PF estima valor de R$ 7mi desviados envolvendo medicamento e combustível em Brasiléia

Escrivão Douglas Dagostin (e) e o delegado Fares Feghali, concederam coletiva para falar da ‘Operação Mestástes’ em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

O delegado da Polícia Federal, Fares Feghali, juntamente com o escrivão Douglas Dagostin, concedeu uma coletiva à imprensa por volta das 15h30 na sede da delegacia localizada em Epitaciolândia, para falar da ‘Operação Metástase’ ocorrida todo o dia desta quinta-feira, dia 14, na cidade de Brasiléia.

Segundo foi informado pelo escrivão, todo o trabalho envolveu as cidades de Brasiléia, Epitaciolândia e Rio Branco, foram 16 mandados de conduções coercitiva, envolvendo quase 30 viaturas e 93 agentes federais que cumpriram trabalhos em residências e prédios públicos.

Desde as 5 horas da manhã desta quinta, vários funcionários, secretários e ex-secretários, além do atual prefeito Everaldo Gomes e o ex-prefeito Aldemir Lopes, foram conduzidos à delegacia para dar esclarecimentos, fatos esses que movimentou a lado político e a tranquilidade da cidade.

Quatro secretários e o prefeito estão afastados para que as investigações não sejam atrapalhadas. O caso do ex-prefeito Aldemir Lopes é mais delicado, já que poderá ficar por cinco dias ou mais, detido na sede da PF, até ser transferido para a Capital.

A Operação, segundo o delegado, pode ter movimentado num esquema montado na Secretária de Saúde, desviando recursos para aquisição de remédios e combustível, que pode chegar ao no valor de R$ 7 milhões de reais desde o ano de 2013.

Neste meio, estaria várias empresas, inclusive fantasmas, para que ajudassem no desvio ‘descarado’ de algumas contas públicas com notas frias. Contam que em alguns casos, acreditando que não seriam descobertos, principalmente na área de medicamento e combustível.

No tocante ao afastamento do prefeito Everaldo Gomes, as autoridades comunicaram que a Câmara de Brasiléia estará sendo comunicada para que o Vice possa assumir imediatamente. Os envolvidos na Operação e que estão afastados, foram comunicados que, caso aconteça comunicados de coação de testemunhas, poderão ser presos.

Em relação a cassação do atual prefeito, seria uma situação extrema que envolve outras esferas. “Precisávamos dar uma resposta à sociedade dos trabalhos que envolve cerca de 20 crimes, como coação de testemunhas, peculato, lavagens de capitais, organização criminosa, corrupção ativa e passiva”, disse o delegado.

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Acesso vídeo da coletiva aqui.

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