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Pesquisa internacional mostra avanço na Educação Básica brasileira
A aprendizagem brasileira registrou avanço nas séries do 4º e do 7º ano do ensino fundamental, obtendo pontuações acima da média de 16 países da América Latina e Caribe, conforme o Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce) 2019, divulgado nessa semana.
O Brasil aumentou suas notas em todas as áreas avaliadas (leitura, escrita, matemática e ciências naturais), em comparação ao monitoramento anterior, realizado em 2013. A avaliação foi feita em áreas como leitura, escrita e matemática. No caso do 7º ano, também foi avaliada a área de ciências naturais.
Conforme o relatório, o acesso à educação pré-escolar, os dias de estudo semanais, o envolvimento da família e expectativas dos pais contribuíram para os melhores resultados na aprendizagem. Contudo, observou-se a necessidade de aprimorar os mecanismos equitativos que promovam a aprendizagem entre os indígenas.
Em relação ao corpo docente e às práticas associadas aos maiores resultados, a pesquisa identificou que foram fundamentais para esse crescimento o interesse pelo bem-estar dos estudantes, o apoio à aprendizagem do aluno, as expectativas acadêmicas dos professores em relação aos estudantes e a organização e planejamento do ensino.
Segundo Carlos Henríquez, coordenador do Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE), que conduziu a pesquisa, “o Brasil tem o desafio urgente de gerar um plano de desenvolvimento do sistema educacional, fortalecer o quadro institucional para dar os próximos passos com a prioridade de avançar em direção a uma educação mais inclusiva e equitativa. Além disso, reconhecer a importância da igualdade de gênero e da diversidade cultural e propiciar oportunidades educacionais para que todas e todos os estudantes contem com as aprendizagens fundamentais para o seu desenvolvimento”.
Sobre a pesquisa
O estudo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce) foi feito com 8.871 estudantes brasileiros, sendo 4.522 do 4º ano e 4.349 do 7º. Foram publicados os relatórios nacionais, com informações específicas sobre o desempenho dos estudantes em cada país, e regional, com dados de todos os países participantes e uma perspectiva de análise comparada.
Ao todo, o Erce 2019 avaliou 160 mil alunos de 4º e 7º ano do ensino fundamental ou séries equivalentes em escolas nos países participantes. Foram eles: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
De acordo com o ministro da Educação Milton Ribeiro, o Erce “revela os avanços e o protagonismo do Brasil na América Latina e Caribe. Os dados mostram que o desempenho de nossos estudantes melhorou em todas as áreas de conhecimento avaliadas e que estamos no caminho certo diante do grande desafio apresentado pela Agenda 2030”.
*Com informações do MEC
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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