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Acre

No Juruá Potencial agrícola da Aldeia Puyanawa impressiona presidente do BNDES

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Durante a sua visita à região do Juruá, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, esteve conversando com lideranças indígenas da Aldeia Puyanawa, em Mâncio Lima. Ele ouviu relatos de como a comunidade opera para realizar uma agricultura orgânica sem queimar e nem utilizar defensivos químicos.

Durante a sua visita à região do Juruá, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, esteve conversando com lideranças indígenas da Aldeia Puyanawa, em Mâncio Lima. Foto: Junior Aguiar/Secom

O cacique Joel Puyanawa fez um relato ao presidente do BNDES e aos seus diretores de como acontece a produção na comunidade.

“A sobrevivência do nosso povo é a agricultura. Quando chegamos da mata viemos para plantar mandioca, café e cortar seringueiras. Essa é uma herança boa que ensinou o nosso povo a trabalhar. Hoje nós conseguimos viver plantando. Desde 1997 que nós trabalhamos com agricultura mecanizada e isso tem sido um desafio porque saímos de uma cultura de desmatar, brocar e queimar. Essa transformação foi essencial para preservarmos a natureza”, narrou o cacique.

Presidente do BNDES ouviu relatos de como a comunidade opera para realizar uma agricultura orgânica sem queimar e nem utilizar defensivos químicos.Foto: Junior Aguiar/Secom

O líder Puyanawa revelou à comitiva do BNDES que Aldeia tem uma das maiores produções de farinha da região do Juruá.

“Hoje a gente consegue plantar e produzir com as nossas 16 casas de farinha da nossa comunidade. Para isso, contamos com as parcerias do governo do Acre e da Prefeitura de Mâncio Lima. Estamos plantando e produzindo de maneira orgânica cerca de oito mil sacas de farinha por ano que é a nossa principal renda. Mas queremos ampliar a nossa produção para cereais e legumes, mas para isso precisamos de investimentos para adubarmos a terra porque são áreas cansadas e não vamos desmatar a floresta. É com essa renda que as nossas famílias sobrevivem”, pontuou Joel.

Cacique solicitou ao presidente do BNDES financiamento para mudar o sistema de energia da aldeia para fontes renováveis. Foto: Junior Aguiar/Secom

O Cacique solicitou ao presidente do BNDES financiamento para mudar o sistema de energia da aldeia para fontes renováveis.

“Nós pagamos uma fortuna todos os anos de energia elétrica. O nosso grande sonho seria termos fontes de energia naturais para nos libertar dessa dependência energética. Isso seria um grande avanço para o nosso desenvolvimento social”, disse o cacique.

Joel ressaltou ainda que o turismo nos mais recentes anos se tornou uma outra fonte importante para a geração de renda aos moradores da Aldeia.

O líder Puyanawa revelou à comitiva do BNDES que Aldeia tem uma das maiores produções de farinha da região do Juruá. Foto: Junior Aguiar/Secom

“Nós mostramos a nossa cultura tradicional através de festivais. O mundo precisa conhecer a floresta, respirar esse o ar puro e conhecer as nossas medicinas. Todos os povos indígenas da Amazônia têm os seus mitos e conhecimentos. Isso é uma riqueza imensurável que pode ajudar a humanidade a fazer importantes transformações. A criação do nosso Festival Puyanawa nos possibilitou revivermos a nossa cultura tradicional”, resumiu o cacique.

Uma nova economia sustentável

Gustavo Montezano admitiu estar impressionado com a história do povo Puyanawa.

“Nós viemos ao Acre a convite do governador Gladson Cameli para ver a realidade dessa terra. Estou levando aqui da aldeia uma história muito bonita da sua retomada cultural. Aquela premissa de que o índio quer virar homem branco se inverteu porque, na verdade, os brancos que querem, nesse momento da humanidade, virar um pouco índios”, disse o presidente do BNDES.

Para o gestor do Banco, as referências culturais dos povos da floresta podem servir de espelho para as transformações planetária.

Gustavo Montezano admitiu estar impressionado com a história do povo Puyanawa. Foto: Junior Aguiar/Secom

“Essa história dos Puyanawa ilustra um momento mundial. Porque quando falamos de sustentabilidade e preservação ambiental isso só é possível com os povos preservando as suas histórias. É observando as lições do nosso passado que vamos saber como conduzir essa país da forma correta fazendo as mudanças necessárias. Ouvindo a história do povo Puyanawa para gerar renda para a aldeia a gente pensa que os desafios de vocês são os mesmos de qualquer empresário. Esse patrimônio ambiental da Amazônia está com uma oportunidade de ser valorizado como nunca foi. A maioria dos países do mundo queimaram as suas florestas. Então a comercialização dos créditos de carbono e das plantas medicinais são oportunidades verdadeiras de uma nova economia que está se desenhando no mundo”, refletiu Montezano.

 

 

Por: Nelson Liano 

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Acre

Defensora pública-geral destaca compromisso democrático na posse da nova Mesa Diretora da Aleac

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Durante a solenidade de posse da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para o biênio 2025-2026, realizada neste sábado (1º), a defensora pública-geral do Estado, Dra. Simone Santiago, ressaltou a importância do compromisso democrático e do diálogo entre as instituições.

