fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Pobreza cai pela metade, mas afeta quase um quarto dos brasileiros

Publicado

em

Percentual da população que vive com algum grau de pobreza no Brasil recuou de 44,2% para 22,3% entre 2009 e 2018, mostra IBGE

Quase um em cada quatro brasileiros (22,3%) viviam com algum grau de pobreza entre os anos de 2017 e 2018, de acordo com números revelados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar de ainda ser elevado, o índice corresponde a uma queda de 21,9 pontos percentuais em relação à parcela de 44,2% de brasileiros na situação apurada nove anos antes, a partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares).

Nas regiões urbanas, a população com algum grau de pobreza multidimensional recuou de 37,3% (2008-2009) para 17,3% (2017-2018). Já na área rural, observou-se que mais da metade das pessoas (51,1%) que residiam nesta área apresentava algum grau de pobreza multidimensional. Nove anos antes, no entanto, a proporção era de 77,8%.

Em relação às regiões brasileiras, os resultados do Norte e do Nordeste representam as quedas mais significativas. Nas localidades, a proporção de pessoas com algum grau de pobreza desabou de 73,3% para 43,8% e de 69,2% para 38,2%, respectivamente, no período de nove anos.

O Sul se manteve com a menor proporção de pessoas em situação de pobreza, com 8,9% da população na condição. O resultado que torna a região a única do país com parcela da população com algum grau de pobreza abaixo dos 10% surge após queda de 14 pontos percentuais do índice em nove anos.

Vulnerabilidade

O estudo mostra ainda que a situação de vulnerabilidade multidimensional apresenta diferença significativa entre a situação das pessoas da área urbana e da área rural. Em 2008-2009, a quase totalidade da população da área rural (97,2%) tinha algum grau de vulnerabilidade.

Em nove anos, a proporção caiu para 92,9%, em 2017-2018. “Ainda é um valor muito elevado, principalmente ao compará-lo com os resultados da área urbana, que registrou 78,5% no primeiro período avaliado e reduziu para 58,8% no período seguinte”, afirma o IBGE.

“A área urbana tinha uma proporção menor que a rural e ainda assim teve uma redução mais acentuada da população com algum grau de vulnerabilidade”, completa o estudo. O IBGE, no entanto, diz que a informação não é capaz de fornecer dados suficientes para uma avaliação ampla a respeito da dinâmica desses aspectos sociais.

Segundo a instituição, o IPM-NM (Índice de Pobreza Multidimensional Não Monetário) e o IVM-NM (Índice de Vulnerabilidade Multidimensional Não Monetário) são duas das medidas criadas para obter um melhor entendimento acerca dos aspectos relacionados às desigualdades e da severidade na pobreza e vulnerabilidade.

Os dados integram a Evolução dos Indicadores Não Monetários de Pobreza e Qualidade de Vida, apurados com base em seis dimensões da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares). São elas: moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde e alimentação, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida e transporte e lazer.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Câmara aprova texto-base da suspensão da dívida do RS com a União

Publicado

em

Por

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (14) o texto-base do projeto de lei complementar que suspende o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União em razão das enchentes que devastam o estado.

A proposta enviada pelo governo federal prevê a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul pelo período de 36 meses.

O estoque da dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, deixará de pagar R$ 11 bilhões nas parcelas. Com isso, o dinheiro poderá ser usado em ações para minimizar a tragédia e na reconstrução do estado. 

A mudança na legislação irá beneficiar não somente o Rio Grande do Sul, mas qualquer ente federativo que decretar estado de calamidade pública em razão de eventos climáticos extremos.

Deputados federais votam agora destaques ao projeto.

Bancada gaúcha

A bancada de deputados federais do Rio Grande do Sul já apresentou 117 projetos com medidas de socorro ao estado, entre elas criação de auxílio emergencial para a população afetada, linha de crédito para a compra de móveis da chamada linha branca e auxílio a empresários do transporte público.

* Com informações da Agência Câmara

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Quase 80 mil pessoas estão em abrigos no RS; mortes chegam a 149

Publicado

em

Por

O número de pessoas em abrigos no Rio Grande do Sul por causa das cheias das últimas semanas aumentou nesta terça-feira (14), após uma nova inundação no Rio Guaíba, em Porto Alegre. Na manhã de hoje, eram 76.884 alojados nos abrigos do estado, e no final da tarde o número passou para 79.494. 

Mais uma morte foi confirmada, passando para 149 no total e 124 pessoas continuam desaparecidas. 

O total de desalojados pelas enchentes chega a 538.245 pessoas. Dos 497 municípios do estado, 446 foram afetados, o que corresponde a 89,7% do total.

Na manhã de hoje, o nível do Guaíba, que banha a capital e região metropolitana, subiu e atingiu a marca de 5,21 metros – 2,21 metros a mais que a chamada cota de inundação, que é de 3 metros. O recorde histórico, 5,33 metros, foi registrado na semana passada. 

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Deputado Alberto Neto é detonado pela direita e se justifica após ser apontado como voto a favor da urgência do PL da Globo

Publicado

em

Parlamentar alegou que o requerimento de urgência foi apresentado no plenário no ano passado e que na época o PL era completamente diferente do que é hoje.

Alberto Neto foi apontado por vários internautas como apoiador do PL após seu nome aparece na lista dos que votaram a favor da urgência. Foto: assessoria

Com assessoria

O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) está sendo duramente criticado por eleitores da direita após ser apontado nesta terça-feira (14) como um dos votos a favor de requerimento de urgência do Projeto de Lei 8889/17, conhecido como “PL da Globo” ou da Censura, que pretende taxar serviços de streamings com exceção do Globoplay. O PL foi retirado hoje de pauta pelo relator, deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), após grande polêmica tanto dentro da Câmara, quanto nas redes sociais.

O PL 8889/17 propõe a taxação de plataformas como Netflix e YouTube, por meio da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), com alíquotas progressivas, podendo atingir até 6% sobre a receita bruta no mercado brasileiro, incluindo ganhos com publicidade.

Alberto Neto foi apontado por vários internautas como apoiador do PL após seu nome aparece na lista dos que votaram a favor da urgência. Após isso ele se manifestou nas redes sociais contra o projeto e alegando ser fake news.

Meu voto será CONTRA ao PL 8889 que taxa NetFlix, Youtube, Instagram, TikTok e demais plataformas streaming. Nós da direita nunca vamos aceitar mais cobranças e taxas em cima do bolso do trabalhador brasileiro. Não acreditem em fake News, e nos ajudem a divulgar a verdade“, disse.

Apesar da justificativa o deputado continuou sendo criticado. “Sabe qual o problema cara? Você é arrogante. Você podia ter pedido desculpas por votar sim pra urgência, mas já tá acusando as pessoas de direita de Fake News. Você se mostra mais um inquisidor, que persegue pessoas de direita que te cobram pra fazer o mínimo. Vergonha“, escreveu um internauta.

Após repercussão negativa ele então alegou que o requerimento de urgência foi apresentado no plenário no ano passado e que na época o PL era completamente diferente.

Esse voto foi referente ao requerimento de urgência que foi apresentado no plenário no ano passado e que na época o PL era completamente diferente, hoje o PL que está em pauta é outro, e do jeito que está o projeto hoje meu voto será CONTRA a este PL que foi apresentado”, explicou.

Comentários

Continue lendo