Autoridades alertam que eles representam risco imediato à população e pedem que qualquer informação sobre o paradeiro deles seja repassada imediatamente à polícia. Foto: captada
Nove detentos considerados de alta periculosidade conseguiram escapar nas últimas horas do Complexo Penitenciário de Rio Branco, no Acre. De acordo com informações da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os fugitivos possuem longos históricos criminais, incluindo acusações de homicídios, roubos, tráfico de drogas e participação em organizações criminosas.
Os presos fazem parte de um grupo especialmente violento, com ligações a facções que atuam no estado. Autoridades alertam que eles representam risco imediato à população e pedem que qualquer informação sobre o paradeiro deles seja repassada imediatamente à polícia.
Investigadores ainda apuram as circunstâncias da evasão, mas suspeita-se de que os detentos tenham rompido barreiras ou contado com ajuda externa. O caso já foi classificado como prioridade máxima pelas forças de segurança.
Arthur Carvalho Gomes – Condenado a 69 anos por participação na violenta invasão ao Conjunto Habitacional Cidade do Povo (2021), onde um motoboy foi executado e várias pessoas ficaram feridas.
Francisco Guimarães Santana (“Batore”) – Cumpre pena de 18 anos e 9 meses pelo assassinato de Antônio Irismar da Silva (2022).
Geovane Costa Almeida – Preso na Bolívia por porte ilegal de arma, deportado para o Brasil em 2023.
Johnatan Silva Magalhães – Líder de organização criminosa, preso em fevereiro de 2023 em operação da DCORE.
Isaquiel Martins de Souza – Acusado de integrar facção criminosa, ainda aguarda julgamento.
Carlos Vitor de Castro Cardoso e Davi Castro de Souza – Ligados ao tráfico e facções; Davi foi preso em maio de 2023 ao planejar execuções na Cidade do Povo.
Natanael do Nascimento Salgueiro – Condenado a mais de 10 anos por roubo violento contra funcionários de uma empresa (2022).
Ozeias Paulo Germana Ferreira – Condenado a 11 anos por invasão de residências e mais 16 anospor roubo de caminhonetes (quadrilha do “Mantém”), com veículos levados para a Bolívia.
Esses indivíduos estão associados a uma variedade de delitos, incluindo homicídios, roubos, tráfico de drogas, facções criminosas e até operações transfronteiriças com a Bolívia.
Muitos desses criminosos têm ligação com facções locais e crimes violentos, especialmente na Cidade do Povo, área conhecida por conflitos entre grupos rivais.
Alguns casos envolvem tráfico internacional (Brasil-Bolívia), como o roubo de veículos e deportação de presos.
A DCORE (Delegacia de Combate às Organizações Criminosas) tem atuado fortemente nesses casos.
As autoridades seguem em busca dos foragidos, considerados de extrema periculosidade.