No tempo da Brilhantina, kichute e saias pinçadas

A volta às origens é uma forma de novamente ter contato com a terra, com o povo e rever os antigos amigos e lembrar da distante infância que emerge de repente impregnada de tantas lembranças.

É impossível explicar todo este sentimento, pois as palavras não são suficientes. Apenas o coração sente e de repente quer sair pela boca tal e emoção contida e represada durante tantos anos. Só sabe isto quem já viveu e vive uma experiência assim, tão pessoal e tão tocante a ponto de provocar lágrimas e demorados soluços.

Edith Alves de Oliveira Cruz, nasceu em 1935 no antigo Seringal Carmem. Filha de um dos fundadores desta cidade de Brasiléia (Acre), mais conhecido pelo nome de Seu “Guló”. Foi professora da União por décadas, chegando a lecionar em Porto Paraguassu, na Escola Alberto Martan (Seringal são Francisco), onde hoje é atual cidade de Assis Brasil.

Em Brasileia atuou nas escolas Gustavo Armem Brust e Getúlio Vargas e, em Rio Branco, na Escola Serafim Salgado.

Neste final de semana, no espaço “Art Eventos”, localizado em Epitaciolândia – após estar ausente por décadas de sua terra natal, retornou as origens e realizou uma grandiosa festa de confraternização entre amigos de infância, familiares e famílias tradicionais da cidade: Famílias do “Seu Guló e Dona Roma, Vavá e Dona Eunice, Vanda e Leonardo Barbosa, Zé Meireles e Dona Nilza, Jacira e Zé Guariba, Galvão, Moraes, Aureni e filhos, além de amigos da Bolívia, do antigo “Bariri”, 3 Botequins, e de pessoas que construíram parte da história de nossa cidade.

Festa organizada por seus irmãos, regada por alegria, animação e muito humor. Contando ainda a participação especial do show dos músicos e amigos Clóvis e Lúcio Moraes, que fizeram parte do antigo grupo musical que embalou os casais nas noites dos finais de semana, Embalo 6 e Evandro nos Teclados.

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Publicado por
Alexandre Lima