Conecte-se conosco

Brasil

Operação em 6 estados mira desvios na Saúde; governador do Pará é alvo

Publicado

em

Jéssica Otoboni, da CNN, em São Paulo

Uma operação realizada nesta terça-feira (29) em seis estados – São Paulo, Pará, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás – mira desvios na Saúde.

De acordo com nota da Polícia Federal, são cumpridos 278 mandados de busca e apreensão e 76 de prisão temporária. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) fala em 237 mandados de busca e apreensão (180 em SP e 57 nos demais estados) e 64 de prisão temporária, além do sequestro de bens e valores.

Os alvos são pessoas ligadas a um suposto grupo dedicado a desvios de recursos públicos na área da Saúde, destinados à contratação de organizações sociais para a gestão de hospitais públicos. Os suspeitos são empresários e membros da cúpula do governo paraense, além do próprio governador Helder Barbalho (MDB), cujo endereço no Palácio dos Despachos é um dos alvos de busca e apreensão. O Ministério Público Federal (MPF) informou que são 36 os investigados.

O secretário de Transportes do Pará, Antônio de Pádua, foi preso nesta manhã. Ele assumiu o cargo em janeiro deste ano. A polícia também prendeu, em Belém, o ex-chefe da Casa Civil do Governo e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do estado, Parsifal Pontes, e o assessor especial do governador, Leonardo Maia Nascimento.

Os envolvidos são empresários, o operador financeiro da equipe, membros da cúpula do governo paraense, além do próprio governador Helder Barbalho – Foto: Divulgação / Polícia Federal do Pará

Contratos no valor de mais de R$ 1,2 bilhão

A investigação mira o período de agosto de 2019 a maio de 2020, quando 12 contratos teriam sido firmados entre o governo do Pará e organizações sociais ligadas ao grupo investigado, no valor de mais de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com o MPSP, o possível esquema de desvio de verba pública ocorria por meio da celebração de contratos de gestão entre as organizações sociais e o Poder Público, em sua maioria, através de procedimentos licitatórios fraudulentos e contratos superfaturados.

O MPF informou que Helder Barbalho assinou um decreto estadual que autorizou a “realização de contratações emergenciais de organizações sociais com dispensa de chamamento público, possibilitando o direcionamento para organizações integrantes do esquema criminoso”.

A investigação durou cerca de dois anos e contou com inquéritos instaurados junto às comarcas de Penápolis e Birigui, em São Paulo.

Os investigados podem responder pelos crimes de fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas podem chegar a 60 anos de prisão.

Operação S.O.S. investiga desvios na Saúde do Pará – Foto: Reprodução / CNN

As operações realizadas nesta terça são S.O.S. e Raio-X. Atuam nelas a Polícia Federal, a Polícia Civil de SP e de outros estados, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de SP (Gaeco/MPSP), além do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 10, de Araçatuba, através da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

As apurações começaram com a Polícia Federal no Pará, foram auxiliadas pelo material compartilhado pela Polícia Civil de São Paulo e passaram à Procuradoria-Geral da República (PGR), após o envolvimento de autoridades com foro por prerrogativa de função.

Os investigadores informaram que houve a aquisição de muitos bens móveis e imóveis, e que grande parte da evolução patrimonial do grupo se deu justamente no período da pandemia de Covid-19.

Nota do governo do Pará

Sobre a operação da Polícia Federal, que ocorre nesta terça-feira (29.09), o Governo do Estado esclarece que apoia, como sempre, qualquer investigação que busque a proteção do erário público.

Material encontrado em um dos endereços alvos da operação Foto: Divulgação / Polícia Federal do Pará

Comentários

Brasil

Petrobras: nomeações ligadas a Cerveró geram incômodo na estatal

Publicado

em

Alterações aprovadas por Jean Paul Prates são vistas como desmonte do antigo departamento jurídico, considerado pelo novo comando como ‘lavajatista’, segundo jornal

Por: Oantagonista

Nestor Cerveró, fala sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), em audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Desenvolvimento Econômico e Relações Exteriores (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Nomeações ligadas a Nestor Cerveró (foto) para o jurídico da Petrobras têm gerado incômodo na estatal, diz O Globo. Como mostramos, recentemente, o presidente da companhia, Jean Paul Prates (PT), nomeou o advogado Marcelo de Oliveira Mello para comandar esse departamento da estatal. Ele foi sócio de uma offshore de Cerveró (foto), ex-diretor internacional da estatal, réu confesso na Lava Jato, condenado a seis anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo o jornal, o petista acabou de colocar no time outro executivo associado aos escândalos da área internacional da companhia na época do petrolão.

