempos de crise?
Charbel Saady – Os projetos de poder em curso para Brasiléia são antigos e nada mudaram as vidas dos nossos munícipes. Vamos otimizar os recursos e inverter prioridades. Aproveitaremos o potencial econômico da região, a sabedoria do povo e as belezas naturais para transformar em atrações turísticas, gerando renda para nossa gente. Enfim, estamos numa região de grande potencial. O que precisamos é de uma administração inteligente e que tenha compromissos. Se o gestor cuidar com zelo dos recursos públicos, dá para fazer mais e melhor. Vamos mexer nos ordenamentos jurídicos para desburocratizar os procedimentos administrativos. Vamos contratar pessoas por critérios técnicos, evitando o clientelismo que tanto caracteriza as gestões. Teremos ainda um olhar especial para o homem do campo, dotando-o de condições de trabalho com abertura e manutenção de ramais, além de inúmeros incentivos à produção. Quanto aos serviços essenciais, como saúde e educação, é lugar comum dizer que serão prioridades. Portanto, a honestidade, o compromisso e o respeito com as pessoas são os nossos lemas.
O Alto Acre – Por que o senhor o defende o liberalismo na economia?
Charbel Saady – O poder público deve se intrometer o menos possível na vida econômica do país, dos estados e municípios, permitindo que os indivíduos e as empresas possam atuar livremente, em um ambiente desburocratizado e imune à intervenção pública excessiva. Acredito que, quanto mais intervenção estatal, mais se atrapalha e sobrecarrega o livre mercado. Cremos que os municípios enriquecem na mesma proporção em que adotam o liberalismo econômico. Existem evidências históricas comprovam a correlação positiva entre liberalismo econômico e as riquezas dos entres federativos.
O Alto Acre – Por que o senhor fala tanto em respeito à iniciativa privada?
Charbel Saady – Acredito e incentivo as ações da iniciativa privada. O indivíduo deve agir e fazer tudo o que estiver ao seu alcance, dentro dos limites da lei e da ética, para prosperar. As atividades que não podem ser realizadas pelos cidadãos isoladamente, devem ser, então, de responsabilidade das famílias, associações, empresas ou outras espécies de grupos organizados. Apenas posteriormente, quando fora do alcance dos indivíduos e grupos acima mencionados, o município, o estado e, por último, o governo federal, devem se envolver. O empresário, o microempreendedor individual, o investidor, etc, devem se sentir à vontade para plantar suas raízes no município. Mas para que isso ocorra, com plenitude, precisamos iniciar uma onda de desburocratização. Nosso sistema atual é extremamente arcaico, e isso atrapalha e muito a vida daquele que gera trabalho e renda.
O Alto Acre – Com essas medidas o município tomará o rumo do desenvolvimento?
Charbel Saady – Não mesmo. Porém, se iniciarmos essa ação estaremos dando um salto gigantesco para o desenvolvimento. O poder público, paralelo a tudo isso, com planejamento, deve intensificar os trabalhos de infraestrutura, tanto na zona urbana, como também na zona rural. Vou citar um exemplo: o nosso município e região concentram boa parte da sua renda na atividade do campo, e uma dessas atividades é a produção de leite. Explique-me como podemos desenvolver a produção de leite em Brasiléia, dada a condição de precariedade em que se encontram os nossos ramais? É impossível. Precisamos desburocratizar para incentivar os investimentos, mas, ao mesmo tempo, ampliando as ações de melhoramento de ramais para que o produtor tenha segurança do escoamento do seu produto e se sinta à vontade para investir.
O Alto Acre – Os empregos oferecidos pela iniciativa privada irão trazer qualidade de vida para a nossa gente?
Charbel Saady – Absolutamente! Emprego é a chave para melhorar a qualidade do nosso povo. Eu, por exemplo, acredito que a agroindústria será a maior fonte de criação de postos de trabalho. Como assim? Bom, essa concepção ou nomenclatura começa com o setor primário (agricultura). Os produtos vindos deste setor serão processados (indústria) e agregarão valor. Por último, eles serão exportados (comércio) gerando divisas para o poder público. Como se poder ver, a agroindústria envolve os três setores da economia. Óbvio que tudo isso acontecerá numa bem definida cadeia produtiva, resultante de um projeto de desenvolvimento também bem definido.
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Suspeito preso por levar 11 fuzis para a Penha foi liberado da prisão pela Justiça 12 dias antes
Leandro Rodrigues da Silva, de 38 anos, tinha sido preso pela Polícia Rodoviária Federal no dia 15 de janeiro com 30 kg de drogas, mas foi solto na audiência de custódia no dia 18.
Leandro Rodrigues da Silva, de 38 anos, foi preso pela Polícia Federal, na madrugada desta quinta-feira (30), dirigindo um carro que levava 11 fuzis, de calibres 5,56 e 7,62, para o Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.
A prisão de Leandro aconteceu 12 dias depois dele ser liberado em uma audiência de custódia, em Campos dos Goitacazes, no Norte Fluminense. Ele havia sido preso por tráfico de drogas.
