O Brasil não pode esperar torna-se uma Argentina!

Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.

No último domingo 17 de abril de 2016 o Brasil inteiro acompanhou por meios de comunicação, uma página triste na história da Politica brasileira, onde 367 representantes do povo disseram ‘sim’ ao impedimento da atual presidente Dilma Rousseff, outros 137 votaram contra. Com a maioria esmagadora, a Câmara dos Deputados legitimou o pedido de Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal, que foi largamente discutido, vale lembrar que as contas foram rejeitadas por 8 votos a 0 no Tribunal de Contas da União (TCU), a mais alta corte econômica e administrativa do País, dispensando apreciação em plenário.

Fato é que a sociedade brasileira precisa de uma resposta rápida, sobretudo na área econômica, precisamos recuperar a auto-estima que foi embora, recuperar o sorriso do trabalhador, recuperar a esperança que de forma Paulatina foi tirada do trabalhador que tanto trabalha e paga impostos a essa nação, o Senado da República tem hoje uma grande responsabilidade com o futuro do País, das crianças que sonham com dias melhores, estamos entre a potência chamada Brasil e a desesperança, que aos pouco tomou conta das ruas e das familias brasileiras.

Precisamos mudar o modelo de gestão, independente da permanência ou não da Presidente, o Brasil precisa caminhar, mas, para isso teremos e precisamos tomar algumas decisões. No mundo já tivemos vários exemplos de recuperação econômica feita de várias formas. Vou citar aqui, o modelo adotado pela Coréia do Sul, que escolheu investir em educação e acertou, “A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. A educação é o principal pilar do desenvolvimento de qualquer país, e com o Brasil não é diferente. Existe um relativo consenso de que a educação contribui para o crescimento de diversas formas. Uma delas, é através da melhoria da qualidade da força de trabalho que, mais capacitada, estará mais apta para absorver, reproduzir e desenvolver tecnologias, tornando-se, portanto, mais produtivo. O aumento da produtividade marginal do trabalho traz, como resultado, o crescimento da renda da firma e, em termos agregados, o crescimento da economia. O crescimento econômico da Coreia do Sul nos últimos 30 anos foi espetacular, Social, econômica, culturalmente: a Coreia do Sul explodiu nessa última década em todos os sentidos, hoje o país é exemplo de desenvolvimento sustentável e admirado mundialmente por sua Educação de qualidade.

O governo de forma clara, inseriu no Brasil o populismo econômico, a principal característica do populismo econômico é a criação de uma “hipoteca para o futuro” (mortgage on the future). Nesse contexto, o ciclo populista atinge sua inevitável crise, quando déficits (público e externo) explodem junto à inflação, levando à perda dos ganhos iniciais aos pobres – ameaçando, então, o objetivo primário da redistribuição de renda . Entretanto, nem tudo está perdido. Pode-se dizer que a eclosão de nosso ciclo de populismo econômico não foi antecedida de maneira tão aguda por tentativas de evitar a o colapso, como é claramente visível em nossos vizinhos argentinos e venezuelanos. No início do século XX, a Argentina era o 10º país mais rico do mundo em termos per capita, hoje existe um grande número de argentinos abaixo da linha de pobreza. É claro que “podia ser pior” não deve ser usado como argumento. Mas, brincadeiras à parte, espero sim que o nosso País encontre um novo rumo, UMA NOVA ESPERANÇA E UMA NOVA ECONOMIA.

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Publicado por
Alexandre Lima

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