“Operação Fitness”: Seis academias são fechadas na capital do Acre

Das seis, três foram regularizadas após fiscalização. Ausência de profissional de educação física nos estabelecimentos é principal causa dos fechamentos

Fiscalizações em academias de Rio Branco continuam nesta terça-feira (24) (Foto: Divulgação/Procon-AC)

G1/Ac

O trabalho conjunto de fiscalização em academias de Rio Branco, capital do Acre, que está sendo realizado entre Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a Vigilância Sanitária (Visa), o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região, resultou no fechamento de seis estabelecimentos entre a última quinta-feira (20) e esta segunda (24).

Segundo a coordenadora da seccional Acre do Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região, Shirley Santos, as averiguações foram feitas em 25 academias e a principal falha detectada nos estabelecimentos lacrados foi a ausência de um profissional de educação física. Das seis fechadas, três já tiveram suas situações regularizadas.

– Ainda estamos fazendo as fiscalizações, que devem seguir até a quarta-feira (26). Tivemos seis academias fechadas, todas em Rio Branco. Três delas regularizaram a situação. O problema maior é não ter o profissional de educação física atendendo os clientes. Isso é exercício ilegal da profissão. Encontramos problemas com relação ao alvará de funcionamento também – explicou.

Ela disse que até esta segunda-feira (24), 25 academias foram fiscalizadas em Rio Branco. A pretensão do trabalho é averiguar as condições de 33 academias na capital, mas o número pode ser maior.

– Temos essa relação, mas encontramos uma que não conhecíamos. Ela estava ‘ok’. A única coisa que não estava condizente com a legislação era o registro. Tinha o profissional, mas faltavam algumas documentações, que estão com processo em andamento para serem providenciadas – relatou.

A coordenadora desatacou ainda que o momento não é mais de orientação aos responsáveis de estabelecimentos, mas sim cobrar a resolução das irregularidades de forma mais incisiva.

– Há dois anos estamos fazendo o trabalho de orientação. Todos esses estabelecimentos já foram visitados, pelo menos, duas vezes. Então, passamos dessa fase de orientação. Agora, estamos fiscalizando e punindo. Todos tiveram prazo de 30 dias úteis para providenciar a documentação, o que estivesse fora da legislação. Nenhum estabelecimento está 100%, sempre tinha alguma coisinha outra para ser consertado – finalizou.

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Publicado por
Alexandre Lima