O instrumento servirá como apoio às ações da Delegacia da Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e foi apresentado nesta quarta-feira, 23, na Sala de Situação e Gerenciamento de Crises da Sejusp.
O aplicativo tem o objetivo de ampliar o leque de proteção dessas mulheres num procedimento muito semelhante ao Botão da Vida, que ampara mulheres inseridas nas medidas previstas pela Lei Maria da Penha, sendo uma das principais conquistas na luta de proteção às mulheres vítimas da violência doméstica e familiar, sancionada em 7 de agosto de 2006.
O secretário de Segurança Pública, coronel José Américo Gaia, destaca que as forças de segurança estão empenhadas em diminuir os números de violência contra a mulher, dando uma resposta mais rápida às vítimas, que a qualquer momento em que se sentirem ameaçadas podem pedir ajuda e ser acompanhadas em tempo real pelas forças de segurança.
O coordenador em exercício do Centro de Comando e Controle (CICC) da Sejusp, tenente Francisco das Chagas da Silva Fonseca, explica que o aplicativo já está em execução, estando com uma ótima estabilidade, pronto para atender à mulher com medida protetiva: “Assim que acionado o botão do SOS, essa ocorrência é recepcionada pelo Centro de Atendimento e Despacho, onde é feito o registro da ocorrência e encaminhamento para o operador de despacho fazer o empenho da ocorrência para a viatura policial mais próxima do endereço solicitado pela mulher”.
A coordenadora da Deam, delegada Elenice Frezz, destaca que, no ano de 2022, a Delegacia da Mulher registrou 1176 inquéritos policiais, além de inúmeros outros atendimentos em que foram solicitadas apenas medidas protetivas, onde não eram gerados inquéritos policiais, mas que após a reinauguração da delegacia, com melhores condições de atendimento à vítima, foi registrada uma alta considerável na procura pelo serviço, em comparação ao ano anterior. Ela também destacou que o aplicativo Mulher Segura é mais uma ferramenta de amparo às vítimas de violência;
A violência contra a mulher configura qualquer ato físico, sexual, psicológico, patrimonial ou moral, sendo a motivação principal o simples fato de ser uma mulher. Para pedir ajuda e denunciar esse tipo de violência, ligue 190 e fale com a Patrulha Maria da Penha, ou no número 180, e fale com a Central de Atendimento à Mulher do Ministério das Mulheres.
O aplicativo pode ser baixado nas versões Android e iOS.