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Brasil

Nova espécie de dinossauro anão é descoberta no interior de São Paulo

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Esqueleto de dinossauro em exposição em Nova York (EUA)
ANGELA WEISS / AFP

‘Ibirania parva’, espécie de saurópode do grupo dos titanossauros, está entre as menores conhecidas até o momento

Os dinossauros saurópodes, herbívoros conhecidos como “pescoçudos”, estão entre os maiores animais que já habitaram a Terra. Algumas espécies podiam atingir mais de 30 metros de comprimento, mas outras foram identificadas por cientistas como dinossauros anões. É o caso do Ibirania parva, uma nova espécie de saurópode do grupo dos titanossauros que está entre as menores já conhecidas e foi encontrada em Ibirá, no interior de São Paulo. A descoberta foi publicada na quinta-feira (15), no periódico científico Ameghiniana.

Os vestígios do saurópode foram achados na Formação São José do Rio Preto, noroeste paulista, conhecida por abrigar fósseis de diferentes espécies, e a equipe envolvida no estudo contou com pesquisadores de universidades nacionais e internacionais. Comparando fósseis do Ibirania parva com os de seus parentes mais próximos, os pesquisadores descobriram que o nanico tinha características únicas, principalmente no que diz respeito à estrutura das vértebras, uma indicação de que poderia pertencer a uma espécie ainda não nomeada.

A nomenclatura escolhida é a junção de Ibirá com “ania”, que significa peregrino na língua grega, e “parva”, palavra em latim para “pequeno”. Considerando que Ibirá vem de “ybyrá”, a palavra tupi para “árvore”, o nome da nova espécie pode ser traduzido como “o pequeno peregrino das árvores”. A partir do material encontrado, foi possível estimar o tamanho do animal, que media entre 5 e 6 metros de comprimento.

Como entre os titanossauros existem muitas espécies de grande porte, os pesquisadores tentaram identificar se ele teria sido um dinossauro jovem ou se o seu tamanho diminuto era uma característica da espécie. A análise de amostras de tecido fossilizado revelou que, no momento de sua morte, o animal já era adulto e havia atingido seu tamanho final.

O resultado confirmou que se trata de um titanossauro anão, a primeira espécie anã documentada no continente americano, que viveu no fim do Período Cretáceo, há cerca de 80 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, o Ibiraniaparva acrescenta novas informações sobre a evolução e a ocorrência de nanismo em dinossauros. “O nanismo observado está associado à evolução de uma fauna endêmica em resposta a condições ambientais da Formação São José do Rio Preto, caracterizada por períodos prolongados de seca”, diz o estudo.

Geografia

Esse fenômeno significaria que, apesar de a maioria dos dinossauros anões ter sido encontrada em locais que correspondiam a ilhas pré-históricas, a existência do “pequeno andarilho das árvores” seria uma indicação de que a tendência ao nanismo pode ocorrer fora de regiões insulares, impulsionado por características ecológicas e geográficas do ambiente.

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Calendário define áreas em emergência ambiental por incêndio florestal

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A cada ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima publica um calendário que declara – por períodos – emergência ambiental em estados e regiões mais suscetíveis aos incêndios florestais. A estratégia possibilita o planejamento anual do Programa de Brigadas Federais do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a situação de emergência ambiental acontece quando um desastre natural ou uma falha humana cria uma ameaça ao meio ambiente ou à saúde pública. Nesses casos, é necessária a adoção de medidas para reverter essa condição.

Embora as ações sejam de responsabilidade compartilhada entre os entes federados, conforme prevê a Constituição, o Ibama mantém iniciativas preventivas – por meio do Prevfogo – alinhadas aos dados de monitoramento de incêndio e áreas de queimadas no país.

Brigadistas

O risco iminente já justifica a contratação de brigadistas para “atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”, conforme prevê a Lei 8.745/1993. Para cada período e região, o Ibama, contrata brigadas especializadas em biomas, com agentes indígenas, quilombolas e de comunidades que conheçam o território e possam contribuir de forma efetiva com as ações preventivas.

Confira na portaria publicada nesta segunda-feira (29), no Diário Oficial da União, os períodos e regiões que tiveram situação de emergência ambiental declarada no período de fevereiro de 2024 a abril de 2025.

Fonte: EBC GERAL

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INEP publica resultado da prova objetiva do Revalida 2024/1

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) publicou nesta sexta-feira, 26, os resultados da prova objetiva e as notas preliminares da parte discursiva do Revalida 2024/1.

A prova objetiva, que avalia os conhecimentos teóricos dos candidatos, teve seu resultado final divulgado, permitindo aos participantes uma análise mais precisa de seu desempenho. As notas provisórias da prova discursiva, que aborda questões práticas e casos clínicos também estão disponíveis.

O prazo para interposição de recursos em relação aos resultados divulgados se encerra em 2 de maio, oferecendo aos participantes a oportunidade de contestar possíveis equívocos ou inconsistências identificados em suas avaliações. Após esse período, o INEP analisará os recursos e divulgará o resultado final em 23 de maio, consolidando o processo de avaliação do Revalida 2024/1.

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Planos de saúde coletivo terão aumento de 14% em terceiro ano de alta

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De acordo o levantamento, o mercado tem sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023

Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O aumento médio foi de 15% no período entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.

De acordo com o levantamento, os reajustes se mantêm nesse patamar pelo terceiro ano seguido. Em 2023, a alta média nos preços de planos coletivos foi de 14,38%; em 2022, os reajustes oscilaram na casa de 11,54%.

Dados da ANS registram 50,9 milhões de beneficiários no mercado, com 88,6% deles nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios.

Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.

Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.

De acordo o levantamento, o mercado tem sido pressionado por aumentos de preços acima de 15% desde meados de 2023.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pressionam os números para cima, com reajustes na casa de 20% nos últimos meses.

A expectativa dos especialistas responsáveis pelo relatório é de que “as precificações mais agressivas continuem ocorrendo por pelo menos mais um ano no mercado de planos de saúde”.

Novo reajuste deve ser definido no mês de maio (Arte/R7)

Entre os fatores que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, com a retomada de atendimentos que haviam sido interrompidos durante a pandemia da Covid-19, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias.

O mercado de planos odontológico possui uma dinâmica distinta. Os aumentos de preços permanecem no nível de um dígito.

”As empresas que oferecem planos odontológicos juntamente com planos de saúde, como Hapvida, SULA e Amil, estão no limite superior dos aumentos de preços, enquanto a Odontoprev – que é uma operadora puramente de planos odontológicos – permanece no limite inferior”, diz outro trecho do documento.

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