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Paralelo ao procedimento padrão com ações e revistas de rotina praticados quase que diariamente em todas as unidades prisionais do Acre, faz parte do planejamento estratégico da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a realização de operações integradas que visam a prevenção de possíveis práticas de fuga e atos criminosos que possam colocar em risco a paz ou a ordem dentro do sistema prisional.
Com intuito de coibir possíveis fugas ou tentativas, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-Ac) realizou mais uma fase da operação “Força Penal” dentro do Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC), no pavilhão provisório, nesse sábado (27).
Nesta etapa, a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (Sejusp) informou que não foi encontrado nenhum tipo de ilícito. A fiscalização ocorreu na ala provisória onde tem mais de 1,7 mil presos.
A ação ocorreu com o apoio de equipes especializadas da Polícia Militar e, de acordo com a Sejusp, não foi encontrado nenhum tipo de irregularidade.
“A operação visa o trabalho preventivo para verificação de estrutura dos prédios, evitando assim possíveis tentativas de fuga, apreensão de ilícitos, entre outros fins. Destaco que essas ações vem sendo intensificadas este mês e devem ser estendidas às outras unidades do estado. Tivemos o resultado esperado, executando o serviço com tranquilidade e sem contratempos”, explicou Arlenilson Cunha, diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária.
A operação soma forças com ações de rotina que são realizadas dentro do presídio para evitar atividades suspeitas dentro das celas dos presídios.
O objetivo é trabalhar ações preventivas no tocante à vistoria da estrutura dos prédios para evitar possíveis fugas e também para apreensão de ilícitos. Operação deve ocorrer em outros presídios.
A primeira fase da operação “Força Penal”, ocorreu na última terça-feira, 23, com foco na unidade de regime fechado, mais conhecido como “Chapão”. Ainda segundo o diretor-presidente, houve a necessidade de se fazer alguns ajustes e transferências para a manutenção da ordem dentro da unidade e apreensão de alguns objetos ilícitos.
Participaram das duas fases da operação aproximadamente 75 homens, incluindo o efetivo da Polícia Penal, que contou ainda com o apoio dos cães farejadores do Instituto, equipes do Grupo de Intervenções Rápidas e Ostensivas (Giro), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Comando de Operações Especiais (COE).