Em seu discurso, ela parabenizou o deputado Nicolau Júnior (PP) pela eleição à presidência da Casa e saudou os demais membros da nova gestão. “Este momento reafirma o compromisso deste Poder com a Constituição Estadual e com a condução democrática dos trabalhos legislativos. Desejamos uma gestão profícua, pautada pelo diálogo, pela transparência e pelo compromisso com o povo acreano”, destacou Simone Santiago.

A defensora também enfatizou a importância da harmonia entre os poderes para garantir avanços em políticas públicas que beneficiem a população. “É uma honra participar desta solenidade e reforçar nosso compromisso com o fortalecimento das instituições e a promoção da justiça social”, finalizou.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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Acre

Ministério Público reafirma compromisso com diálogo e Justiça Social durante solenidade na Aleac

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Durante a Sessão Preparatória realizada na manhã deste sábado, 1º de fevereiro, que marcou o início da 3ª Sessão Legislativa da 16ª Legislatura e também a posse da nova Mesa Diretora da Aleac, com a condução do deputado Nicolau Júnior (Progressistas) à presidência, o Procurador-Geral de Justiça, Dr. Danilo Lovizaro, destacou a importância do diálogo entre os poderes e reafirmou o compromisso do Ministério Público com a democracia.

Durante seu discurso, ele ressaltou a relevância da Assembleia Legislativa na formulação de políticas públicas e no fortalecimento da governança estadual. “O Poder Legislativo desempenha um papel essencial na construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e atenta às necessidades do cidadão”, afirmou.

Lovizaro aproveitou a ocasião para reconhecer o trabalho do deputado Luiz Gonzaga à frente da Mesa Diretora e desejar sucesso ao novo presidente da Assembleia, Nicolau Júnior. O Procurador-Geral enfatizou que o Ministério Público manterá um “relacionamento institucional sempre muito respeitoso, cooperativo e voltado para o bem comum” com os parlamentares. Ele também elogiou a postura do governador Gladson Cameli, destacando a importância da harmonia entre Executivo, Legislativo e Ministério Público para garantir avanços na gestão pública.

Ao encerrar sua fala, o chefe do Ministério Público do Acre reforçou a necessidade de transparência e responsabilidade na condução do Legislativo. “Que esta nova gestão seja pautada pelo diálogo, pelo respeito às instituições e pela construção de políticas voltadas para o progresso e a justiça social”, declarou. O evento marcou o início dos trabalhos da nova composição da Assembleia Legislativa, evidenciando a busca por uma atuação conjunta entre os poderes em prol da sociedade acreana.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

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Acre

Gonzaga parabeniza MP/AC pelo projeto “TEA – Eles não estão sós”: “Levam dignidade a quem mais precisa”

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, visitou nesta sexta-feira (31) o Ministério Público do Acre (MP/AC), em Rio Branco, onde recebeu das mãos dos procuradores de Justiça Gilcely Evangelista e Francisco Maia o relatório de atividades sobre o projeto “TEA – eles não estão sós”, que trata sobre atendimentos a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado do Acre.

O objetivo do projeto é realizar um levantamento sobre o índice de diagnósticos de pessoas com TEA no estado, identificar e conhecer o grau de implementação de políticas públicas direcionadas a pessoas autistas, promovendo campanhas de esclarecimento e conscientização, além de oficinas destinadas a gestores estaduais e municipais.

Gonzaga, que tem como uma de suas bandeiras de mandato a defesa dos direitos e atendimento digno a pessoas com autismo, mostrou-se animado com o trabalho desenvolvido pelo MP/AC. O parlamentar aproveitou para parabenizar o MP/AC pela iniciativa.

“Esse é um trabalho muito importante do MP/AC, através da procuradora Gilcely, que tem chegado a lugares mais distantes e prestado ajuda amenizando o sofrimento das pessoas que mais ajudam. Quem mais sofre na busca por atendimento a crianças com autismo são os pais. Imagina então um projeto desse que tem chegado nas cidades isoladas e atedimento centenas de mães”, destacou o parlamentar.

O presidente da Aleac aproveitou para reforçar a parceria entre o Legislativo e o MP/AC na busca por melhoria para o povo acreano.

“A Aleac tem sido uma parceira nesse projeto, pois entendemos que atender as crianças o quanto antes é fundamental para tratarmos o autismo e estamos á disposição do MP/AC para novos projetos que contribuam para a vida do povo acreano. Trabalhar em conjunto com os demais poderes é importante para atendermos a socidade acreana”, finalizou Gonzaga.

A procuradora Gilcely Evangelista, responsável pelo projeto, destacou que o objetivo do MP/AC é fazer um diagnóstico da situação real da população com TEA para buscar implementação de políticas públicas.

“Esse é um projeto cujo objetivo é realizar em todo o estado um diagnóstico da situação real da população com TEA. Viajamos por todo o estado, visitando todos os municípios, para fazer esse diagnóstico para subsidiar a implementação de políticas públicas”, destacou a procuradora.

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