Polícia apreende carro da prefeitura do Quinari em residência em Rio Branco; servidor alega que tinha autorização do prefeito Gilson da Funerária

A denúncia de apropriação e uso indevido de uma camionete foi apresentada pelo vereador Cleiton Nogueira (PR), que acusa o prefeito interino Gilson da Funerária pelo crime de improbidade administrativa

Depois de receber uma denúncia anônima na noite de terça-feira (24) o vereador de Senador Guiomard, Cleilton Nogueira Cavalcante (PR) solicitou a ajuda de uma guarnição da Polícia Militar que foi até o local indicado pelo parlamentar e flagrou uma camionete Amarok de propriedade da prefeitura do Quinari, no quintal de Maurício Lacerda, na cidade de Rio Branco.

O ato que pode ser considerado como improbidade administrativa e apropriação indébita pelo funcionário podendo se estender aos seus superiores na gestão municipal foi uma das acusações feitas pelo vereador Cleilton que informou que vai protocolar uma denúncia junto ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para que seja instaurado um processo de investigação.

O veículo estava na propriedade de Maurício Lacerda, no bairro Santa Helena, na Vila Acre, no Segundo Distrito de Rio Branco Ao constatar que estava no quintal do acusado, o parlamentar acionou o Ciosp pelo 190 e pediu uma guarnição da Polícia Militar fazer o flagrante levar o veículo Amarok de placa QLZ 7991 para a Delegacia de Flagrantes na Capital.

Segundo o vereador Cleilton, o fato de um carro oficial estar na casa de um servidor em outro município configura crime praticado pelo servidor e seus chefes na gestão municipal que autorizaram e também podem receber punições. “Vamos protocolar uma denuncia junto ao Ministério Público para apurar toda essa situação de irregularidades e crimes”, destacou o vereador.

Segundo ainda Cleilton, a procuradora do município, Helciria Albuquerque dos Santos foi à Defla quando soube do ocorrido e confirmou que a camionete estava com o funcionário autorizado pelo prefeito. O que na visão do parlamentar não deixa de configurar crime que poderá ser imputado ao servidor e seus superiores na administração pública do município. “Não existe lei que ampare esse tipo de atitude que estava acontecendo. Vamos tomar as providências cabíveis e espero que a justiça tome providências”, relata Cleilton.

O parlamentar destaca que a procuradora do município ao saber do caso ainda tentou conversar com os policiais para não apresentar o caso como flagrante, mas todos os procedimentos foram realizados e o servidor Maurício Lacerda ficou detido na Defla.

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Noticias da Hora