Policial é expulso de delegacia depois fixar cartaz afirmando que não se vendia ao governo

Davi Sahid – ac24horas

O escrivão de Polícia Civil Aquiles Barbary foi expulso da Delegacia Central de Flagrantes após fixar cartaz onde afirmava que não se vendia. O protesto do policial ocorreu devido as ultimas denuncias do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol/AC) em que a Secretaria da Polícia Civil (SEPC) estaria oferecendo gratificações para os policiais na tentativa de desmobilizar o movimento.

O cartaz fixado nas portas da delegacia e que trazia a seguinte mensagem: “Eu não me vendo por gratificação!!! policial que se vende é pior que uma prostituta, pois vende sua alma” autor: Aquiles E. S. Barbary, escrivão de policia”, causou revolta ao delegado coordenador da Central de Flagrantes (Defla), Josemar Portes.

De acordo com alguns servidores que presenciaram o caso, o delegado, em tom elevado, mandou que o policial procurasse a corregedoria da Polícia Civil, depois voltou atrás e pediu procurasse a secretaria de polícia civil. O policial teria contestado o delegado na frente de todos, perguntando se ele tinha uma intimação e o delegado retrucou afirmando que era uma ordem.

“Desde o inicio do movimento venho sofrendo retaliações por parte do coordenador da Defla. Ele exigiu que eu não usasse a camisa do movimento dentro da delegacia, ordem que eu não obedeci, pois tenho o direito de exercer a minha opinião e de me expressar quanto aquilo que acho errado. Hoje o delegado ao chegar na Defla determinou que eu me apresentasse imediatamente na secretaria de polícia civil, e perguntei para ele se tinha intimação, ele se irritou com a minha pergunta e começou a esbravejar dizendo que era uma ordem e que ele estava mandando eu ir para secretaria.  Falei que no momento estava ocupado organizando o deposito de fiança e que logo que desocupasse eu iria,  então o delegado Josemar começou a gritar comigo na frente de vários policiais que estavam na sala e falou que eu ia ser preso por desobediência à ordem dele, e mandou ainda que eu saísse imediatamente da delegacia, pois lá eu não trabalhava mais”, comentou o policial.

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Publicado por
Alexandre Lima