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Os países mais endividados do mundo: A inesperada posição do Brasil
Para medir o nível de endividamento, a proporção entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) é amplamente utilizada

O Brasil ultrapassou a Argentina, tornando-se o país com a maior dívida pública da América Latina, de acordo com um estudo realizado pelo Institute of International Finance e divulgado pelo Instituto Millenium no começo de 2024. Foto: assessoria
Instituto Millenium
A dívida pública é um dos indicadores mais debatidos quando se avalia a saúde econômica de uma nação. Em 2024, muitos países continuam enfrentando altos níveis de endividamento, o que reflete tanto as consequências de crises econômicas passadas quanto os desafios impostos pela recuperação pós-pandemia.
Para medir o nível de endividamento, a proporção entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) é amplamente utilizada. Quando essa relação ultrapassa valores elevados, os países podem enfrentar dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros.
Os 10 países mais endividados do mundo
1. Japão
O Japão ocupa o topo da lista, com uma relação dívida/PIB de 251,9%. A dívida pública japonesa é exacerbada por fatores como o envelhecimento acelerado da população e baixas taxas de natalidade, que reduzem a força de trabalho.
Ainda assim, o Japão mantém uma economia estável devido ao seu alto PIB, estimado em US$ 6,71 trilhões.
2. Sudão
Com uma proporção dívida/PIB de 238,8%, o Sudão enfrenta dificuldades agravadas pela instabilidade política e pelo baixo crescimento econômico. A alta dependência de recursos externos torna o país vulnerável a crises financeiras.
3. Singapura
Apesar de uma relação dívida/PIB de 168,3%, Singapura equilibra sua economia com ativos que superam suas dívidas, resultando em uma dívida líquida de 0%.
Esse é um exemplo de como uma dívida bruta elevada nem sempre representa um risco imediato.
4. Grécia
A Grécia, com 160,2% de dívida em relação ao PIB, ainda lida com os efeitos de crises econômicas passadas. No entanto, reformas estruturais e acordos com a União Europeia indicam uma tendência de redução do endividamento até 2030.
5. Itália
A Itália registra uma proporção dívida/PIB de 143,2%, causada por anos de crescimento econômico lento e altos gastos públicos. Apesar disso, o país busca estabilizar suas contas com reformas fiscais e controle de despesas.
6. Estados Unidos
Os EUA possuem uma relação dívida/PIB de 126,9%, impulsionada por altos investimentos em defesa, saúde e programas sociais. Apesar do endividamento, o país mantém sua posição como potência econômica global.
7. Butão
Com 122,8% de dívida em relação ao PIB, o Butão enfrenta desafios devido a investimentos em energia hidrelétrica e atrasos em projetos de infraestrutura.
8. Bahrein
A dívida do Bahrein, equivalente a 119% do PIB, está fortemente ligada à dependência do petróleo, um recurso com preços instáveis no mercado internacional.
9. Laos
Com uma relação dívida/PIB de 118,7%, Laos enfrenta dificuldades relacionadas a investimentos em infraestrutura financiados pela China. A alta dependência de empréstimos externos é um ponto de atenção para o país.
10. Maldivas
As Maldivas têm um endividamento equivalente a 111,8% do PIB. Apesar de um crescimento econômico recente, o país continua vulnerável devido à dependência do turismo e a riscos ambientais.

