Cotidiano

Paulo Ximenes vai lutar para ampliar Seguro Defeso para indígenas que vivem da pesca artesanal

Superintendente da Federação da Pesca e Aquicultura no Acre disse que o projeto tem o apoio do senador Sérgio Petecão

O superintendente Federação da Pesca e Aquicultura no Acre, Paulo Ximenes, vai estar em Brasília nos dias 8 e 10 de maio. Na pauta, a proposta de ampliação do Seguro Defeso, pago atualmente a pessoas que vivem da pesca, a chamada pesca artesanal. Ele pontuou que a ideia da superintendência do Acre é apresentar ao ministro André de Paula a possibilidade de colocar os indígenas neste rol de beneficiários do Programa Seguro Defeso.

“Estamos planejando um projeto piloto, no Acre, que será levado para Brasília durante um encontro do dia 8 ao dia 10 para discutir sobre a pesca no Brasil e sobre os novos projetos com o ministro. Nós vamos apresentar um projeto que é de grande relevância para a região Norte, principalmente para o Acre. O senador Sérgio Petecão vai defender no Senado, que é a ampliação do Seguro Defeso nas comunidades indígenas. Hoje, é para os pescadores, mas os indígenas que são os maiores pescadores, eles não têm esse benefício. Nós vamos trabalhar essa possibilidade junto ao Ministério da Pesca para que asseguremos às comunidades ribeirinhas, indígenas, esse benefício, àqueles indígenas que são pescadores nas comunidades”, disse Paulo Ximenes.

Ele ressaltou que a Superintendência vai manter diálogo com a Sesai e a Funai (Fundação nacional do Índio) “para fazer esse projeto andar”. Ele reforçou o apoio que tem recebido do senador Sérgio Petecão (PSD/AC). “É um projeto inovador que tem como padrinho político o senador Sérgio Petecão.

Outra linha de atuação de Paulo Ximenes é discutir a criação de tanques [pequenos açudes] para a criação de peixes. Ousado, Ximenes disse que vai abrir diálogo com a Embrapa/Acre para a elaboração de um estudo com a possibilidade de se criar camarões em terras acreanas. “Vamos fazer esse estudo para essa produção que o Acre precisa. Hoje, nós compramos camarão do nordeste, do próprio Peru, e camarão no Acre é muito caro. Então, se nós tivermos uma colônia de aquicultores, nós vamos ter camarão no mercado”.

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Noticias da Hora