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Pacificação Nacional – A absolvição política de Lula e a anistia aos baderneiros de 8 de janeiro 

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Fotos: Andreia Tarelow

Tenho esperança de que possamos começar a pacificação nacional através do Supremo Tribunal Federal, fazendo uma revisão das condenações dos envolvidos nas badernas do dia 8 de janeiro.

Digo isso por conta da decisão política que absolveu o presidente Lula, em razão da mudança de foro de competência. Afinal, ao recomeçar todo o processo em outra instância, a prescrição atingiu todos os processos vinculados àquela condenação.
Ora, foro incompetente é matéria processual. No início do curso de Direito, nas disciplinas de processo civil e processo penal, aprendemos que a primeira coisa a se verificar, ao ingressarmos com uma ação, é se o juiz é competente ou não para julgar aquele caso.

O que vale dizer que um aluno de segundo ano de faculdade de Direito, de qualquer uma das mais de 1.700 que existem no Brasil, que não soubesse avaliar se um juiz tem competência para examinar o caso, seria reprovado imediatamente. Mas o que ocorreu? Teoricamente, tivemos um juiz, três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça e onze ministros do Supremo Tribunal Federal que entenderam que o juiz Sergio Moro tinha competência de foro para julgar aquele processo. Só algum tempo depois, estranhamente, se descobriu que havia uma incompetência territorial para aquele julgamento.

Será que profissionais tão habilitados para serem Ministros, poderiam cometer um erro tão elementar? Não! Todos eles são grandes juristas; eu os conheço e tenho livros escritos com a maior parte deles.

Seria desídia não ter examinado um processo dessa relevância com o devido cuidado? Também não! Todos eles têm legiões de assessores.

Estou, pois, convencido de que foi uma decisão política para resgatar a figura do presidente Lula, numa tentativa de pacificação nacional e na esperança de que esquerda e direita pudessem ter um caminho comum.

Assim, o presidente Lula foi resgatado por uma decisão eminentemente política, porque eu não posso, até em homenagem à cultura e à inteligência de todos eles, acreditar que cometeriam um erro tão elementar, e nenhum deles tenha se apercebido tempestivamente da incompetência do juiz Sergio Moro para o referido processo.

Por tudo isso, gostaria de sugerir agora outra tentativa de pacificação nacional, ou seja, a revisão de todos os processos referentes a 8 de janeiro.

Em recente entrevista, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim disse claramente que os fatos ocorridos em 8 de janeiro não configuram um golpe de Estado. – Quando é que gente desarmada pode dar um golpe de Estado? -, indagou Jobim. Nenhuma delas, sem passagem pela polícia, poderia atentar contra o Estado Democrático. Por que condená-las a 17 anos de prisão?

O que fizeram contra os baderneiros do PT e do MST, que destruíram as dependências do Congresso Nacional na época do presidente Michel Temer? Este imediatamente considerou que não valeria a pena tomar nenhuma atitude mais drástica.

Em uma palestra que proferiu na Academia Paulista de Letras Jurídicas, ele disse ter se inspirado no ex-presidente Juscelino Kubitschek, que anistiou os revoltosos de Aragarças e Jacareacanga e os perdoou.

Tenho a impressão de que seria um gesto de monumental grandeza do Supremo, da mesma forma que fez a revisão por causa daquele que seria um erro fulcral imperdoável, fundamental, elementar, que não poderia ser praticado por qualquer aluno de qualquer faculdade de Direito, de não saber se um juiz seria ou não competente.

Essa mesma decisão, que foi, portanto, de natureza política, poderia iniciar uma pacificação, se o Supremo revisasse os processos dos baderneiros de 8 de janeiro, já que, como disse o ministro Nelson Jobim, que foi presidente do Supremo, deputado federal e Constituinte, jamais poderiam ter dado um golpe de Estado, porque não tinham armas.

