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Acre

Peixes da Amazônia S/A: Salmonela, dívidas e mais um fracasso do Governo Tião Viana

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Foto: Gleilson Miranda/Secom

Como praticamente tudo projetado pela equipe do atual governador do Acre, Tião Viana (PT), o Complexo de Peixes da Amazônia S/A, nasceu embrulhada em lençóis que pareciam ter sido tecidos em fios de prosperidade e foi alimentada a base de doses cavalares de “megalomania”. O resultado mostrado nos anos que se seguiu ao grandioso projeto que se revelou apenas mais um elefante branco do governo petista não foi glorioso, saudável e nem próspero. O que se viu a seguir foi uma classe empresarial endividada, sendo executada pelo próprio parceiro e incentivador – O Governo do Acre – fornecedores tendo que recorrer à justiça para receber os que lhes cabia por direito e para completar, veio a notícia de que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apreendeu mais de 18,2 toneladas de pescado produzido pelo Completo de Piscicultura Peixes da Amazônia com sede em Senador Guiomard, no interior do Acre, após ter identificado salmonela no lote. Foi a pá de cal que faltava para enterrar o projeto natimorto.

O fim mesmo veio em tom de piada ao Governo do Acre que rir da boa fé da população acreana e usar a verba de mídia, paga a peso de ouro, para vincular peças publicitárias dizendo que o projeto está sendo vítima de tentativa de descredibilização assim como aconteceu com a indústria da carne no Brasil em data recente. A peça publicitária é a prova de que algumas vezes a emenda sai pior que o soneto. Não tem nada haver com tentativa de descredibilizar a Peixes da Amazônia, senhores publicitários da Companhia de Selva! Sabe por quê? Ela já descredibilizada. O que houve foi apenas a imprensa noticiando a operação feita por um órgão da mais absoluta credibilidade.

Foto: Sérgio Vale/Secom

A Peixes da Amazônia SA nasceu fadada ao fracasso. Foi mais um dos delírios de um governo que evoca uma Camelot imaginária e que fez boa parte do empresariado local embarcar no delírio. Os empresários sonharam em ficar ricos vendendo peixes. Esqueceram apenas que olhar o próprio umbigo, já que não se deram ao trabalho de avaliar as condições locais e nem os estados vizinhos, Rondônia e Amazonas, que são gigantes no mercado de produção de pescado e que não desapareceriam milagrosamente com o surgimento da idéia dourada de Viana.

Um lead de uma reportagem da Agência de Notícias do Governo do Acre publicada em 20 de maio de 2015 nos dá a idéia da grandiosidade do projeto que em pouco se revelaria uma caixa de pandora aos pobres e a já falida ala empresarial local. “Investimentos na casa dos R$ 80 milhões, o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A está entre os modernos do país. Sua estrutura púbico-privada-comunitária foi feita de forma que contemplasse pequenos, médios e grandes produtores”, escreveu uma entusiasmada assessora de imprensa que no decorrer do seu texto deu conta ainda que além de contar com a boa vontade e suado dinheiro dos empresários locais, o Governo do Acre também iria dispor de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Pará, ambos instituições que compõem o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Amazônia.

Quando o dinheiro e a boa fé são dos outros fica fácil para qualquer governo projetar algo grandioso, porém sem viabilidade, pois quando der errado, basta pegar um pouco mais desse dinheiro e investir em propaganda fantasiosa, suja!

* Gina Menezes é colunista e jornalista formada. 

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Acre

Forças de segurança estaduais monitoram as cheias no Acre

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O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea

Equipes do CBMAC e da Defesa Civil Estadual trabalham com monitoramentos constantes em todo o Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

As cheias dos rios amazônicos têm impactado diversas regiões do Acre, exigindo uma atuação intensa do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec).

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Atuação dos bombeiros é intensificada em todo o estado para acolher famílias afetadas pelas enchentes. Foto: Felipe Freire/Secom

Segundo dados levantados pelo posto de comando do CBMAC em Rio Branco, já foram registrados 1.040 chamados, resultando em 151 ocorrências atendidas e quase 500 pessoas resgatadas. A operação conta com o apoio de voluntários da sociedade civil, somando um efetivo de 95 pessoas.

Em Rio Branco, o nível do Rio Acre apresentou elevação durante a medição das 9h deste domingo, marcando 15,82m. O Riozinho do Rola, um afluente importante, apresentou na leitura das 6h de hoje um aumento de 32 cm, já ultrapassou a cota de transbordamento desde a última medição da sexta-feira, 14, que marcou 15,33m e a de hoje subiu para 16,36m.

O comandante-geral do CBMAC, coronel Charles Santos, aponta que a bacia do Rio Acre tem se comportado de forma variável desde Assis Brasil até a capital, onde há uma estabilidade momentânea. “O governo do Acre está atento ao comportamento dos rios para garantir a segurança de todos nesse momento de urgência”, garantiu o coronel Santos.

