O jogo zerou no PP: Gladson vai continuar no partido e Bocalom deve dar adeus à pré-candidatura

Agora com interlocutores diretos ajudando na reconfiguração progressista. Traduzindo: o jogo zerou.

Com jornais do Acre

A segunda-feira (20) inteira foi de especulações políticas a respeito da possível saída do governador do Acre, Gladson Cameli, do Partido Progressista.

O barulho causado pelo vazamento das gravações em áudio em que o presidente do diretório municipal do PP, pastor Reginaldo Ferreira, detona o chefe do Palácio, e a ameaça de saída de Gladson Cameli do partido, na noite deste domingo, 19, resultaram em uma verdadeira reviravolta interna na agremiação partidária.

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O governador chegou a dizer que não tinha mais clima para ficar depois do áudio vazado em que o presidente regional da sigla, pastor Reginal Ferreira, o chama de “mimado”, “riquinho” e de “Peter Pan”.

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Ontem segunda-feira (20), o jogo começou a virar. O impacto da eventual desfiliação do governador foi rápido: preocupados, alguns dos principais líderes e articuladores do PP junto ao governo agiram como bombeiros para convencer o governador a permanecer no partido e também na tentativa de fazer prevalecer a vontade do chefe do Executivo que é de pôr o ex-deputado estadual Ney Amorim no jogo majoritário. Bocalom não deve resistir ao trator camelista.

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Mesmo com o clima nada harmônico, o governador foi convencido por uma ala do partido a ficar, se reuniu com 6 dos 7 prefeitos que compõem a sigla para uma espécie de reorganização da casa. Gladson Cameli, como a maior liderança da sigla, deverá conduzir o processo eleitoral e reorganizar o PP.

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O efeito óbvio dessa reviravolta é que Gladson permanece no partido, mas agora com interlocutores diretos ajudando na reconfiguração progressista. Traduzindo: o jogo zerou.

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Noticias da Hora