Para jornalista, governo usa modelo privado de gestão pessoal para obter votos e intimidar greves

Ao invés de se realizar concurso público, o governo prefere manter os contratos temporários

Governador do Acre, Tião Viana (PT)

O jornalista Fabio Pontes, em seu blog Política na Floresta, avalia que os governos petistas no Acre adotam o modelo de gestão privada de pessoas na estrutura do Estado para abocanhar votos e intimidar os servidores temporários a não fazer greve, cobrando melhorias ao patrão, o governador. Desta forma, o governo também evita desgastes político-eleitorais em paralisações de serviços como Educação e Saúde.

A lógica é simples: ao invés de se realizar concurso público para a contratação de professores, médicos, entre funções fins, o governo prefere manter os contratos temporários. Com isso, o servidor não tem estabilidade assegurada na carreira pública, e fica ameaçado de demissão a cada dois anos –ou seja, as eleições.

Além de garantir muitos votos para o partido do governo, os provisórios são ameaçados de demissão caso se atrevam a cobrar seus direitos diante do patrão. Exemplo disso foi dado nesta sexta (7), quando a gestão Tião Viana (PT) anunciou a demissão dos professores temporários em greve.

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Publicado por
Alexandre Lima