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos. Foto: Felipe Freire/Secom

Nos demais municípios do Acre, a situação varia. Em Cruzeiro do Sul, o nível do rio continua aumentando, especialmente devido ao volume de água vindo do Rio Moa. A cota de transbordo da região é de 13m e na medição das 6h marcava 13,45m. Frente a isso, autoridades locais avaliam decretar situação de emergência e há previsão de início da retirada de famílias a partir desta segunda-feira, 17, caso o rio atinja a média de 13,70m.

Em Tarauacá, a marcação do rio é de 9,87m e apesar do transbordamento, todos os bairros estão sendo monitorados e ainda não houve necessidade da retirada de vítimas. Feijó e Sena Madureira estão em situação estável, sem a necessidade de ações emergenciais até o momento. Xapuri e Brasiléia permanecem em estado de alerta mas sem riscos iminentes.

Já em Porto Acre, as autoridades estão realizando constantes vistorias, verificando a necessidade de translado de comunidades isoladas pelo aumento do rio. Novas inspeções serão feitas amanhã para acompanhar a evolução da situação.

A Defesa Civil estadual segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta. O apoio da sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Na manhã deste domingo, 16, o Rio Acre marcou 15,82m na capital. Foto: Arquivo/Secom

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Acre

Tarauacá e Mâncio Lima decretam situação de emergência devido às cheias dos rios

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As prefeituras de Tarauacá e Mâncio Lima decretaram situação de emergência, na manhã deste domingo, 16, em razão do aumento do nível dos seus respectivos rios e afluentes, que ultrapassaram as cotas de transbordamento.

Nas últimas 24 horas, no município de Mâncio Lima, choveu 31 milímetros, causando o transbordo dos rios Môa e Azul, além de igarapés da região, afetando cerca de 300 famílias residentes de áreas urbanas e rurais. Além disso, plantações foram afetadas e a trafegabilidade em alguns pontos está comprometida. A prefeitura está se organizando para prestar assistência imediata às comunidades ribeirinhas afetadas.

A prefeitura de Tarauacá também decretou estado de emergência frente à cheia do Rio Tarauacá, que ultrapassou 49cm da cota de transbordo, atingindo a marca de 10,02m na medição das 9h.

Os decretos de emergência municipais autorizam a mobilização de recursos e equipes para atender a população vulnerabilizada.

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) segue vigilante, monitorando as condições dos municípios afetados e mantendo contato direto com as autoridades locais para coordenar ações de resposta.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, destaca que o apoio do poder público, junto com a sociedade e a pronta atuação das equipes de resgate são essenciais para minimizar os impactos das cheias e garantir a segurança da população acreana.

Ele enfatiza: “Por meio de uma reunião online conversamos com as autoridades dos municípios os aconselhando e orientando sobre medidas que devem ser tomadas nesse primeiro momento de emergência. O governo do Acre está acompanhando de perto e oferecendo suporte para fortalecer a estrutura dos municípios diante do momento de emergência”.

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Acre

Prefeitura de Rio Branco monta unidade de saúde no Parque de Exposições para atender vítimas da alagação e reforça cuidados com pets

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Diante da cheia do Rio Acre, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), intensificou as ações de assistência às famílias desabrigadas. Uma unidade básica de saúde completa foi montada no Parque de Exposições, garantindo atendimento médico, vacinação e suporte às pessoas afetadas. Além disso, equipes de vigilância sanitária estão atentas a cada detalhe para assegurar alimentação e estadia de qualidade, enquanto o Centro de Controle de Zoonoses está preparado para acolher — e atender 24hs por dia — os animais de estimação das famílias atingidas.

O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou o compromisso da gestão em garantir cuidado e proteção para todos.

“Nossa missão é estar presente onde a população mais precisa. Organizamos uma estrutura de saúde no Parque de Exposições para oferecer atendimento médico e apoio integral às famílias desabrigadas. Além disso, nossa equipe de vigilância sanitária está garantindo condições seguras para alimentação e estadia, cuidando dos mínimos detalhes para que as pessoas tenham dignidade nesse momento difícil.”

O prefeito Tião Bocalom reforçou que a gestão municipal trabalha incansavelmente para superar desafios e garantir assistência de qualidade à população.

“Sabemos que momentos como este exigem esforço máximo, e nossa gestão sempre busca se superar para oferecer o melhor trabalho possível. Estamos mobilizados para cuidar das famílias atingidas pela cheia, garantindo atendimento de saúde, segurança alimentar e abrigo adequado. Seguiremos firmes ao lado da população, enfrentando juntos mais esse desafio.”

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