“As nomeações de Prates para o jurídico estão na pauta da reunião do conselho da companhia que ocorre nesta quarta-feira”, diz a reportagem, acrescentando que conselheiros consideraram os relatórios do compliance aprovando as indicações para o departamento fracos e insuficientes e sinalizaram que irão questionar os diretores da empresa a respeito.

Carlos Borromeu de Andrade, um dos dois gerentes gerais que Mello escolheu para assessorá-lo, ocupava a mesma função na área internacional da Petrobras e era subordinado a Cerveró quando a Petrobras fechou o acordo para a polêmica compra da refinaria de Pasadena.

“As mudanças aprovadas por Prates estão sendo encaradas na Petrobras como um desmonte do antigo departamento jurídico, visto pelo novo comando como ‘lavajatista’”, afirma O Globo. 

 

Comentários

Continue lendo

Brasil

TRT-14 homologa resultado final do concurso público de servidores

Publicado

em

As nomeações de 78 novos servidores devem ser publicadas até meados de junho.

O Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) homologou o resultado final do Concurso Público de servidores para provimento de cargos de técnico judiciário (nível médio) e analista (nível superior). A  Resolução Administrativa, n. 068, de 18 de maio de 2023 foi publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho na segunda-feira (30/5) e já determinou que se proceda com as nomeações, conforme ordem de classificação dos cargos, regras do Edital n. 01/2022 e a disponibilidade orçamentária.

Segundo a Secretaria de Gestão de Pessoas, as nomeações de 78 novos servidores devem ser publicadas até meados de junho. A posse será realizada presencialmente no auditório do TRT-14 para os servidores lotados em Porto Velho, e telepresencial para os servidores lotados nas demais localidades de Rondônia e Acre. A data da posse será divulgada em breve pelo regional.

A remuneração inicial para cargos de nível médio é de R$7.591,37. Para cargos de nível superior é de R$12.455,30, com exceção para o cargo de analista judiciário – área Judiciária – especialidade oficial de justiça avaliador (exige graduação em Direito), que o salário inicial é de R$14.271,70.

Sobre o concurso

As provas do concurso para servidor do TRT-14 foram aplicadas em dezembro de 2022, nas cidades de Porto Velho, em Rondônia, e Rio Branco no Acre. O concurso contou com mais de 15 mil inscritos.

Secom/TRT14 (Yonara Werri)

Comentários

Continue lendo

Brasil

Cantor Sidney Magal tem sangramento no cérebro por hipertensão. Especialista explica o caso

Publicado

em

De acordo com o neurocirurgião, Dr. Bruno Burjaili, a hipertensão é um dos principais causadores deste tipo de problema

O cantor Sidney Magal (72) passou por um episódio preocupante durante um show no interior de São Paulo, após sentir mal-estar devido a uma crise de hipertensão arterial, ele foi hospitalizado e posteriormente diagnosticado com um pequeno sangramento talâmico no cérebro.

O artista encontra-se internado no Hospital do Coração (HCor), na Zona Sul da capital, onde está sob cuidados médicos, de acordo com o boletim médico, Sidney apresenta boas condições clínicas e sua evolução tem sido positiva. Após 72 horas de observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele foi transferido para uma ala regular do hospital.

De acordo com o neurocirurgião, Dr. Bruno Burjaili, a hipertensão é um dos principais causadores deste tipo de problema.

Os AVCs mais comuns de que ouvimos no dia-a-dia são os isquêmicos, ou seja, falta sangue em determinada parte do cérebro. No entanto, o hemorrágico também é bastante frequente; nele, ocorre um sangramento no tecido cerebral, que pode chegar a ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis. Alguns casos são cirúrgicos, enquanto outros ocorrem até sem causar sintomas”.

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é um dos principais causadores deste tipo de sangramento no cérebro. Eventos em pessoas famosas são um alerta para que as pessoas se lembrem da importância de controlar sua pressão arterial, pois o problema pode passar bastante tempo sem sintomas aparentes e se manifestar de modo grave inesperadamente” Afirma o Dr. Bruno Burjaili.

Cantor Passou mal durante show

Durante o show em São José dos Campos, Sidney sentiu uma indisposição e recebeu atendimento médico no local. Após ser medicado, os médicos aconselharam que ele não retornasse ao palco por questões de segurança, mesmo assim, o cantor fez questão de cantar algumas músicas no camarim antes de encerrar a apresentação.

Sidney Magal tem recebido acompanhamento médico e está em processo de recuperação, seguindo as orientações das equipes médicas.


Press Release / Comunicado de imprensa
Créditos – Foto: Divulgação / MF Press Global

Comentários

Continue lendo

Em alta