Qual é a posição do Brasil?
Quando analisamos os países mais endividados, o Brasil ocupa a 25ª posição no ranking global. Com uma proporção dívida/PIB consideravelmente mais baixa que a de várias grandes economias, como Japão e Estados Unidos, o país mantém certo equilíbrio fiscal.
Embora enfrente desafios como juros altos e inflação, o Brasil mostra capacidade de administrar sua dívida pública de forma responsável.
Esse cenário é um reflexo de políticas econômicas que, apesar de suas limitações, evitam que a dívida cresça de forma descontrolada.
No começo do ano ‘2024’, Brasil assumiu posição de país mais endividado da América Latina
Em janeiro, o Brasil ultrapassou a Argentina, tornando-se o país com a maior dívida pública da América Latina, de acordo com um estudo realizado pelo Institute of International Finance e divulgado pelo Instituto Millenium. Os números revelam que, a partir de 2023, a dívida brasileira alcançou 85% do Produto Interno Bruto (PIB), colocando o país no topo do ranking de endividamento na região.
O Tesouro Nacional, juntamente com o Banco Central e a Previdência Social, anunciou em janeiro de 2024, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o ano de 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões. Este valor representa o segundo maior déficit na história do país, ficando atrás apenas do registrado em 2020, ano marcado pelo início da pandemia de Covid-19, quando o déficit atingiu R$ 940 bilhões.
O déficit primário é caracterizado pela diferença negativa entre as receitas e despesas do governo, excluindo-se os gastos com juros da dívida pública, evidenciando uma situação em que os gastos governamentais superam as arrecadações.
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Homem de 79 anos procura noiva e divulga lista de requisitos absurdos
Aristocrata abre campanha para encontrar noiva, oferecendo salário e benefícios. As exigências vão do signo até a nacionalidade
Para as pessoas que estão buscando um par romântico, umas das maneiras de se conectar com alguém é usar aplicativos de namoro. No caso deste aristocrata britânico, de 79 anos, essa foi uma das opções, mas não a última. Sir Benjamin Slade lançou uma campanha anunciando que está em busca de uma noiva e que possui certas exigências — até demais.
O homem falou sobre o assunto no programa “Millionaire Age Gap Love” do Channel 5 — rede de televisão britânica — e comentou que procura por uma noiva que seja uma “boa reprodutora” para lhe dar um herdeiro. Mas não para por aí: os requisitos se estendem até a idade e ao signo do zodíaco da “sortuda”.
Será que é fácil cumprir os requisitos?
As condições do barão descendente de Carlos II envolvem que a nova namorada seja, pelo menos, 20 anos mais jovem. Além disso, é preciso saber dançar dança de salão, jogar bridge e gamão e ainda fazer palavras cruzadas.

A lista possui 11 requisitos
De acordo com informações do jornal Daily Star, Benjamin mencionou algumas outras coisas que restringem ainda mais a lista. As mulheres não podem ser escorpianas e nem ter qualquer tipo de dependência química, seja em substâncias psicoativas ou álcool.
Ele também exige fatores relacionados à nacionalidade. Sua companheira não pode ser de países que comecem com a letra “I” ou que tenham a cor verdenas bandeiras. Escocesas também estão proibidas de se candidatarem a essa “oportunidade imperdível”.
“Não me importo com canadenses, americanas, alemãs e pessoas do norte da Europa, como gosto de chamar pessoas semelhantes. Acho que casar com uma esquimó não é para mim. O que eu preciso é de uma moça simples e simpática do interior, que saiba e entenda as coisas”, disse.
Há recompensas
Com esses inúmeros requisitos, é de se esperar que o aristocrata teria que oferecer algo. Segundo ele, a pretendente escolhida será recompensada com 50 mil libras esterlinas por ano, o que corresponde a mais de R$ 270 mil. O objetivo é que com o dinheiro a mulher administre sua propriedade em Somerset, na Inglaterra.

Essa é uma das propriedades da família Slade
Além disso, a namorada também terá direito a carro, casa, despesas pagas, alimentação e até férias. Não é como se fosse incomum que homens procurem por mulheres bem mais jovens para ter relacionamentos, mas Benjamin quis explicar o motivo.
“O imposto sobre herança é de 40% e a única maneira de eu transferir ela e a coleção de arte é deixá-la para minha esposa, livre de impostos, para que distribua aos meus parentes distantes. Ela também precisaria estar segurada, por isso precisamos de uma senhora pelo menos 20 anos mais jovem do que eu, pois não posso segurar uma esposa mais velha, então quanto mais jovem, melhor. Esta é a única maneira que resta para contornar o imposto sobre herança”, comentou.

O homem já colocou anúncios em jornais, criou perfis em aplicativos de relacionamento e até congelou seu esperma, mantendo a esperança de ter um filho homem
Aos 79 anos, o homem não está a procura somente do amor. Apesar de já ter uma filha com sua ex-esposa, Sahara Sunday Spain, o aristocrata britânico deixou claro que ainda quer ter um herdeiro do sexo masculino. Nesse caso, a exigência é que “tenha semelhança genética com um de seus ancestrais paternos”.
Confira a lista completa
- Deve ser uma “boa reprodutora”
- Pelo menos 20 anos mais jovem
- Nenhuma mulher escocesa
- Deve ser capaz de ter filhos homens (ele quer dois, “um herdeiro e um reserva”)
- Nada de comunistas ou lésbicas
- Nada de mulheres com dependência química
- Nada de mulheres do signo de escorpião
- Precisa ter licença para usar espingarda e para dirigir; licença de helicóptero é um bônus
- Capaz de administrar uma propriedade de 1.300 acres (cerca de 5,2 milhões de m²) e 2 castelos
- Mais de 1,68 m de altura
- Nenhuma mulher de países que começam com a letra I ou que tenham verde na bandeira
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
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