Brasil
PIB do Acre cresceu, mas ficou abaixo da média do país em 2019
No último dia 12/11, o IBGE divulgou, através do Sistema de Contas Regionais, o PIB de 2019. O estudo que é elaborado em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) mostrou que o Acre cresceu 0,2% em relação a 2018, ficando abaixo da média de crescimento do Brasil, que foi de 1,2%.
Doze estados e o Distrito Federal tiveram aumento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do crescimento da média Brasil (1,2%). O Tocantins apresentou a maior alta (5,2%), seguido por Mato Grosso (4,1%), Roraima (3,8%), Santa Catarina (3,8%) e Sergipe (3,6%). O Acre e outros 13 estados tiveram PIBs abaixo da média nacional. As maiores quedas ficaram com Espírito Santo (-3,8%), Pará (-2,3%), Piauí (-0,6%), Mato Grosso do Sul (-0,5%), enquanto Minas Gerais (0,0%) ficou estável. Nosso objetivo de hoje é analisar os dados do Acre no PIB de 2019.
Conforme o IBGE, o PIB do Estado do Acre foi estimado em R$ 15,63 bilhões e sua participação na economia brasileira manteve-se em 0,2%. Na análise de variação em volume, atestou-se crescimento de 0,2%, entre 2018 e 2019, em que a queda dos setores Agropecuária e Indústria, foi compensada pelo crescimento do setor de Serviços, que representou mais de 80% da economia do estado.
Agropecuária caiu 12,7% e foi o setor com maior retração. Sua participação no PIB caiu de 8,9% (2018) para 7,5% (2019).
O IBGE justifica a queda do setor pela influência, sobretudo, da retração verificada na produção das lavouras, inclusive do apoio à agricultura e da pós-colheita, que registrou queda expressiva de 40,5%, atrelada aos desempenhos da produção da mandioca, cultivo de grande relevância na agricultura do Estado, além do cultivo de cereais, com destaque à redução na produção do milho.
A Pecuária foi o único subsetor da agropecuária que cresceu. O IBGE estima um crescimento de 4,7%, decorrente da criação de bovinos, principal segmento da atividade. Contribuiu ainda para o decréscimo da Agropecuária, a Produção florestal e a pesca e aquicultura, com variação de -2,3%.
Espera-se uma recuperação do setor no PIB de 2020, em função, principalmente, da expansão da produção da soja e do milho, já comentados aqui nesse espaço, em artigos anteriores. Com a pecuária em expansão, o crescimento do volume de produção desses produtos deverá ser suficiente para garantir uma variação positiva do valor adicionado bruto da atividade, em 2020.
Volume da produção da Indústria registra queda de 2,9%, entre 2018 e 2019. Sua participação no PIB caiu de 8,0% (2018) para 7,2% (2019).
Conforme o IBGE, a queda na produção da Indústria foi influenciada pelo desempenho da atividade de construção, que registrou variação em volume de -7,7%, seguida pelas Indústrias de transformação, cuja variação foi de -4,4%, que somados, representaram 83,1% da atividade industrial do estado. Já a eletricidade, gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação foram as únicas atividades da indústria a apresentar variação positiva, com crescimento de 9,0%.
Volume de Serviços cresceu 1,4% e compensou a queda da agropecuária e da indústria. Sua participação no PIB subiu de 83,1% (2018) para 85,3% (2019).
As atividades que mais contribuíram para o crescimento em volume dos Serviços foram: Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4,8%); atividades imobiliárias (5,0%); artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (8,8%) e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (1,3%).
Em contrapartida, a atividade de administração, defesa, educação, saúde pública e seguridade social, que representou 40,7% da economia do Estado, apresentou queda em volume de 0,6%. Também apresentaram queda em volume as seguintes atividades: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-2,3%) e alojamento e alimentação ( -1,3%).
O PIB per capita do Acre caiu da 17ª para a 23ª posição relativa dentre as unidades da federação, o menor da Região Norte.
O PIB per capita é o valor total do PIB dividido pelo número de habitantes da localidade. O indicador funciona como uma espécie de termômetro do padrão de vida da população, apesar de suas limitações por causa das desigualdades do país. O PIB per capita do Brasil, em 2019, foi R$ 35.161,70 e apresentou um aumento de 4,7% em valor em relação a 2018 (R$ 33.593,82).
