PM expulsa subtenente que matou sargento dentro do quartel

O Comando da Polícia Militar do Acre decidiu expulsar em definitivo, o subtenente Adelmo Alves, que matou dentro do quartel central, o colega de farda, sargento Paulo Andrade, após o militar ter informado que faria uma anotação sobre o atraso do subtenente. Adelmo já havia sido afastado, mas retornou às funções por força de um mandado de segurança.

O sargento Paulo Andrade, que tinha à época 44 anos, foi morto com um tiro nas costas no final do ano de 2016. Os dois discutiram após o sargento chamar a atenção de José Adelmo Alves dos Santos. O assassino sacou a arma e efetuou o disparo. O caso causou comoção geral, já que Paulo tinha boa relação com os colegas de trabalho.

O documento de expulsão é assinado pelo coronel Eudinez Ferreira, que respondia pelo Comando Geral no dia 30 de agosto, data em que foi determinado o desligamento do militar assassino. A decisão está no Diário Oficial desta terça, dia 04. Como o ac24horas mostrou, Adelmo tinha problemas com drogas e já tinha histórico de indisciplina junto à corporação.

No histórico de polêmicas do subtenente consta um fato que teria ocorrido em Brasileia em 1993. José Adelmo, durante um confronto com integrantes do Exército, sacou sua arma e atirou na boca de um sargento da PM, também colega de farda. O sargento passou nove meses internado e sobreviveu.

O comandante da PM em 2016, coronel Júlio Cesar, confirmou que José Adelmo Alves “estava tratamento de saúde” quando ocorrida a morte de Paulo Andrade. “Ele vinha sendo acompanhado de perto e já tinha faltado alguns serviços e no limite de três serviços ele ia ser excluído, suspenso o contrato dele. Essa advertência dessa falta, desse atraso talvez já movesse essa exclusão”, comentou.

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ac24 Horas