Alexandre Lima
A ponte metálica José Augusto, que liga os municípios de Brasiléia à Epitaciolândia, construída na década de 1980, que já foi palco para muitas discussões, promessas acidentes e quase incendiada, teve seus dias de folga após ser asfaltada.
Após pouco mais de um ano, alguns buracos estão voltando a aparecer, e que merecem uma atenção por parte do Deracre, setor do Estado do Acre responsável pela manutenção. A iluminação que não tinha, foi religada graças a prefeitura de Brasiléia.
Para piorar, as passarelas que centenas de transeuntes usam todos os dias, estão voltando a oferecer perigo. O Estado do Acre foi condenado a pagar uma indenização para uma mulher por ter caído num dos buracos da passarela, de uma altura de 15 metros e milagrosamente, escapado com vida.
Vários remendos estão sendo feitos com pedaços de madeira nos dois lados das passarelas, onde os pedestres disputam espaço com bicicleta. O medo aumenta quando as carretas vindo do Peru carregadas de combustível, cimento e brita pesando toneladas passam pela ponte.
A ponte é a única ligação do Brasil pela BR 317 ao Pacífico, que pode novamente ser fechada caso não receba manutenção, e claro, nas passarelas. Alguns moradores já publicaram vídeos nas redes sociais mostrando o perigo eminente caso o Deracre não toma alguma atitude.
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