O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o maior PIB per capita brasileiro, com R$ 90.742,75, o que é cerca de 2,6 vezes maior que o PIB per capita do País. Entre os Estados de menor PIB per capita em 2019, Piauí e Maranhão ocuparam a 26ª e a 27ª posições, respectivamente. Abaixo da 20ª colocação no ranking de posição relativa, situaram-se, quase exclusivamente, os Estados da Região Nordeste, sendo o Acre, da Região Norte, a única exceção, ocupando o 23º lugar. O PIB per capita do Acre foi de R$ 17.722,41 e apresentou um pequeno aumento de 0,48% em valor em relação a 2018 (R$ 17.636,74). O PIB per capita do Acre é 0,5 vezes menor que o do País, a metade.
Mesmo com crescimento menor, entre 2002 e 2019, o Acre teve a sétima maior variação acumulada do PIB no Brasil.
Na série 2002-2019, conforme pode ser observado no gráfico abaixo, o PIB em volume do Brasil apresentou crescimento médio de 2,3% ao ano (a.a.). Mato Grosso registrou o maior destaque entre as 27 Unidades da Federação, com variação média de 5,0% a.a., seguida por Tocantins, com incremento de 4,9% a.a.; Roraima, com 4,2% a.a.; Rondônia e Piauí, com 3,8% a.a., cada uma; Maranhão, com 3,6 a.a. O Acre e Amapá aparecem em seguida, com 3,5ª a.a., a sétima colocação dentre todas as unidades. Enquanto o Brasil cresceu 46,8% no período, o Acre apresentou um crescimento de 78,5%.
Tanto em 2002 como em 2019 a participação do Acre no PIB do Brasil foi de 0,2%.
Em termos de participação no PIB ao longo da série, o Acre manteve a mesma participação do início da série; 0,2% (conforme gráfico abaixo).
Em termos regionais o Centro-Oeste e o Nordeste registraram os maiores ganhos relativos entre 2002 e 2019, com avanços de 1,3 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente. As Regiões Norte e Sul também elevaram suas participações ao longo da série, com acréscimos de 1,0 p.p., cada uma. Com os acréscimos verificados, a Região Norte alcançou 5,7% do total do PIB. Além do Pará, Tocantins e Rondônia também elevaram suas participações no PIB nacional, entre 2002 e 2019, enquanto os demais Estados da região, como o Acre, mantiveram a participação do início da série.
Conforme os números expressos pelo PIB, o ano de 2019 não foi bom para a economia acreana. A economia perdeu a pujança dos números do período 2002-2019, onde o crescimento do PIB, foi em média, 3,5% ao ano. Vamos esperar, os números de 2020. Se a trajetória do nosso PIB acompanhar a do Brasil, não teremos boas notícias, pois a queda do PIB brasileiro foi de 4,1%, entre 2019 e 2020.
Por Orlando Sabino
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Candidata a vice-prefeita de Porto Velho relata que foi estuprada; polícia investiga
Lili Rodrigues forma chapa com Samuel Costa na Federação Rede-PSOL. Ela publicou um vídeo no Instagram denunciando o caso e pedindo proteção para as mulheres.
A candidata a vice-prefeita de Porto Velho pela Federação Rede-PSOL, Liliane Rodrigues, usou as redes sociais neste sábado (5) para denunciar que foi estuprada por um homem na noite da sexta-feira (4) na capital de Rondônia.
“No dia 4 de outubro, após uma reunião política, eu sofri a maior violência que uma mulher pode viver na vida. Eu tô aqui pra falar sobre a violência que eu senti só por ser mulher”, contou a vítima no vídeo.
O caso foi confirmado pela Secretaria de Estado de Segurança (Sesdec). Além de candidata, Lili Rodrigues (nome de urna) também é presidente do PSOL em Rondônia.
Abalada, Lili diz que queria estar falando sobre a campanha, mas na verdade o vídeo é um pedido de socorro para as mulheres. Ela pede medidas de proteção e políticas públicas à vítimas como ela.
Segundo o relato policial do caso, a candidata estava em uma reunião em uma residência. Em determinado momento ela se deitou devido ao cansaço e acordou sendo abusada. Assusta, ela se trancou em um banheiro e, em seguida, deixou o local em estado de choque.
Lili procurou a polícia e denunciou o caso na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Velho. Depois disso, a vítima precisou passar por exames médicos, incluindo corpo de delito, e tomar medicações.
Liliane solicitou à Justiça medida protetiva contra o suspeito. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não divulgou se o homem foi preso.
Em vídeo, o candidato a prefeito de Porto Velho que forma a chapa com Lili, Samuel Costa (Rede), falou sobre o caso “com profundo pesar e indignação” pedindo justiça e prestando apoio à sua vice.