Talvez pudéssemos começar por aí um grande processo de pacificação para tentar reduzir essa radicalização que não faz bem à nação e passássemos a discutir ideias, e não atacar pessoas.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito d a Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

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Polícia Civil transfere de dois acusados de crimes sexuais contra a própria filha e sobrinha em Marechal Thaumaturgo

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), realizou nesta semana a transferência de dois homens, acusados de crimes sexuais contra familiares na cidade de Marechal Thaumaturgo. Os custodiados estavam reclusos na delegacia de Marechal Thaumaturgo, e com autorização judicial, foram encaminhados para Cruzeiro do Sul por uma equipe de agentes, coordenada pelo delegado Marcílio Laurentino.

Após a audiência de custódia para averiguar as circunstâncias das prisões, os custodiados foram encaminhados ao presídio Manoel Neri. Foto: cedida.

Segundo consta nos inquéritos policiais, um dos presos, que não teve a identidade revelada, abusou da própria filha no mês de janeiro do corrente ano. Ele foi autuado em flagrante e a justiça manteve sua prisão.

O outro preso já tinha em seu desfavor uma condenação na justiça, de 22 anos de reclusão, por estuprar a sobrinha por sete vezes. Ele estava condenado e foragido, mas foi capturado pela Polícia e entregue à Justiça.

A missão, coordenada pelo delegado Marcílio Laurentino, contou com o apoio de policiais civis das delegacias de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, sendo realizada na lancha da Polícia Civil, no do Rio Juruá.

Após a audiência de custódia para averiguar as circunstâncias das prisões, os custodiados foram encaminhados ao presídio Manoel Neri, onde aguardarão julgamento.

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Preto do Joel’ é preso suspeito de homicídio no Jordão

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Foto: Cedida

Agentes da Polícia Civil do Acre, prenderam em flagrante na última sexta-feira, 21, A.J.L.S., de 29 anos, conhecido como “Preto do Joel”, suspeito de envolvimento em um homicídio ocorrido na cidade de Jordão.

A ação policial teve início após a informação de que o corpo de um homem havia sido encontrado próximo a um comércio local. A vítima chegou a ser levada ao hospital, mas já estava sem vida.

Diante dos fatos, a equipe de investigação analisou as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento comercial onde o corpo foi encontrado. Nas gravações, por volta das 4h40, a vítima aparece caminhando ao lado de “Preto do Joel”. Ambos param na esquina das ruas Governador Romildo Magalhães e Senador Altevir Leal, conversam por alguns instantes e, em seguida, seguem juntos na direção do local onde o corpo foi localizado.

Com base nas imagens, os agentes iniciaram as buscas pelo suspeito, que foi localizado na Rua Arnaldo Gomes de Farias. Questionado sobre o caso, ele negou ter visto a vítima, alegando que seu último contato com ela teria ocorrido na quarta-feira, 19, às 19h. No entanto, as imagens de segurança contradizem sua versão, confirmando que ele estava com a vítima momentos antes do crime.

Diante das evidências, foi dada voz de prisão ao suspeito, que foi conduzido à Delegacia para os procedimentos cabíveis. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

 

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PRF apreende carga de cigarros contrabandeados em Rio Branco

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Foto: NUCOM/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na noite desse domingo, 23, uma carga significativa de cigarros contrabandeados na BR-364, km 121, no município de Rio Branco.

A ação ocorreu por volta das 19h50, durante patrulhamento de rotina, quando os policiais avistaram um veículo com características suspeitas e decidiram abordá-lo. Durante a fiscalização, foi constatado que o automóvel transportava 11.500 maços de cigarros de origem estrangeira, da marca POINT, sem a devida documentação fiscal.

Foto: NUCOM/PRF

Diante do flagrante de contrabando, o condutor foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal de Rio Branco para os procedimentos legais. O veículo e a mercadoria apreendida também foram entregues à Polícia Judiciária.

A PRf alerta que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 191.

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