Morador da Zona Oeste do Rio, com ensino médio completo e se apresentando como motorista de aplicativo, Leandro foi preso no dia 15 de janeiro por policiais rodoviários federais, quando dirigia um Ford Fiesta, no quilômetro 203, da BR-101, em Casimiro de Abreu, no Norte Fluminense.
No veículo, os policiais rodoviários encontraram:
- 31,5 kg de maconha distribuídos em 41 tabletes em um saco preto;
- 1.439 frascos de líquido de cheirinho de loló;
- Dois galões de líquido semelhante a cheirinho de loló;
- 2 pacotes com pinos transparentes vazios;
- R$ 1.874 em dinheiro.
Levado para a 121ª DP (Casimiro de Abreu), Leandro mudou a versão de que tinha pegado a droga em Casimiro de Abreu. Ele contou que o carro foi abastecido na Linha Vermelha e seguia para Macaé. Em nenhum momento, segundo o Ministério Público, alegou estar fazendo uma corrida de aplicativo ou falou em entregador ou destinatário.
Leandro ficou preso por dois dias e, às 10h09 do dia 18 de janeiro, foi levado para a audiência de custódia. Na ocasião, o juiz Iago Saúde Izoton decidiu pela soltura de Leandro contrariando o MP, que pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva.
Em suas alegações, o magistrado informou que “a prisão preventiva se revela excepcional”:
A partir daí, o magistrado determinou que Leandro se apresentasse diante do juiz todo dia 10 de cada mês. Após a decisão do juiz, a promotora Luíza Klöppel, do Ministério Público estadual recorreu.
O MP apontou a gravidade do caso envolvendo o transporte da droga e o risco de que Leandro voltasse a delinquir.
12 dias depois da liberdade, os fuzis
Na noite de quarta-feira (29), os policiais federais da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE) iniciaram uma vigilância na serra, na altura do município de Paulo de Frontin em busca de uma moto que transportava material ilícito.
Ao encontrarem a BMW, presenciaram o momento em que o ocupante repassou duas malas ao motorista de um Nissan preto. O veículo foi seguido pelos policiais até um posto de gasolina onde foi feita a abordagem.
O motorista do carro era Leandro Rodrigues da Silva. O da moto, Gutenberg Samuel de Oliveira. Ambos foram presos e os veículos apreendidos.
O carregamento tinha 8 fuzis, de calibre 5.56 e 3 fuzis calibre 7.62, além dos veículos utilizados no transporte das armas. Todas as armas com a marca de uma caveira semelhante ao personagem Justiceiro, da Marvel.
De acordo com as investigações preliminares, o arsenal teria como destino os complexos da Penha e do Alemão, onde está baseada a chefia da facção Comando Vermelho.
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Argentina corta taxas e Brasil volta a ter maior juro real do mundo
País comandado por Javier Milei caiu da primeira para a terceira posição, após seu Banco Central reduzir suas taxas de juros em 3 pontos percentuais. Topo agora está com Brasil e Rússia.
O Brasil passou a ter o maior juro real do mundo. Na noite de quinta-feira (30), o Banco Central da Argentina, antiga líder do ranking, promoveu um novo corte em sua taxa básica de juros e tirou o país da primeira posição.
A autoridade monetária reduziu suas taxas de 32% para 29% ao ano. Segundo a instituição, essa redução é consequência da “consolidação observada nas expectativas de menor inflação.”
A Argentina encerrou 2024 com uma inflação anual de 117,8%. Apesar de ainda estar bastante alta, houve uma forte desaceleração em relação aos 211,4% registrados em 2023.
Com a taxa de juro real é calculada, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses, o juro real argentino caiu para 6,14%. O país passou, então, para a terceira colocação no ranking.
Quem assume a ponta é antigo vice-líder, o Brasil. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar mais uma vez a Selic em 1 ponto percentual, levando o juro nominal a 13,25% ao ano, e o juro real a 9,18%.
Na segunda posição vem a Rússia, com uma taxa de juros real de 8,91%.
Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países.
Ranking de juros reais
Taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses
Alta da Selic
Na última quarta-feira (29), o Copom anunciou sua decisão de elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para a casa de 13,25% ao ano.
Na decisão anterior, em dezembro, a autoridade monetária já havia elevado a taxa básica em 1 ponto percentual, para a casa de 12,25% ao ano. A decisão marca a quarta alta seguida da Selic.
Juros nominais
Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 4ª posição.