“Liliane, uma mãe solo, mulher periférica e lésbica, foi vítima de um crime bárbaro, que não apenas atenta contra sua integridade, mas também contra os valores de justiça e igualdade que todos devemos proteger”, publicou.
A Polícia Civil investiga o caso e a vítima deve prestar depoimento na próxima segunda-feira (7).
Confira a nota do candidato:
É com profundo pesar e indignação que recebemos a notícia do ato de violência covarde sofrido por nossa amiga e candidata a vice-prefeita de Porto Velho, Lili Rodrigues (REDE/PSOL). Liliane, uma mãe solo, mulher periférica e lésbica, foi vítima de um crime bárbaro, que não apenas atenta contra sua integridade, mas também contra os valores de justiça e igualdade que todos devemos proteger.
Neste momento de dor, manifestamos nossa total solidariedade a Lili Rodrigues e sua família. A violência sofrida por ela não pode ser ignorada, e exigimos que as autoridades competentes tomem todas as medidas necessárias para investigar e punir os responsáveis com o rigor da lei.
Este crime nos lembra da urgência de combatermos todas as formas de opressão e violência que ainda persistem em nossa sociedade. A luta de Lili Rodrigues por uma Porto Velho mais justa e inclusiva não será silenciada. Estamos ao lado dela nesta caminhada, exigindo justiça e respeito.
Força, Lili. Estamos com você!
Confira a nota do partido Rede:
Rede Sustentabilidade Rondônia vem manifestar total e irrestrito apoio a vice candidata a prefeita de Porto Velho e Presidenta do PSoL Rondônia, Lili Rodrigues, vítima de estupro corretivo e violência política de gênero no dia 04 de outubro de 2024.
Porto Velho, a capital Brasileira mais violenta para mulheres, é cenário de mais um crime bárbaro, a mais terrível forma de violência que uma mulher pode sofrer: a violação de seu corpo.
Esse episódio absurdo, ocorrido dentro de sua residência, a dois dias das eleições, atinge não só a vítima, mas representa um ataque a todas as Mulheres da nossa cidade, Estado e País, assim como às Instituições que lutam pela eliminação da violência de gênero e para que a justiça nesses casos seja feita.
Neste momento de dor e consternação afigura-se também ocasião propícia para a união de esforços que visem estirpar a cultura do estupro da sociedade e, além da resposta penal, o momento reclama transformação, capacitação de profissionais e sensibilização da sociedade para que nos crimes de estupro somente o crime seja julgado, não a vítima.
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Quase 770 mil pessoas são afetadas pela seca histórica que atinge o Amazonas, diz Defesa Civil
Todas as calhas dos rios do estado estão em estado crítico de vazante. Em Manaus, o Rio Negro registrou menor cota da história ao atingir 12,66 metros, nesta sexta-feira (4).
A seca histórica que afeta o Amazonas em 2024 já afeta 767.186 pessoas no estado, segundo o boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado nesta sexta-feira (4). O órgão também informa que cerca de 190 mil famílias estão enfrentando as consequências da estiagem severa.
O Amazonas enfrenta uma estiagem severa que deixou todos os principais rios do estado em situação crítica. No fim da tarde de quinta-feira (3), o Rio Negro bateu o recorde histórico ao ultrapassar a marca de 12,70 metros, registrada em 2023. Na manhã desta quarta-feira (4), o nível do rio atingiu a 12,66 metros.
Na capital, a prefeitura interditou para banhistas a praia da Ponta Negra, principal balneário da cidade. No porto de Manaus, o surgimento de bancos de areia tem afastado as embarcações e alterado a rotina de quem depende do rio para viver. Até o Encontro das Águas se tornou mais difícil de observar devido a seca severa.
Seca impacta vida de quem mora às margens do Rio Negro e seus afluentes
O carpinteiro Getúlio de Castro, de 57 anos, mora na Marina Rio Belo, às margens do Rio Tarumã-Açu, na zona ribeirinha da capital amazonense. Segundo ele, para sair de lá, é preciso enfrentar um trajeto de duas horas até a Marina do Davi.
“Um trajeto que eu levava dez minutos pra fazer estamos fazendo duas horas. E em uma parte a gente ainda precisa descer do barco para empurrar, porque não tem como passar porque o riu sumiu”, continuou.
Quem também é afetado pelo problema é o estaleiro Felipe Lopes, de 54 anos. Ele tem um flutuante na Marina do Davi desde 1994, no qual faz barcos e reparos em pequenas embarcações. Com a seca, o empresário precisou dispensar os funcionários e viu os clientes irem embora.
