Paciente tem que comprar linha para ser cirurgiado em hospital de Brasiléia

Hospital Raimundo Chaar vem sendo criticado pela falta de cuidados por parte da Sesacre.

A denuncia foi feita durante a noite desta segunda-feira, dia 5, por pacientes e confirmado por funcionários. O fato é que, foi preciso realizar uma simples cirurgia no pronto socorro do Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, localizado na cidade de Brasiléia, mas, faltou a ‘linha’ para suturar o local.

Para que o procedimento fosse concluído, foi necessário que familiares se deslocassem até a cidade de Cobija, lado boliviano, comprar e voltar. O absurdo revoltou os familiares que resolveram denunciar o caso.

O que chama atenção nesse caso especificamente, a falta da linha para esses casos, já estaria acontecendo a cerca de uma semana. “Quem precisar realizar alguma situação que necessite ser ‘costurado’, tem que ir comprar fora do hospital, em Cobija”, denunciou.

Fio para que fosse realizado o procedimento foi comprado no lado boliviano – Foto/internet

Por parte dos funcionários, nada disseram, já que observou a boa vontade em trabalhar, mas que estava faltando o material básico para esse tipo de trabalho. “Já imaginou se acontecesse um acidente em que várias pessoas precisassem desse tipo de cuidados?”, desabafou.

Em tempo, as denuncias da falta de outros materiais também não seria nenhuma novidade no hospital, que praticamente atende quatro cidades da regional do Alto Acre. Agulhas, remédios, chapas de raio x, já foram registrados.

Sem poder se identificar, uma funcionária disse que existe uma grande falha por parte da Secretaria de saúde na Capital, em atender a demanda no tempo hábil, ocorrendo as vezes, o atraso na entrega dos materiais necessário no hospital.

A direção, devido o horário, não foi ouvida para que pudesse falar sobre o caso.


ATUALIZAÇÃO:

Após alguns minutos da publicação desta nota, um leitor ligou para dizer que esse problema, aconteceu cerca de quatro meses atrás, quando teve de comprar todo o material para que sua esposa fosse operada e conseguisse ter um pós-parto tranquilo, no hospital acima citado.

 

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima