Por falta de provas, Justiça inocenta policial penal suspeito de entrar com drogas em presídio

Servidor público teria tentado entrar no Complexo Prisional de Rio Branco com maconha e pasta a base de cocaína em sacola — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Por Aline Nascimento

A Justiça do Acre inocentou o policial penal Ademir Vasconcelos, preso em maio de 2020 ao tentar entrar no Complexo Prisional de Rio Branco com entorpecentes dentro de uma sacola, de tráfico de drogas. A informação foi confirmada pela defesa do servidor público.

Vasconcelos teria entrado no presídio com uma sacola contendo 50g de maconha e 50g de pasta base de cocaína.

A reportagem não conseguiu contato com o servidor público. O caso foi julgado pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco no último dia 8.

Além de Vasconcelos, no dia do flagrante, também foi autuado pelo crime o detento Giovanio da Silva Melo, que cumpria pena no pavilhão D da unidade. Ele que teria pegado a sacola com a droga.

Melo foi condenado a sete anos e sete meses de prisão em regime fechado pelo crime. O G1 não conseguiu contato com a defesa do detento.

O advogado Sanderson Moura, que defende o servidor público, disse que a Justiça não achou provas contra o policial penal. “Ele já foi solto. A Justiça entendeu que não teve elementos para condená-lo”, resumiu.

Flagrante

Na época do flagrante, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou, em nota, que o setor de Inteligência da unidade levantou informações de que o policial entraria com o entorpecente que seria destinado ao pavilhão D da unidade prisional.

A partir desta informação, a Inteligência ficou monitorando a entrada do servidor, que entrou, se dirigiu ao pavilhão D e deixou a sacola dentro de uma lixeira. Tempo depois, um preso se dirigiu ao local e recolheu a sacola com o entorpecente, quando foi feito o flagrante.

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Publicado por
G1 Acre