“É um cenário muito triste. Estou aqui há muito tempo e nunca tinha visto o que aconteceu aqui ano passado e agora. E este ano parece que vai ser ainda pior. A gente sabe que ninguém tem culpa, mas é complicado, porque tem muita gente que vive aqui e ganha seu pão aqui também”.
No Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, o empresário Erick Santos, de 29 anos, dono de um restaurante que serve peixes e outras comidas regionais, também viu os clientes irem embora.
Veja a situação em algumas cidades do estado
- Em Tabatinga, na região do Alto Solimões, o Rio Solimões está com -1,99 metros. O registro é desta sexta-feira (4). Dados da Defesa Civil apontam que o rio tem descido, em média, 5 centímetros por dia no último mês. A cidade vive a pior seca da história.
- Na cidade de Coari, na região do Médio Amazonas, o Rio Amazonas registrou a cota de 1,21 metros nesta sexta-feira, segundo medição da Defesa Civil do município.
- Em Parintins, no Baixo Amazonas, o Rio Amazonas está em -2,05 metros. O cenário também é crítico na região, segundo o governo do estado.
- No município de Itacoatiara, o mesmo Rio Amazonas está medindo 0,41 centímetros nesta sexta-feira. A cidade recebeu um porto flutuante, onde os navios cargueiros, que atendem as empresas do Polo Industrial de Manaus, transferem suas mercadorias para balsas que ainda conseguem chegar na capital amazonense.
- Em Humaitá, o Rio Madeira registra 8,20 metros nesta sexta-feira. O rio desceu uma média de 4 centímetros por dia.
Assistência humanitária
No âmbito da assistência humanitária, foram distribuídas 2,5 mil toneladas de alimentos para as regiões mais afetadas. Para atender as famílias impactadas, o governo instalou 36 purificadores de água, sendo 8 destinados à calha do Alto Solimões, e enviou 700 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.
Além disso, o governo informou que enviou 202,2 toneladas de medicamentos e insumos para municípios das regiões do Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões.
Foram também enviados 37 cilindros de oxigênio para Eirunepé, Canutama e Itamarati, além da instalação de uma usina de oxigênio em Envira. Para Ipixuna, foram enviados 10 cilindros de oxigênio e medicamentos, totalizando 8,4 mil volumes distribuídos em diversos municípios
Seca severa é fruto da combinação de diversos fatores, alerta especialista
Segundo Renato Senna, pesquisador e coordenador de hidrologia do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Amazonas ainda está enfrentando os efeitos da seca do ano passado, como a falta de precipitação.
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Coronel da PM é um dos presos pela PF após saque de quase R$ 5 milhões para suposta compra de votos no Pará
PM confirma prisão de coronel Galhardo. Outras duas pessoas são suspeito de envolvimento na ação.
O coronel da Polícia Militar do Pará Francisco de Assis Galhardo do Vale, o coronel Galhardo, está entre os três presos pela Polícia Federal suspeitos de crime eleitoral. Eles foram flagrados deixando uma agência bancária, após sacar quase R$ 5 milhões em Castanhal, no nordeste do estado.
A prisão do coronel foi confirmada pela própria PM na tarde deste sábado (5). A corporação disse, em nota, que “um processo administrativo disciplinar vai apurar o fato”. A PM disse ainda que “não compactua com desvios de conduta” e que o “caso é investigado pela Polícia Federal”.
O coronel Galhardo está lotado desde setembro de 2024 no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Além dele, um outro servidor e mais um homem foram presos. A PF não detalhou a função de cada um deles.
Segundo a PF, a investigação preliminar aponta que o dinheiro seria usado para compra de votos em favor de um político que se candidata a cargo nas eleições, no Pará.
O flagrante foi divulgado pela PF neste sábado (5), após contagem do dinheiro: R$ 4.980.000,00.
Um carro foi apreendido na ação, além de celulares que devem auxiliar nas investigações para “esclarecer mais sobre o caso e apontar outros possíveis participantes”. Além da suspeita de crime eleitoral, o trio foi autuado por crime de associação criminosa.
Questionada, a PF não detalhou a qual cargo político concorre o candidato que seria beneficiado pela compra de votos, em qual município da região nordeste paraense, nem detalhes sobre os servidores.
Outro servidor preso com dinheiro
Também na sexta (4), outro funcionário público foi preso em flagrante pela Polícia Federal, desta vez no aeroporto de Belém, em posse de R$ 1.149.300,00. O dinheiro, não declarado, estava em uma mala.
O caso foi enquadrado como crime eleitoral. A Polícia Federal informou que há suspeita que o dinheiro seria usado para compra de voto. A investigação é sigilosa, disse o órgão.
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