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Policial que matou picolezeiro a tiros é condenado a 12 anos de prisão; entenda o caso

O policial penal terá que cumprir a condenação em regime fechado

O policial penal Alessandro Rosas Lopes, acusado de matar o picolezeiro Gilcimar Silva Honorato, foi condenado pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar a 12 anos de prisão pelo assassinato.

De acordo com as investigações, Alessandro tinha uma desentendimento com o picolezeiro. Ele estaria ingerindo bebida alcoólica quando voltou a discutir com o trabalhador, que percebeu que o policial havia sacado uma arma de fogo. O picolezeiro saiu correndo para tentar fugir do tiro, quando foi baleado pelas costas duas vezes e morreu no local.

O policial penal terá que cumprir a condenação em regime fechado, já que o juiz Alesson Braz negou que Alessandro recorra da sentença em liberdade.

Entenda o caso

Gilcimar Silva Honorato, de 38 anos, foi morto com dois tiros no peito no dia 12 de dezembro de 2020, em um bar na rua Euclides da Cunha, no bairro Esperança, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, Gilcimar estava bêbado e consumia bebidas alcoólicas com o policial penal Alessandro Rosas Lopes, 38 anos, conhecido como Guerrerinha, e mais uma pessoa.

Durante a bebedeira, a vítima discutiu e entrou em luta corporal com o policial penal. De acordo com a polícia, a motivação da discussão é desconhecida. Após a briga, Gilcimar desferiu um golpe de faca contra o ombro de Alessandro.

Para se defender, Alessandro sacou uma pistola que estava na sua cintura e efetuou dois tiros no peito de Gilcimar. Após a ação, o policial fugiu em um veículo com um amigo ainda não identificado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros atendimentos a vítima. Depois de estabilizado, o homem foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde gravíssimo. Minutos depois de dar entrada no PS, Gilcimar não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

Policiais militares estiveram no local do ocorrido, identificaram da placa do veículo do agente e foram até a residência do policial penal no bairro João Eduardo 1, onde encontraram o Alessandro com o ferimento no ombro e com o amigo que o acompanhou na fuga.

Os militares apreenderam a pistola do agente e a faca utilizada no crime. O policial penal recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de Flagrantes (Defla), para a tomada das providências cabíveis.

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