Por Maria Coutinho
A luta por qualidade da saúde no Alto Acre, não tem sido fácil para funcionários, lideranças e população. Em decorrência dessa carência e considerando negligente o posicionamento dos políticos, gestores municipal e estadual, o povo decide mobilizar forças com representantes de classe marcando dia 20 de abril, com manifesto pacífico.
Segundo a enfermeira Lidiana Jovino, todos os moradores do Alto Acre estão cientes do sofrimento em decorrência do sistema de saúde deficiente e repudiam a carência de profissionais, especialistas e unidades de referencias, situação que os obrigam a procurar atendimento fora de domicílio. “Estou abraçando essa causa e não vou me conter enquanto não atenderem nossas reivindicações”, garante.
Para Adailton além de profissionais as estruturas físicas, em sua maioria permanecem comprometidas, faltam equipamentos, medicamentos e laboratórios adequados à demanda. A atenção primária está longe atender minimamente a população. “Constatamos no Acre uma saúde que penaliza sua abrangência da zona rural a urbana. Vivenciamos o risco de blecaute na assistência. Do jeito que está é inviável para atender a população”, conclui.
Durante a caminhada fora proferido discursos inflamados, frases de compromissos em reestruturar a saúde não apenas no alto acre, mais em todo o estado. Garantem os organizadores que não medirão esforços para construir um bom serviço de saúde visto ser direito garantido pela constituição, a todos e com equidade.