Na TV, Roberto Duarte afirma que o povo acreano repudia pesquisas “viciadas”.

Da Assessoria

O candidato Roberto Duarte, que disputa o Senado pela Coligação Produzir para Empregar, questionou a forma como foi conduzida a sabatina na TV Rio Branco, realizada na noite desta terça-feira (9). “Eu esperava um debate de ideias e propostas sobre o papel de um senador e os principais problemas do Acre. Mas, infelizmente, quiseram conduzir a sabatina para um jogo de interesse eleitoreiro”, disse..

Duarte afirmou que o debate foi “pouco republicano”, e que não teve oportunidade de detalhar suas propostas diante de insistentes interrupções dos debatedores sobre “pesquisas realizadas por institutos que, notoriamente, possuem contratos e negócios com o governo do Estado”. E completou: “nós sabemos que essas pesquisas são viciadas e não retratam a realidade do Acre e de nossa gente”, contrapôs o candidato.

A entrevista foi mediada pelo jornalista Archibaldo Antunes, que escreve para o Jornal Página 20, e teve como debatedores, Narciso Mendes, e o ex-deputado federal Osmir Lima, que atualmente é assessor especial do governador Tião Viana, além do colunista político Luis Carlos Moreira Jorge.

O candidato levantou críticas ao governo petista e defendeu o projeto de Bocalom. Duarte também foi questionado sobre a sua decisão em apoiar a presidenciável Marina Silva. “Apoio Marina por amor ao Acre. Existe uma atmosfera de mudança no Brasil e no Acre. A Marina e eu, por sermos de oposição, somos alternativas ao eleitor. O meu slogan de campanha é O Novo Pra Mudar”, argumentou ele, para quem a presidenciável acreana é um exemplo de superação e grandeza política.

Embora prejudicado, Roberto Duarte ainda falou das suas principais propostas, entre as quais a efetivação da Área de Livre Comércio (ALC) de Cruzeiro do Sul; a redução da maioridade penal para acabar com a sensação de impunidade, o direito de os jovens, acima de 16, de tirarem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH); a reforma e atualização do Código Penal para tornar as leis mais rígidas; a defesa dos princípios cristãos; a luta pela construção da ponte do Rio Madeira e a luta para expandir os investimentos da Suframa para o Estado do Acre.

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Publicado por
Alexandre Lima