PM e Bombeiros ameaçam greve por melhores salários e são recebidos por deputados

Representantes da PM e Corpo de Bombeiros se reuniram com deputados

Membros da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Acre se reuniram na manhã desta terça-feira (30) com os deputados que compõem as comissões de Segurança Pública, Constituição e Justiça e Serviço Público para debaterem as pautas de reivindicações da categoria, que ameaça deflagrar greve caso não tenham seus pleitos atendidos pelo governo.

O presidente da Associação dos Militares do Acre (AME/AC), Joelson Dias, afirmou que os militares esperam o mínimo de respeito por parte do Executivo estadual, que, segundo ele, não vem negociando com a classe.

“O governo vem enrolando para não negociar com a categoria. Já havíamos feito reunião com representantes da Secretaria de Articulação Institucional, no dia 19 de maio. Porém, passamos a recebidos não mais pelos assessores do governo, mas pelos comandantes gerais [PM e BM], que querem reiniciar o processo de negociações. O que queremos é seriedade nas negociações, que o governo apresente sua proposta ou contraproposta”, diz Dias.

Entre as reivindicações dos militares está o pedido de aumento salarial, reposição da inflação 2014/2015, carga horária definida em lei, com no máximo 36 horas semanais, ampliação do quadro organizacional -o militar só é promovido se houver vaga aberta-  e a regulamentação das promoções de oficiais.

O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), membro da Comissão de Constituição e Justiça, disse que estranhou o fato de o governo do Estado não ter esgotado as negociações com os militares. O parlamentar espera que haja reunião de deputados, militares e representantes do Executivo.

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Daniel Zen (PT), afirmou que será feito o contato com o governo para solicitar que a negociação seja fatiada em duas partes – as de caráter estrutural e as salariais.

“Nós iremos buscar as negociações junto ao Executivo e temos certeza que, dentro da sensibilidade e legalidade, o governo atenderá aos militares”, conclui Zen.


 

Da ContilNet

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Publicado por
Alexandre Lima