Veja abaixo:
- Turquia: 45,00%
- Argentina: 29,00%
- Rússia: 21,00%
- Brasil: 13,25%
- México: 10,00%
- Colômbia: 9,50%
- África do Sul: 7,75%
- Hungria: 6,50%
- Índia: 6,50%
- Filipinas: 5,75%
- Indonésia: 5,75%
- Polônia: 5,75%
- Chile: 5,00%
- Hong Kong: 4,75%
- Reino Unido: 4,75%
- Estados Unidos: 4,50%
- Israel: 4,50%
- Austrália: 4,35%
- Nova Zelândia: 4,25%
- República Checa: 4,00%
- Canadá: 3,25%
- Alemanha: 3,15%
- Áustria: 3,15%
- Espanha: 3,15%
- Grécia: 3,15%
- Holanda: 3,15%
- Portugal: 3,15%
- Bélgica: 3,15%
- França: 3,15%
- Itália: 3,15%
- China: 3,10%
- Coreia do Sul: 3,00%
- Malásia: 3,00%
- Cingapura: 2,98%
- Dinamarca: 2,60%
- Suécia: 2,50%
- Tailândia: 2,25%
- Taiwan: 2,00%
- Suíça: 0,50%
- Japão: 0,50%
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De volta à planície: ex-presidentes da Câmara contam como é deixar o poder e analisam desafios do novo comando
Deputados que já comandaram a Casa analisam desafios do próximo presidente. Próxima eleição da cúpula da Câmara está marcada para 1º de fevereiro.
No dia 1º de fevereiro, a Câmara dos Deputados elegerá um novo presidente para comandar o colegiado pelos próximos dois anos.
Com isso, Arthur Lira (PP-AL) retornará à planície, termo comumente utilizado no Congresso para se referir aos deputados sem acesso aos cargos da mesa diretora, instalada no centro do plenário. Quem se senta à mesa, tem visão completa dos deputados que estão no plenário, abaixo, por isso o termo “planície”.
A reportagem ouviu cinco ex-presidentes da Câmara que responderam às mesmas perguntas sobre o que a saída desse cargo representou em suas trajetórias. João Paulo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo Maia não deram entrevistas.
Estranhamento
A experiência da maioria mostra que o dia seguinte após deixar o cargo pode ser seguido de estranhamento pelo poder perdido.
“Claro que a mudança é brusca e que você tem que passar por um período de adaptação, porque você não pode criar ilusão que o poder é seu”, diz Aldo Rebelo, que ocupou o posto entre 2005 e 2007 pelo PCdoB.
Uma saída é recorrer às antigas amizades, conta Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara pelo PT entre 2007 e 2009.
Entre os políticos, há desconforto em retornar para os trabalhos da Casa sem ocupar um cargo decisório.
“Eu reconheço que, toda vez que um presidente sai e precisa voltar para o plenário, fica uma situação talvez um pouco desconfortável”, afirma Michel Temer, presidente da Casa em três ocasiões.
Segundo ele, seu processo foi mais simples por ter deixado o comando da Câmara pela primeira vez, em 2001, para assumir a presidência do MDB, e na segunda vez, em 2010, ser vice-presidente da República, na chapa de Dilma Rousseff.
Uma saída, segundo Marco Maia, presidente da Câmara pelo PT entre 2011 e 2013, é não entrar no cargo com expectativa de prolongação de poder.
A dificuldade de reposicionamento depois da saída do comando da Casa também aflige Arthur Lira. Ele é cotado para assumir um cargo na Esplanada dos Ministérios do presidente Lula, mas há impasse sobre sua adesão completa ao governo.
Papel como ex-presidente
O grupo é uníssono sobre a relevância de um ex-presidente da Câmara. Para Aécio Neves, presidente da Casa de 2001 a 2002 pelo PSDB, a experiência é útil para os sucessores.
Para ele, não estar à frente das decisões demanda, muitas vezes, maturidade. “[É importante] encontrar o seu espaço e não ficar disputando permanente holofotes. É um exercício de maturidade que todos os homens públicos devem buscar em determinado momento da sua trajetória.”
Chinaglia afirma que a forma como o presidente atua impacta no tamanho da influência após a saída do cargo. “Depende de como você chegou, de como você se elegeu e de como você saiu. Se o cara for respeitado pelo que ele pensa, se cumpre com a palavra, ele se mantém influente”, afirma.
Desafios
Os ex-presidentes da Casa destacam o novo protagonismo da Câmara em relação ao Orçamento, com influência cada vez maior do Poder Legislativo em detrimento do Executivo.
Para alguns, há excessos na nova atuação. “Eu acho que há um certo, digamos, exagero na volúpia do Congresso sobre nacos do Orçamento”, afirma Aécio.
Marco Maia afirma que a discussão sobre o orçamento tem tamanho maior que as outras pautas da Casa, e que por isso os deputados buscam atuar mais como “executores do que legisladores”.
O desgaste pelas quedas de braço do Legislativo com o Executivo e com o Judiciário é apontado pelos ex-presidentes como um desafio importante para o próximo ciclo da Câmara.
“Restabelecer os limites das atribuições de cada um dos poderes é o maior desafio do próximo presidente da Câmara. Sobretudo, garantir uma relação harmoniosa entre os poderes, definindo limites”, diz Aécio.
Para Chinaglia, o desafio do momento é defender a democracia, impondo respeito à Casa, mas viabilizando a construção de acordos. Já Temer destaca a importância da regulamentação total da reforma tributária, iniciada no ano passado.
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