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Penas Elevadas: Líder de grupo criminoso é condenado a mais de 280 anos de prisão

Lôro foi preso e extraditado da Bolívia em novembro de 2023 com um forte aparato policial.

Após uma série de execuções na região de fronteira, Jesuilson Pereira Gomes, conhecido como; “Loro” ou “Geso”, um dos principais líderes de uma organização criminosa atuante no estado do Acre, enfrentou a justiça e foi condenado a uma pena total de mais de 280 anos de prisão.

A sentença foi o desfecho de nove processos julgados após a extradição do réu, que estava detido na Bolívia e foi entregue às autoridades brasileiras no final de 2023. Os julgamentos foram conduzidos pela promotora de Justiça Pauliane Mezabarba ao longo desta semana.

Entre os dias 08 e 12 deste mês, Jesuilson Gomes foi julgado em júri popular quatro vezes. Na última sexta-feira, 12, foi condenado pelo homicídio de Pedro Ribeiro Moreira, ocorrido em Brasiléia. “Geso” recebeu a pena de 30 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado.

Jesuilson ainda tem outros processos que poderá aumentar sua pena para mais mais de 300 anos de cadeia.

Em dois dos processos, o condenado foi identificado como executor direto de homicídios ocorridos em 2018, antes de sua prisão no país vizinho. Nos outros sete processos, ficou demonstrado que Jesuilson liderava a organização criminosa mesmo estando detido no presídio boliviano, sendo responsável por dar ordens, fornecer logística e armamento para a execução de membros de facção rival.

A investigação que levou à condenação de Jesuilson foi conduzida pela Polícia Civil, que, com autorização judicial, utilizou quebras de sigilo telefônico para identificar o funcionamento da organização criminosa durante o período em que ele estava detido no presídio estrangeiro.

O líder da organização ainda será julgado por mais dois homicídios ocorridos em Epitaciolândia, também região de fronteira no caso de latrocínio do motorista de aplicativo ocorrido em março de 2021. Todos os envolvidos foram identificados e presos, sendo condenados a mais de 110 anos de cadeia.

Lôro foi preso e extraditado da Bolívia em novembro de 2023 com um forte aparato policial.

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Publicado por
Alexandre Lima